O texto proposto pelo Brasil rasga um acordo da diplomacia brasileira com grupos e organizações de mulheres, ao cortar a expressão "direitos reprodutivos", que dá a mulher a autonomia para decidir quando ter filhos. Havia uma promessa que a expressão seria mantida. No caso, pressão do Vaticano, pequeno enclave dentro da cidade de Roma, governado por um dos últimos "soldados" da juventude hitlerista, a quem chamam de Bento XVI.
Isso não tem nada a ver com os EUA, mas todo o resto tem. Há retrocessos inaceitáveis e os vetos tão saudados da presidente Dilma Roussef ao texto aprovado pelo Congresso do novo Código Florestal somem, no documento que o "país anfitrião" apresentou como proposta e aprovado.
Censura, ocupação de áreas para diminuir a intensidade das manifestações de protestos, falta de infraestrutura adequada para a Cúpula dos Povos e tratamento depreciativo da mídia de mercado aos movimentos populares daqui e de outros países.
Os avanços são obtidos nessa luta popular, nas ruas, enfrentando as dificuldades criadas pelos governos municipal, estadual e federal e nas deliberações de ampliar o leque dessas lutas.
Fora da Cúpula dos Povos e do seu entorno o que há são exercícios que garantem aos países ricos a primazia de tudo, tudo mesmo e aos países que estão ao redor dessas potências o "direito" de nem tugir e nem mugir diante do poder avassalador da chamada nova ordem mundial.
Segundo a mídia de mercado, o "ditador" cubano, Raul Castro está no Brasil. O governo de Dilma Roussef vai mandar 10 bilhões de dólares para ajudar bancos europeus a saírem da "crise".
Um relatório de organizações internacionais mostra que na Venezuela de Chaves diminui a desigualdade social e aumentam os benefícios da saúde pública. É o modelo cubano adotado pelo presidente daquele país.
Brasil e tropas da ONU no Haiti oprimem o povo daquele país, mantendo intocados os privilégios das elites, propiciaram até a volta de Baby Doc, o antigo ditador cruel e sanguinário segundo eles mesmos, enquanto médicos cubanos no país promovem saúde.
Marchamos de forma acelerada para um novo ciclo de país exportador de matérias primas, sem preocupação com tecnologias - privilégio das grandes potências - próprias e capazes de permitir um desenvolvimento econômico que gere riquezas comuns a todos os brasileiros, preserve o ambiente, ou gere propostas que o futuro possa ser menos sombrio e principalmente de independência e soberania.
Breve imensos desertos da submissão dos governos brasileiros - e outros evidente.
Na RIO + 20 caiu a máscara do governo Dilma, seja no conjunto de propostas, ações tanto quanto caiu a mascara de Lula na aliança com Paulo Maluf.
A foto do aperto de mãos do ex-presidente com o ex-governador pode ser tomada como a cara do governo, a cara do petismo. Ao lado a lata de lixo bem fechada com a história da presidente, do ex-presidente e do partido de ambos.
Antônio Patriota é, decididamente, cada vez mais Anthony Patriot.
Para as Nações Unidas o documento é um avanço. Para o movimento popular a ONU e as grandes potências, tanto quanto o governo brasileiro e dos países da União Européia estão jogando decisões importantes para o futuro e garantindo privilégios dos chamados intocáveis.
O Brasil vai a reboque dos EUA e os EUA puxam o mundo debaixo do terror político, econômico e militar.
O "ditador" cubano exporta médicos, saúde e não bombas.
É uma diferença fundamental.
Ah! Em breve a associação das Organizações GLOBO com grupos sionistas, livres, lépidos e tomando conta do Brasil.