Figuras de escol como o próprio Lott, Moreira Lima, Ladário Pereira Telles e milhares de outros militares excluídos das forças armadas pelos golpistas tentaram resistir ao que viria ser a maior carnificina da história do País.
E antes mesmo, em 1961, quando Machado Lopes reagiu à tentativa de impedir a posse de João Goulart, ao lado das forças legalistas do então governador do Rio Grande do Sul.
Os militares conseguiram numa brecha legal, um detalhe técnico, transformar documentos confidenciais que viriam a público agora, em documentos secretos por mais 15 anos. Há um nome para isso. Tentativa de manter a impunidade dos torturadores, é um ato covarde, não faz jus aos princípios que, em tese, norteiam uma força armada de qualquer país.
Celso Amorim foi sem favor algum um dos grandes chanceleres dentre todos os que ocuparam o cargo. É o atual ministro da Defesa. Para preservar seu caráter, sua postura de diplomata sério e digno, com história, deveria apresentar seu pedido de demissão à presidente da República e essa, anular a vergonhosa decisão que protege torturadores, assassinos, esconde a História, do contrário ambos jogam fora seus respectivos passados.
É o temor da Comissão da Verdade, o temor diante dos documentos e das revelações que começam a ser feitas sobre a barbárie que imperou durante o golpe e a ditadura, tanto quanto a cumplicidade de empresários, banqueiros, mídia de mercado e ostensiva participação e comando de força e potência estrangeira.
Não se escreve coragem com esse tipo de atitude e nem se pode pretender que a Nação seja defendida por quem se esconde atrás de tecnicismos jurídicos para evitar que seja tornada pública a infâmia cometida contra milhares de brasileiros levados ao cárcere por crime de opinião e resistência a um golpe militar.
Dizem que o presidente da República, no caso a presidente, é o comandante em chefe das forças armadas. Em tese. A decisão de tornar os documentos confidenciais em documentos secretos é a prova evidente - a não ser que o ato seja anulado - que essa patente de comandante em chefe tem limites, é relativa e que o tal poder moderador do qual falou o general Leônidas Silva, tem força maior e subterrânea no processo democrático que supostamente vivemos.
Processo, aliás, arrancado a fórceps pelos brasileiros nas praças e nas ruas.
Somos hoje um País escancarado ao domínio nazi/sionista de norte-americanos e o governo de Israel por conta da decisão do ex-presidente Lula de abrir nossos portos a Tel Aviv. A indústria bélica no Brasil é controlada por Israel, cada dia que passa nossa dependência tecnológica dos sionistas aumenta, o que vale dizer, perdemos nossa soberania e não vai custar muito teremos conflitos em toda a América do Sul num outro processo maior. O de controle da região pela organização terrorista ISRAEL/EUA/OTAN TERRORISMO "HUMANITÁRIO" S/A.
As privatizações do governo FHC que de maneira disfarçada permaneceram em alguns setores no governo Lula e permanecem no governo Dilma entregaram parte do solo e o subsolo brasileiro a grupos estrangeiros associados a bandidos como Daniel Dantas, Eike Batista, Carlos Cachoeira e outros tantos.
Não vejo defesa da nossa independência e nem vejo luta por manter a nossa soberania. Pelo contrário. Tropas brasileiras tomam conta do trânsito no Haiti, contam as incursões aéreas de Israel sobre o espaço do Líbano, na tal frota de vigilância para a paz no Oriente Médio.
O governo Lula e o governo Dilma acendem a seta para um lado e viram para outro.
A decisão do Ministério da Defesa garante a impunidade, joga a história no lixo.
Ou reagimos a essa forma de conduzir o País, de manter os brasileiros ignorantes de sua própria história - a mídia é cúmplice, porque foi cúmplice também da ditadura - ou breve estaremos todos andando em fila indiana ou lombarda ao sabor dos que de fato detêm o controle acionário do processo político e econômico no Brasil.
O que se decidiu foi manter a covardia impune.