José Neves, Aécio Serra tanto faz. São farinha do mesmo saco a diferi-los apenas o fato que o paulista é abstêmio, não fuma, não joga, não faz nada, enquanto Aécio faz tudo.
Produtos da linha "Collor". Como qualquer relógio nos dias atuais as peças são múltiplas, feitas em vários países, a montagem final fica a cargo da GLOBO e da mídia privada no Brasil, ou como a classifica o jornalista Paulo Henrique Amorim, do PIG - PARTIDO DA IMPRENSA GOLPISTA.
A direção não. É dos acionistas de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A. Bancos, grandes grupos empresariais (petróleo e armas principalmente) e latifúndio (no caso do Brasil). São pequenos acionistas do conglomerado, mas aqui, de grande importância para a "empresa maior". Seriam como que terceirizados, digamos assim, para algumas tarefas e, lógico, um baita lucro (gado, transgênico, trabalho escravo, um desmatamento sem tamanho, etc).
A sensação que a presidente causa é que pisou no freio. O início com uma voracidade televisiva impressionante e, de repente, nada.
O sintoma mais perigoso é que por trás de todo esse vácuo possa estar um claro sinal de um desafio, maior que aquele capaz de ser cumprido pela presidente - e neste momento o emaranhado de alianças, disputas pelo poder entre partidos aliados, todo esse dia do clube de amigos e inimigos cordiais de Brasília e adjacências, esteja esmagando Dilma, menor que a tarefa que lhe coube.
De tudo isso resta uma constatação pura e simples. As esperanças dos brasileiros - por mínimas que sejam - podem se voltar ao espetáculo do processo político/eleitoral para um desses tucanos e o Brasil despencar de vez no penhasco neoliberal.
As bocas ávidas da hienas tucanas já estão abertas e prontas a triturar e engolir o espólio de Lula.
Dilma não é capaz de nenhum grande salto e Lula está com uma bomba relógio sem hora marcada, logo, tanto pode ser daqui a cinco minutos, como daqui a um ou dois anos.
Nessa brincadeira toda perde o País, perdem os brasileiros.
O assanhamento precipitado de José Neves e Aécio Serra não é gratuito.
As chances do governo voltar a se fazer presente na cena política - a despeito de Palloci, Moreira Franco, Patriot, Jobim, etc - são poucas, pelo menos a curto prazo.
O carro chefe das lideranças políticas no Congresso e nos partidos ditos grandes é a reforma política. Um jeito de mudar sem mexer em nada, ficando tudo como está, mas garantindo o canto de cada Sarney da vida.
No domingo ouvi e vi o agente do Departamento de Estado William Waack, ora prestando serviços na GLOBO - braço do esquema - afirmar que o financiamento público de campanha acabaria com o debate político e transformaria os partidos em forças imóveis, vivendo em seus próprios guetos.
Prefere empresas elegendo e comprando deputados e senadores, prefeitos, vereadores, governadores, toda a turma.
É claro, afeta diretamente o faturamento da empresa onde trabalha. As grandes consultorias políticas, as empresas de marketing do ramo. Aí, o disco toca uma faixa e eles dizem que é outra, mudam para o lado "B".
Isso no tempo do long play. Com a tecnologia que dispõem nos dias atuais o caso do tal apartamento e dos lucros extraordinários do ministro chefe do Gabinete Civil foram só lembretes, pequenas pedras postas no caminho do presidente de fato, Antônio Palloci, especialista em concorrências públicas para fornecimento de molho de tomate, desde que contenham ervilhas.
O governo Dilma é um grande loteamento e a presidente não tem a menor idéia de onde começar a urbanizar, sanear, está imersa num desafio maior que ela. Passada a fase Ana Maria Braga, a etapa Dilma Roussef está murcha.
O cheiro de não sei de nada e nem sei para onde esse cavalo vai, só sei que estou montado, o freio ou o bridão não funcionam está jorrando até do STF - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - que volta a ser STF DANTAS INCORPORATION LTD, no episódio do "erro" cometido pela Secretaria. O processo de Cesare Battisti foi parar nas mãos do ministro Marco Aurélio Mello quando era para ter ido às mãos de Joaquim Barbosa e aí deu tempo de Gilmar Mendes voltar correndo dos EUA e negar o pedido de liberdade para Battisti.
Prefere que seus pares se manifestem. Putz! Isso me lembra minha infância. O cavalo desembestou em Lambari, MG. Deve ser duro ser par de Gilmar Mendes. Ou às vezes nem tanto. Tem quem goste.
Em meio a essa ressurreição de vampiros (Serra e Aécio), surge Pelé, o que segundo o deputado federal Romário "seria um gênio completo se fosse mudo". Pelé em visita ao Chile, tudo pago por um banco espanhol, fez críticas ao atraso das obras para a Copa do Mundo de 2014 e falou em vexame para o Brasil.
Pior que tudo isso só as melancias que explodem na China. Fazendeiros de uma região do país, produtores de melancias, estão bestas com as explosões das ditas frutas. Segundo a Televisão Central da China o uso excessivo de um produto químico que ajuda a fruta a crescer mais rápido e mais, seria a causa.
Segundo outros, como as sementes foram importadas do Japão, um ato de sabotagem japonesa.
Não conseguiram explicar o motivo de milhares de melancias terem explodido.
Leva Pelé lá. O banco patrocina. O extraordinário jogador de futebol, mas o tal do "o povo não está preparado", ex-ministro dos Esportes do governo FHC (saiu pela porta dos fundos, imerso em denúncias de corrupção), com certeza vai encontrar uma explicação para as melancias explosivas e juntar as pontas do fenômeno. Como as melancias chinesas influem na Copa do Mundo no Brasil, em 2014.
Faz o anúncio do fato ao lado de José Neves e Aécio Serra, com retrato imenso de FHC ao fundo, em forma de painel. E uma grande cruz da OPUS DEI com Alckimin e o estilo FIESP/DASLU, longe das "pessoas diferenciadas".
Pelé ainda acaba conselheiro no governo Kassab. O dos mortos vivos.