ELEIÇÕES E BAIXARIA – O GURU INDIANO DE ARRUDA SERRA

Por seu caráter hipocondríaco, definido pelo candidato Plínio de Arruda Sampaio, o candidato tucano José Arruda Serra parece ser de fato um antigo LP arranhado. Só fala de saúde e como se fosse o inventor da saúde pública. Fora isso não tem proposta alguma.

Só baixaria. E muito menos para a saúde.

O site IG revelou que não foram falhas técnicas e nem hackers que tiraram do ar o site do candidato. Uma estratégia do “guru da internet”, o indiano Ravi Singh. Pretendia com o golpe, foi um golpe lógico, atrair a atenção de internautas, gerar um fato político sugerindo perseguição contra o candidato e assim um clima favorável a uma eventual reação diante dos números desmilinguidos que as pesquisas exibem. Isso em relação a Serra.

O “guru”, segundo o IG foi contratado por um milhão de dólares, uma fonte tucana diz que por muito menos. Não importa, ao afirmar que “por muito menos”, admite o golpe.


A notícia está em

http://colunistas.ig.com.br/poderonline/tag/ravi-singh/

Arruda Serra carrega dois pesos capazes de afundar qualquer Titanic versão 2010. O primeiro ele próprio. O segundo o fato de ser tucano. São duas tragédias a um tempo só.

Ou a REDE GLOBO inventa um trem qualquer para salvar o candidato, ou a eleição de fato se decide no primeiro turno.

O volume de mails que circula na rede mundial de computadores atribuindo toda a sorte de crimes a candidata Dilma Roussef é outra mostra da capacidade tucana de não ter idéias que não sejam baixarias.

Arruda Serra tem criticado Lula por conta de uma “república sindical”. Segundo o candidato o presidente “aparelhou” o Estado com dirigentes sindicais e estamos vivendo a tal república.

Em 1964, presidente da UNE – União Nacional dos Estudantes – José Arruda Serra subiu ao palanque do comício de 13 de março, no Rio, para defender o então presidente João Goulart da acusação de estar pretendendo implantar uma “república sindical”.

Hoje, em campanha, reuniu-se com militares no Clube de Oficiais da Aeronáutica e denunciou a tal “república sindical”.

É outra característica de sua campanha. Está trazendo de volta os sobreviventes das cavernas golpistas de 64 e reintroduzindo-os na cena política através desse tipo de atividade, baixaria (são especialistas).

O próprio FHC deu um chilique ao saber que José Arruda Serra estava pretendendo, agora ser apenas “Zé”. “Não tem que ser Zé coisa nenhuma, Serra é Serra e pronto”.

FHC tem a pretensão de ser o bote salva vidas do transatlântico norte-americano que carrega o candidato Arruda Serra, mas sabe que está furado e não tem como salvar nem a si próprio, à medida que a História é impiedosa porque é justa.

Desnuda farsas e farsantes.

A rigor temos quatro candidatos com propostas concretas e claras na disputa pela presidência da República. Dilma Roussef e a versão do “capitalismo a brasileira”, Plínio de Arruda Sampaio, Ivan Pinheiro e José Maria, respectivamente PT, PSOL, PCB e PSTU.

Arruda Serra é investimento do capital internacional na retomada do processo de recolonização do Brasil, implementado a todo vapor no governo FHC.

Não é nada além disso.

A contratação de um guru indiano soa como busca desesperada e desatinada de fatos políticos – baixarias – na tentativa de sobreviver.

Já tentou de tudo. Começou com uma ligeira adaptação do slogan de Barack Obama. O “Yes, we cant”, virou “nós podemos mais”. Nunca explicou o que era ou é esse mais. Num dado momento se disse continuação de Lula, tentou virar Zé e noutro movimento acabou crítico acérrimo do governo Lula.

Como IBOPE e DATA FOLHA não tiveram como esconder os dados reais em termos de intenção de votos do eleitorado do País, a saída vai ser convocar a GLOBO para dossiês, caravanas da cidadania, essas fajutices da REDE quando quer ludibriar e enganar os brasileiros.

E levando em conta, lógico, que FOLHA DE SÃO PAULO e VEJA não deram conta do recado. Bem que tentaram.

Os últimos trinta dias de campanha eleitoral serão apenas repetição das tentativas do candidato tucano de salvar-se de uma derrota que o alije definitivamente da vida pública. Vai ser difícil até ser eleito vereador em São Paulo. Dizem que pretende voltar à Prefeitura. Gilberto Kassab, invenção de Arruda Serra, foi vaiado em comício na cidade que governa, a própria capital, São Paulo.

É por aí que as coisas vão correr. GLOBO e tentativas alucinadas de levar a disputa para o segundo turno (fizeram isso em 2006 com um falso dossiê, omitiram inclusive a queda do avião da GOL para não atrapalhar a “repercussão” da denúncia).

É deplorável uma campanha presidencial nesses termos.

Lembra Roberto Campos aconselhando Paulo Maluf (aprendiz de Arruda Serra) a investir cem milhões na campanha presidencial de 1964 (eleições indiretas), assegurando que em quatro anos o retorno seria de um bilhão, isso de dólares.

Pobre guru indiano, vale um milhão de dólares. Um por cento do investimento de Paulo Maluf.

E a manobra fracassou. É mais um troféu ridículo que Arruda Serra guarda para si e seu tucanato.

Não significa que as eleições estejam decididas. Como dizia Bias Fortes, “de cabeça de juiz, urna e bunda de criança nunca se sabe o que vai sair”. Num tempo, evidente, em que não havia pesquisas. Nem urna eletrônica.

É só esperar. A GLOBO vai tentar de tudo, um daqueles mega guindastes para colocar Arruda Serra de pé.

O pior de tudo isso é a volta das assombrações que viviam escondidas na auto-anistia e nos porões ainda encobertos da ditadura militar.

O que tem de “Drácula” assombrando o tal patriotismo canalha não está no gibi. Ressuscitaram até aquele negócio de olhar debaixo da cama para ver se tem algum comunista prejudicando a família brasileira e, óbvio, os “negócios”.

 

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