O procurador De Grandis,  célebre por ter favorecido Daniel Dantas nas investigações do delegado  Protógenes Queiroz, denunciou os responsáveis pelos escândalos de propinas a  governadores (Alckmin e Serra), secretários e servidores públicos, depois da  prescrição dos crimes.
  É o que de um modo geral  se chama de “um artista”. Devia mudar de nome. De Pequenos.
  A corrupção tucana,  mensalão que comprou o segundo mandato de FHC – golpe branco – vai para o  Tribunal de Justiça de Minas, onde a maioria dos desembargadores está na bolsa  de Andréa Neves. A irmã de Aécio seria a presidente da República de fato, se o  senador viesse a ser eleito.
  O que não quer dizer que  não possa ser eleito. Todo o jogo mais baixo e sujo será feito pela mídia e  todo o complexo corrupto que apoia o mineiro será tentado no afã de derrotar  Dilma Roussef.
  O pastel Eduardo Azeredo  vai ficar impune. Perde o mandato de deputado federal, mas fica impune.
  De Pequenos, que alguns  ainda insistem em chamar de De Grandis, é o retrato do Ministério Público de um  modo geral. Aparelhado nos oito anos de FHC, com procuradores gerais submissos  aos interesses tucanos, tem se constituído exatamente no contrário daquilo que  fala a lei. Fiscal da própria lei.
  A isso se acresce boa  parte do Judiciário, sobretudo nas cortes supremas e a juízes como o de  Execuções Criminais da Vara de Brasília, no caso do ex-ministro José Dirceu e  do ex-deputado José Genoíno.
  É expressivo o número de  procuradores no bolso do tucanato. No bolso dos caras.
  É um equívoco sério achar  que reformas serão suficientes para mudar esse estado de coisas. A Constituição  de 1988 já foi rasgada de maneira tal que hoje é objeto de decoração e apenas  uma lembrança de tempos em que o brasileiro imaginava que o País sairia do  berço esplêndido.
  Em matéria de corrupção é  padrão primeiro mundo e o procurador De Pequenos é um exemplo pronto e acabado,  à luz do dia, de como deixar impunes os bandidos do PSDB e do DEM, sem falar  nas pequenas legendas, o PPS do trêfego Roberto Freire.
  O escândalo do metrô  paulista supera de longe qualquer outro em toda a historia recente da corrupção  no Brasil. É possível, talvez, que haja um empate com o PROER de FHC, as  propinas das privatizações e todo o processo de venda do País nos anos tucanos.
  São Paulo é um exemplo  clássico dessa situação e De Pequenos atua em São Paulo.
  Alckmin é candidato à  reeleição, Serra a deputado federal, Roberto Freire a deputado federal e para a  mídia não existem fatos que possam incriminar esses notórios corruptos, pois  haverá sempre um De Pequenos pronto para denunciar os crimes depois de  prescritos.
  Um jovem está preso por  ter tentado roubar três livros que lhe faltavam na escola.
  Eleições são um  instrumento para que se possa avançar no processo de conscientização e formação  do movimento popular, da classe trabalhadora em busca não de reformas, mas de  mudanças estruturais e do próprio modelo político e econômico.
  Para Pelé, no entanto, a  morte de um trabalhador na obra do Itaquerão, a chamada Arena Corinthians, “é  normal”. Ou, “o dinheiro da corrupção volta com o turismo que copa vai  proporcionar”.
  É um gênio da boçalidade.
  O inquérito sobre o fato  deve acabar nas mãos de De Pequenos
  E vida que segue com  Joaquim Barbosa pontificando como sacerdote maior da lei e a garantia de  impunidade para os amigos.
  De Pequenos está lá para  isso. Servir aos seus senhores. No bolso dos caras.
  Qualquer problema é só  chamar a jornalista Eliane Catanhede que ela arruma um emaranhado de argumentos  confusos e de má fé, para explicar o inexplicável.

  




























