A decisão de comprar caças suecos para dotar a FAB (Força Aérea Brasileira) de equipamentos capazes de assegurar a soberania nacional e a integridade de nosso território chega doze anos depois do início do processo, ainda no governo FHC e o que parece um tapa nos EUA, é apenas um tapinha de submissão, já que a preferência manifesta dos pilotos da Aeronáutica era pelos SU da Rússia, o mais avançado avião de caça da história.
Segundo o governo brasileiro os suecos transferirão tecnologia e vão construir uma fábrica de asas no Brasil, para um avião nunca testado em combate, monomotor ao contrário dos outros concorrentes, com desenho da década de 70 do século passado e de uma empresa da qual a General Motors é uma das sócias.
Teríamos o nosso caça, não importa se inferior num primeiro momento, se FHC não tivesse privatizado a EMBRAER e Lula e Dilma não tivessem se omitido num eventual processo de reestatização da empresa brasileira (hoje sob controle dos EUA e de Israel, com tênues participações brasileiras, ainda que pareçam robustas).
Em termos de Defesa somos bem mais que um País manco. Somos um País espionado, não temos o controle da Amazônia, estamos começando a perder o controle do Sul com o golpe no Paraguai e bases norte-americanas naquele País (o troco da guerra sem razão montada pelos ingleses), ENGESA e IMBEL foram para o brejo e a indústria bélica brasileira é hoje controlada por grupos sionistas, no milagre da separação das águas, o tratado de livre comércio firmado por Brasil e Israel no equilibrismo de Lula.
O argumento que uma nova concorrência poderia atrasar mais ainda o processo é ridículo. Bastava o Brasil, através de seu governo, optar pelos SU da Rússia que também se propôs a transferir tecnologia e construir fábricas aqui.
Dilma preferiu ficar bem os EUA, aparentando estar dando lições em Obama, tal e qual no caso Snowden, onde o ser humano vale menos que esse ficar bem com Obama.
No condomínio que vai sendo construído na repartição do Brasil, entra de sola a Suécia, que já era detentora de pequenas porções e agora se avulta ao lado de EUA e Israel.
Joga-se para escanteio a França e seu medíocre presidente.
Dos países chamados BRICS, o suposto bloco de reação ao império sionista/norte americano, Brasil e África do Sul somos os únicos que aceitamos o processo de recolonização.
No mundo, até o Paquistão vende armas nucleares para a Arábia Saudita, numa prévia de uma inevitável explosão no Oriente Médio. Acabar com a independência da Síria, como fizeram com a Líbia e extinguir o Irã, aumentando o genocídio contra palestinos.
Gaza alagada e cercada.
Vamos lá defendê-los com nossos aviões suecos da década de 70.
E isso depois de 2023 quando os vinte primeiros estarão entregues.
Engataram marcha a ré no governo de Dilma. Uma espécie de abrigo para derrotados, onde até Biel Rocha pode virar ministro (antigo aliado do ex-prefeito Alberto Bejani, aquele que apareceu no JORNAL NACIONAL recebendo propina).
Pelo jeito, breve Kátia Abreu ministra da Agricultura e Edir Macedo ministro da Justiça.
Deixamos de lado o único caminho onde o gigante de fato estaria desperto e caminhando, a integração latino-americana.
Somos parte da Grande Colômbia, onde Zezé Perrela ainda acaba Superintendente da Polícia Federal, nos grandes acordos para a reeleição.