Para isso armou uma nova proclamação da República, desembainhou a espada e cortou cabeças, jogando a história do STF (Supremo Tribunal Federal) no lixo. Duvido que tenha coragem de olhar o ministro Levandowsky nos olhos, cara a cara. Boa parte dos demais é servil ao presidente, ou o teme, caso da ministra Rosa Weber que “não tenho prova cabal contra Dirceu, mas a literatura jurídica e permite condená-lo”. Vai para casa dona, passou da hora de aposentar.
O que Joaquim Barbosa e seus parceiros, GRUPO GLOBO e tucanos não contavam é com a reação de importantes setores da sociedade, caso da OAB – ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - e da Associação dos Magistrados Brasil. Ou seja, em tese, os seus subordinados.
A GLOBO começa a pular fora do barco da insanidade, a nau do insensato e os tucanos se preocupam com as exigências de investigação, e todos os procedimentos dos casos do metrô de São Paulo (envolve Mário Covas, Geraldo Alckmin, José Serra e o Instituto Fernando Henrique Cardoso), sem falar no mensalão mineiro da ridícula e medíocre figura de Eduardo Azeredo, um deputado que anda de joelhos dentro do seu próprio partido.
A amoralidade de Joaquim Barbosa, no entanto, é intocável, lembra Al Capone se imaginando superior a tudo e todos. Enxovalha o Judiciário.
O alvo neste momento é José Genoíno. O bom senso manda que o parlamentar cumpra sua pena em prisão domiciliar. Os médicos que o examinaram, padrão Harry Shibata os indicados por Joaquim Barbosa, se contradizem quando afirmam que o deputado sofre de cardiopatia, necessita de medicação constante, deve evitar sal e principalmente estresse.
O absoluto fracasso do sistema carcerário brasileiro recomenda que um condenado nesse tipo de situação cumpra prisão domiciliar, ainda mais se não tem alta periculosidade ou oferece riscos à sociedade. Seria ridículo imagina que Genoíno é um preso de alta periculosidade ou oferece riscos à sociedade. Joaquim vai para que Perón enunciava – “o ridículo não tem volta”.
Já tucanos trazem a amoralidade na genética, Além dos contatos de FHC com Joaquim Barbosa, ora diretos, ora via Gilmar Mendes (bandido com lugar no STF), forjaram um site com denúncias contra a ministra chefe da Casa Civil, Gleise Hoffmann, adversária do corrupto Beto Richa, atual governador do estado do Paraná e que vai concorrer com Gleisi.
José Gilberto Maciel, jornalista da Agência Estadual de Notícias, era o responsável pelas falsas denúncias e pelo perfil falso, os IPS dos computadores pertencem ao governo Beto Richa.
De tudo isso o que se infere, somando a bancada evangélica, os ruralistas e o projeto de poder da direita, é que estamos sob grave ameaça de uma das disputas eleitorais de mais baixo nível de nossa história em todos os tempos e reféns de um insano como Joaquim Barbosa e uma ministra presidente do TSE que, em total desconhecimento da função que exerce, afirma que o voto impresso é inconstitucional pois permitiria identificar o eleitor. Parece desculpa de bêbado quando chega em casa e encontra o rolo de macarrão da mulher à sua espera. O sistema eleitoral brasileiro é no todo e por tudo propício a fraude. O voto impresso seria o recurso a impedi-la, mas é a última preocupação do TSE – Tribunal Superior Eleitoral.
Estamos diante de um jogo em que como nas antigas peladas de futebol, valia tudo, menos tirar sangue. Neste não, vale tirar o sangue também, é regido pela amoralidade dessas e outras figuras.
Como Zezé Perrela, senador que assumiu com a morte de Itamar Franco e ia levando o presente de Natal de Aécio Neves em seu helicóptero feito de pó.