Segundo o ínclito cidadão Carlos Cachoeira, entre outras expressões,, falou em “coração ardente” segundo ele sua mulher foi tratada com honras enquanto esteve presente e destratada de forma vergonhosa quando se retirou.
É o país em que o presidente do Supremo Tribunal Federal compra um apartamento de quarto e sala em Miami e esconde provas no caso do “mensalão”, já conhecido como “mentirão”, segundo a excelente Hildegard Angel.
Ficomo pensando como será o inventário de Roberto Civita, onde Cachoeira,era desde senhor absoluto até capitão do mato. Absorvia todas as funções de comando.
Há uns vinte anos atrás era raro o cidadão bem informado citar mais que três nomes de ministros do Supremo Tribunal Federal. Hoje conhece quase todos. Na história do Brasil em momento algum o STF foi tão ridicularizado e desmoralizado como nos dias atuais.
Um ministro como Gilmar Mendes, além dos habeas corpus a Daniel Dantas, consegue empréstimos milionários para salvar seu instituto de direito, na prática uma organização para lavagem de dinheiro. Fica do mesmo tamanho, todo mundo sabe, mas ninguém se atreve a investigar.
Esconder provas como no caso do “mensalão” é um crime sem tamanho e transforma o processo numa farsa gigante, que reflete a luta pelo poder no Brasil, e mostra a falência do arremedo de democracia que temos.
A edição de VEJA desta semana é um escárnio, uma tentativa desesperada de virar o jogo e tentar confundir a opinião pública e criar fatos que não existem no afã de salvar os anéis de todo o jogo corrupto que permeou o julgamento do “mentirão”.
No meio de tudo isso a queda da popularidade de Dilma Roussef. Não é o crescimento de outros candidatos é apenas a incompetência da presidente, que é incapaz de olhar para o preço do tomate, mas é saudada pelos latifundiários enquanto índios e camponeses sem terra são massacrados.
Não existe alternativa que não seja a luta popular contra o modelo, o sistema e na terça-feira mesmo a PM de São Paulo prendeu 80 estudantes que protestavam contra o aumento do preço das tarifas de ônibus. E prendia com a costumeira “delicadeza”.
E Estado está falido e as perspectivas são as piores possíveis.
Em cima disso a mídia lixo, lixo mídia deita e rola e é por aí que a popularidade de D. Dilma vai para o brejo.