Vitima da crueldade humana, seqüestrada, espancada e morta em pleno vigor de sua existência. Aninha estava administrando o estacionamento de sua propriedade em frente ao Colégio Luiz Reid. Viúva do conhecido patologista clínico Jair Picanço Siqueira, Ana Luiza era uma pessoa alegre, feliz e não se importava com a herança recebida. Mantinha uma vida simples, herdada de sua mãe Heleosina Matoso que era uma das mais antigas funcionárias da prefeitura.
Aninha estudou em colégios públicos. Formou-se em pedagogia mais vivia para o lar. Preocupada com o futuro de sua filha ela jamais podia imaginar que a violência que cresce na cidade pudesse abater-se sobre sua família. Morava na residência da família dos Pincanços Siqueiras sem se importar com o que viria acontecer.
Seqüestrada, torturada e morta este vulto de nossa história é mais uma vítima da sanha avassaladora dos criminosos que vivem na região.