MANUEL BARBOSA FILHO
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Mesmo considerando as questões levantadas nos artigos anteriores, a esperança ainda não morreu. Surge o despontar de uma nova mentalidade no âmbito das universidades públicas brasileiras. A consciência jovem de muitos estudantes, aliada ao trabalho honesto de muitos professores, funcionários e seus escritores, poderão redimir a Universidade Federal da Paraíba, por exemplo, em sua totalidade. Poder-se-á, neste nível de idéias, começar pela expansão da Extensão Universitária no Estado contra sua alienação.
Fazendo-se um diagnóstico, não muito aprofundado, ver-se que a editora, a TV, rádio e o jornal universitários da UFPB por exemplo, são o ponto mais sensível para se melhorar o trabalho de divulgação e extensão do produto científico da universidade na sociedade e, paralelamente, a tomada da consciência de todo o Estado e do país, em defesa do patrimônio cultural do povo paraibano e brasileiro, consubstanciado na universidade, ameaçada pelo neocolonialismo cultural, materializado pelo Projeto de Parceria Público-Privada, (PPP) do atual governo entreguista.
Assim, a Editora Universitária, historicamente tem sido o centro capital , polarizador e distribuidor da produção científica da UFPB , não só no Estado, mas no Brasil e no exterior. Mesmo frente às adversidades do modelo econômico excludente sucateando a universidade pública, a editora foi, é e será o fulcro de resistência ao furacão privatista da economia de mercado colonizadora; principalmente agora coadjuvada pela TV, o rádio e o Jornal universitários, nomeados Pólo Multimídia.
M. Barbosa Filho
Professor Titular Aposentado da UFPB , autor de :
• Introducción a la Investigación, lançado em Cuba
• Introdução à Pesquisa, Métodos, técnicas e instrumentos
• A Globalização da Miséria na América Latina
• Projeto de Pesquisa, Teoria e Prática
• Impacto da Extensão Rural
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