Um berçário de vidas marinhas, aves e plantas e que há décadas foi fonte de renda de pescadores artesanais macaenses. Hoje, a Lagoa de Imboassica, um dos mais belos cartões postais de Macaé e inspiração dos poetas da terra, pede socorro. Conseqüência do crescimento urbano através de ocupações irregulares a sua margem e responsável pela imensa descarga de esgoto in natura em seu espelho d’água.

O mais irônico nesta história é que essas ocupações foram transformadas em condomínios e loteamentos de classe média alta e que continuam crescendo. Para aqueles que dela dependiam para sobreviver, ou seja, os pescadores, resta chorar ao ver a morte da lagoa. Peixes, crustáceos, aves e plantas estão sendo envenenados por uma lama orgânica e venenosa que se forma ao fundo e comprometendo o oxigênio da água.
Ainda há tempo de salvar esse patrimônio ecológico. O que falta é interesse por parte do poder público em por em prática ações sugeridas através de pesquisas desenvolvidas por cientistas, que disponibilizam seu trabalho.

Aqueles que desconhecem o índice de poluição, mas apreciam sua beleza, ainda tentam desfrutar de sua praia em dias de lazer. Prova de que ela ainda é um grande atrativo turístico e com possibilidades de ser explorado de diversas formas, sem haver degradação.
No governo municipal anterior, um grande projeto foi apresentado à população, onde a Lagoa de Imboassica seria transformada em um dos mais belos e estruturados pontos turísticos da cidade, com decks de madeira no entorno de sua margem, área de lazer para esportes e para shows, quiosques ecologicamente estruturados, além da exploração de esportes náuticos e do fim do lançamento do esgoto em suas águas.

O projeto que encheu de esperança os macaenses foi para a gaveta e a esperança de que algo seja feito ainda existe. Isso acontece através de manifestações e ações de órgãos e moradores que, sensibilizados com a questão, pressionam o poder público para tomem ações imediatas.

 

Quer desfrutar algumas das riquezas turísticas de Macaé? Como a cidade é conhecida por “Princesinha do Atlântico”, deixar de falar de suas praias é um crime. E do contrário que se divulgam por aí, a cidade não tem apenas a Praia dos Cavaleiros como um grande atrativo marítimo, pois coladinha a ela tem a Praia do Pecado, tão bela e paradisíaca quanto a outra.

Apesar de o público freqüentador ser em maioria a tribo de surfistas, essa praia vem se destacando como atrativo, principalmente após as obras de sua orla, que a deixou com um ar mais charmoso e irresistível para quem busca um lazer de qualidade aliado com a exuberância da natureza.

Mesmo com a atual urbanização, a praia ainda reserva sua restinga, respeitada e monitorada por órgãos ambientais e pelos próprios freqüentadores, que fazem questão de fiscalizar e preservar o ambiente.

Mas o que você encontra no Pecado? Águas de intenso verde-mar, ondas ideais para a prática do surf ou kitesurf, quiosques com produtos de excelente qualidade, além da rede hoteleira que vem se expandindo no local. Além disso, a tranqüilidade e organização reinam, o que vem atraindo principalmente aqueles que buscam o lazer em família.

Depois da chegada da Petrobras em Macaé na década de 70, o município tornou-se referência nacional na indústria do petróleo. Até tiveram a crueldade de substituir o seu apelido carinhoso de “Princesinha do Atlântico”, dado pela sua população, para “Capital do Petróleo”.

Mas infelizmente isto é a realidade. A pacata cidade, onde os rostos eram conhecidos, praias praticamente desertas e paradisíacas, cheiro de terra e da Mata Atlântica presente, transformou-se numa pequena metrópole, com a presença de pessoas de vários estados e países, ruas tomadas de veículos poluentes, grandes empresas, além da violência que assombra a todos.

Mas apesar de todo esse impacto que tirou a serenidade do município interiorano, a cidade ainda luta para preservar as características naturais, sua história e beleza natural. Macaé não é só indústria, apesar de lá fora a maior parte das pessoas desconhecerem o que esta cidade fabulosa tem a oferecer em termos de turismo.

Além da famosa Praia dos Cavaleiros, a mais freqüentada atualmente e da Imbetiba, point daqueles que desfrutavam sua beleza antes da década de 80, Macaé possui diversas atrações turísticas, ainda não muito divulgadas pela mídia. Mas alguns órgãos públicos estão acordando para esta realidade, com vista de que o petróleo, um bem não-renovável, um dia acabará e, Macaé precisará de algo para continuar fortalecendo sua economia.

A cidade possui divinas praias, como a Praia Campista, freqüentada principalmente por aqueles que apreciam a pesca esportiva de linha e, a Praia do Pecado, palco do espetáculo de manobras de surfistas de todo país e do mundo. Tem ainda o Arquipélago de Sant'Anna, formado por três belíssimas ilhas e que em breve poderá ser explorado turisticamente e o Forte Marechal Hermes, que reserva em seu espaço incríveis histórias desta cidade.

Uma das atrações turísticas que vem se despontando é a região serrana. Quem não conhece se encanta com o tamanho de sua beleza. Contar o número de cachoeiras e nascentes é praticamente impossível. Algumas nem mesmo receberam a presença do homem. Glicério, Serra da Cruz, Frade, Sana, Cachoeiros de Macaé (Bicuda Grande e Pequena), distritos e lugarejos onde os turistas encontram uma diversidade de atrações, que vai de esportes radicais para quem procura aventura, à tranqüilidade do interior que pode ser desfrutada em fazendas e cachoeiras.

Mas para que tudo isso venha se tornar conhecido e valorizado mundialmente, além poder público, a própria população deve dá uma atenção especial, respeitando o meio ambiente e desfrutando de forma consciente aquilo que lhe pertence. Se a própria população desvaloriza sua maior riqueza, de fato quem vir de fora fará o mesmo.

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