ETERNAMENTE PARIS

. Aqui estou eu com Sílvia Chiozzo, no alto do Musée D´orsay . Cumprimente os pássaros e olhe o espetáculo do Louvre do outro lado do Sena, o Louvre foi feito para ser visto em um mês... mas as pessoas insistem em visitá-lo em um só dia...

. A Saint Chapelle é uma igreja medieval que fica atrás do Palais de justice , que vc sempre pode visitar. Diferente de qualquer outra igreja ela parece estar no ar, cercada por seus enormes vitrais. No chão, a coroa e a flor de lís.

. A Casa do Corcunda :Tenho uma prima, a Zilcy , que chamava a Notre Dame de “ a casa do corcunda” , pois era lá que o hunkback se escondia, por entre as gárgulas, amando de longe a cigana esmeralda. Lembro de imagens vistas quando criança de Charles Laughton fazendo o papel do corcunda... A Catedral de Notre-Dame de Paris é uma das mais antigas catedrais francesas em estilo gótico. Iniciada sua construção no ano de 1163. inicialmente foi uma igreja sem bancos como vemos nos nossos dias, era usada para rituais, danças e até para a coroação de Napoleão que se auto coroou Imperador da França.

Essa foto é vencedora de prêmios e me foi presenteada pelo artista TARANTO , casado

Com Ramona, amiga que estudou na Sorbonne e filha da musicista e pianista Ana Maria Brandão, que me escreve de Montparnasse, direto da cidade luz!

. Meus amigos: Sílvia e Flavio me obrigaram a subir o Arco do Triunfo , que a gente acha tão charmoso visto da Place Charles de Gaulle. Voce primeiro tem que atravesssar um subterrâneo para chegar no arco, deonde se avista as 12 avenidas maiores de Paris.

. Me convenceram de que havia um elevador, mas este estava desligado e subimos mais de 9 andares de um prédio comum, mas a vista é fascinante, vc consegue avistar a Paris moderna, onde começaram a construir prédios imensos feito uma NewYork, e lá fizeram um arco moderno e chamara o grande arco de La Defénse..

. Em La Defénse você nem imagina que está em paris, aquela cidade de Victor Hugo, da Place Des Vosges. O Arco que fizeram é tão gigantesco que, dizem, dá para colocar uma outra Notre dame sob ele e ainda sobra.

. A Place dês Vosges é um trechinho de Paris onde o tempo parou. Vc mergulha num cenário das primeiras casas burguesas de paris, e visita no número 6 a casa Museu, de Vitor Hugo.

. Talvez deseje fazer como Tom Cruise ao pedir Nicole Kidmaan em casamento, fechar a Torre Eifell em segredo e lá no último andar contratar um séqüito de violinistas chanteuses e um jantar de rei, faça melhor, em paris, seja um parisiense, não perca um passeio de barco ao sena, com jantar, de gala, ou sem gala, mas com glamour. Porque Paris é a cidade do glamour, Paris é uma festa!

. Um aviso: Não confie muito no que vê, a Gioconda passou um ano nos subterrâneos de um laboratório nos EUA sofrendo vários testes, ( não faço a mínima idéia que testes foram estes ) mas muitas das obras, não se admire, podem ser apenas sósias das verdadeiras.

. LE FERMETE MARBEUF 1900 , Voces não tiveram o privilégio de ver o salão belle epoque que pertenceu ao hotel que um dia existiu numa das esquinas mais concorridas próxima ao champs Elysées.

A propriedade foi permanceceu fechada por 80 anos ou mais. Quando abriram, lá estava o salão de jantar de um hotel que poucos se lembravam, com quadros de Mucha , o lugar tem uma atmosfera especial, faz você voltar no tempo, diante a beleza e riqueza dos detalhes. Restaurante com mais estrelas do que a via-láctea o Le Fermete Marbeuf fica oculto só pelas grandes casas, como Valentino, Prada, Gucci, e claro, o Plaza Athenée.

. Em hipótese alguma esqueçam de vsitar o LE PROCOPE, perto da Comedie française. É o restaurante dos restaurantes, aliás, o 1 restaurante de toda Paris, por onde todo tipo de rei e rainha, barões e duques, condes e figuras de qualquer época, com ou sem notoriedade, artistas de cinema, festas fechadas e regadas a champagne.

. O Le Procope é um marco na história dos próprios restaurantes. No primeiro andar guarda uma biblioteca, partituras de música e instrumentos de músicos famosos. De Scott Fitzgerald ao dono da Ford, de Santos Dumont ao Sultão de Brunei... talvez com exceção do dalai lama, todos os famosos, os curiosos, já passaram por lá, antes que RESAURANT deixasse de ser uma sopa servida nas ruas pobres de Paris para restaurar as forças ( daí o nome Restaurante ).

. Não fazia idéia de quem estava fazendo sucesso agora lá em paris, contratado por Chanel ( o perfume ) era nada mais nada menos que Rodrigo Santotoro . Alguma coisa muito estranha anda acontecendo naquele país.

. Versalhes . Andar pelos jardins de Versalhes de carruagem está tão caro quanto andar de gôndola pelos canais de veneza, a 100 euros por hora. Estávamos voltando da Normandia, uma viagem pelas cidadezinhas que sofreram o desembarque dos aliados, passamos por Deauville e Trouville , pelas praias de Aromanches , onde ainda existem as casa-matas, as construções onde os nazistas esperavam os aliados ( embora Hitler nunca tivesse acreditado que tal possibilidade poderia existir, alguns de seus generais se apressaram e mandaram construir às vésperas do desembarque enormes fortalezas subterrâneas onde eles pudessem eliminar os inimigos. Bem, a história nos mostra que a França foi salva e que o Mundo ocidental também. Estávamos a poucos metros do estacionamento quando olho para trás do Peaugeot e vejo colada no vidro traseiro, uma calcinha cor de rosa que Silvia Chiozzo tinha deixado secar ao sol de julho. No mínimo é algo hilariante, chegar em Versalhes com calcinhas no varal, dentro do carro... bom, ela é descendente de italianos assim como eu...

Havia uma calcinha no meio do caminho... no meio do caminho havia uma calcinha.

Posso começar a elocubrar uma poesia... Ao menos passamos a viagem toda cantando, alegres, porque Silvia é uma das cantoras que também compõe, e desde meus onze anos ela me deu aulas de violão, e o que eu mais gostava era de fazê-la cantar suas baladas dos tempos dos Beatles e da Jovem Guarda.

Entre as calcinhas de Silvinha que quaravam ao sol de Versalhes, da Normandia, Monte Saint-Michel, ( ah, se Maria Antonieta visse tal desfrute), cantamos todo o repertório de músicas da mpb, da Adriana Calcanhoto ( que adoro ) ao beijinho doce da sua tia Adelaide Chiozzo , estrela da Atlântida e voz de ouro da Rádio Nacional. Adelaide é um ícone nacional ainda vivo, que deu um show diante aos nossos olhos, quando estávamos almoçando, subiu no palco, pegou no microfone e disparou... Mas isso são outras lembranças. Engraçadíssima, com aquele domínio teatral tirou Flavio para dançar tango no meio das ruas de Buenos Aires , imaginem só o quadro, a estrela da Atlântida ainda exuberante fazendo parar turistas e nativos do lugar em meio aos passos de LA CUMPARSITA e outras milongas...

Como estava dizendo, Silvia e Flávio conseguiram fazer com que eu subisse até o topo do Arco do Triunfo, um dos mais belos Monumentos parisienses, encomendado pelo próprio Napoleão, um dos únicos que não teve o prazer de vê-lo em vida.

A TUTTI QUANTI BONA PASCOA! E até a continuação de PARIS É UMA FESTA!

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