Todos os países, ricos e pobres, desenvolvidos, emergentes e em desenvolvimento são vulneráveis aos eventos climáticos extremos. Mas os mais pobres sofrem mais. Há países em situação de risco climático extremo, como vários estados-ilha cujo território é praticamente ao nível do mar e grandes extensões pode ficar submersas com a elevação do nível do mar. Sofrem, também, mais dramaticamente com tufões e maremotos.
O EUA já conta nove meses de eventos climáticos extremos de todo tipo: de ondas de calor a nevascas; de chuvas torrenciais a secas históricas. As perdas materiais já alcançam US$ 35 bilhões. No momento, a região do Golfo, toda a costa entre a Flórida e o Texas, enfrenta chuvas ainda fortes e vendavais causados pela cauda da tempestade tropical Lee. Na Costa Leste, ainda não recuperada do furacão Irene, o furacão Kátia, que tem variado entre categorias 3 e 4 e é um grande furacão, já causa fortes correntes marítimas e ressacas violentas. O serviço de alerta de furacões ligado à Administração Nacional Oceanográfica e Atmosférica, NOAA, diz que provavelmente ele não chegará à terra. Mas sua proximidade provocará chuvas e ventos intensos, correntes muito perigosas e inundações. No Texas, mais de 60 queimadas já mataram e destruíram 1000 residências.
Mas o EUA não está só. O Chifre da África padece sob a mais brutal seca dos últimos 60 amos. Dezenas de milhares de pessoas estão morrendo de fome na Somália e há 10 milhões de pessoas afetadas no Quênia, Djibuti, Etiópia e Uganda. A parte sul da África enfrenta chuvas pesadas pouco usuais nesta época. A Coréia, as Filipinas e partes da China tiveram as piores tempestades do século, com enchentes gigantes e deslizamentos de terra.
* Para ouvir o comentário do auto na rádio CBN clique aqui.
** Publicado originalmente no site Ecopolítica.
(Ecopolítica)