Estrela do Oriente II, o renascer da Folia!

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Renasce a Folia de Reis "Estrela do Oriente II" em Macaé, Rj.

No dia 05 de janeiro de 2013, um grupo de pessoas totalmente movidas pela paixão e amor ,apresentam uma das manifestações populares, com caráter profano-religioso e muito esquecido do povo. Contando com a devoção e iniciativa do apaixonado Jean Macaé, a Folia de Reis "Estrela do Oriente II" se fortifica e é passada por Seu Floriano,participante e um dos criadores matriz do grupo " Estrela do Oriente".

Em clima de religiosidade profunda, respeito e alegria, a folia foi apresentada à população macaense através de um pequeno grupo, porém compacto e coeso com a finalidade de trazer o resgate de um dos patrimônios culturais esquecidos e extintos pela própria sociedade.


A Folia "Estrela do Oriente II" apresentou-se de branco, relembrando a pureza do nascimento do Nosso Senhor Jesus Cristo. Os músicos, que são os "anunciadores" dessa festa, através de seus instrumentos enfeitados com fitas coloridas, tais como sanfona,tambores, chocalho, violão, pandeiro, flauta transversal, entre outros, alegraram a festa, cantando e recitando versos próprios, sempre na responsabilidade do Mestre Sr. Jean , de entoar os cânticos apresentando o nascimento do santíssimo, até a chegada dos Reis magos à manjedoura.

O palhaço, traço característico da folia compareceu alegre, dinâmico, reacendendo a alegria e a divulgação dos falares populares . Realizando acrobacias em seu modo de dançar,usando um bastão e vestindo uma máscara e roupas coloridas,também recitando poesias e passagens bíblicas. Foi o responsável por pedir moedas e guardá-las em suas sacolas, onde as entregará ao festeiro ou ao mestre,para servir de contribuição para as festas futuras.

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A bandeireira,Dona Martha Maria, figura bonita que vinha à frente do cortejo, conduzindo o símbolo que legitima o grupo, a bandeira do "Estrela do Oriente II", estava de vestido branco,cuidando da bandeira, apresentando, cantando e dançando, anunciando a chegada do grupo.

O local escolhido foi a própria casa da família do Jean Macaé, apoiado pelos familiares,amigos, vizinhos e pessoas da comunidade que ali chegavam ao ouvir os fogos e os instrumentos, no compasso da festa. Ao iniciarem a festa, as cantorias de início foram seguida pela ladainha, e logo depois pelos versos da trajetória dos reis magos. A rua ficou cheia de pessoas que ali aprendiam, reviam, comemoravam mais uma singela manifestação. Logo após as cantorias, houve a pausa para o jantar comunitário, onde em todas as festas populares, a comida é sempre traço de alegria, de comunhão e de reflexão ligada à prosperidade e união.

Logo depois, o grupo fez um cortejo pequeno, simbolizando a caminhada pelas ruas, a fim de mostrar e anunciar a trajetória da Folia. O grupo se dirigiu ao bairro Novo Visconde, para a residência da família Rosa, onde chegou cantando e pedindo ao dono da casa para abrir as portas para a Folia. Lá, já havia o presépio armado juntamente com a imagem da Nossa Senhora Aparecida,onde a Bandeira da Folia ficou junto e os músicos, orientados pelo Mestre Sr. Floriano fizeram as cantorias, "rezando", agradecendo e mostrando o presépio. Depois, o palhaço novamente fez a festa, dançando e recitando dizeres que anunciava a bandeira na casa, além de recolher as "doações" dos presentes.

Foram oferecidos refrigerantes, água, sanduíches e outras delícias, eplos moradores da casa, perpetuando a tradição de comungar com a folia. Ao final, foram entoados os cânticos de despedida, com agradecimento aos donos da casa,pela recepção e participação no evento.

Agora, é hora de se regozijar do presente recebido pela Folia de Reis. Quem esteve presente sorveu o vinho da beleza, bordou o espírito com a simplicidade e a pureza de uma festa popular. É considerado o Dia da Gratidão, onde o presente recebido é a união em que os presentes tem ao se encontrarem.

Mas, antes de tudo, a importância de um suporte de apoio e incentivo com infra-estrutura como sendo vitais, não só para uma sobrevivência maior desse grupo, bem como valorizar os traços da identidade cultural de um povo. Retratar a importância do papel do homem como fazedor de culturas em toda uma dinâmica sociológica,que têm um olhar e discurso diferentes no sentido de desmistificar a forma de tratamento e visão preconceituosas por causa das diferenças culturais que permeiam nessa ruptura do contexto das relações sociais, políticas, econômicas e culturais, que levam à exclusão.

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