Stephen Harper, primeiro-ministro do "México do Norte", criou problemas para a diplomacia brasileira em sua visita ao País. Primeiro deu entrevista aos jornalistas de seu país no Planalto, quando o cerimonial previa a conversa no Itamaraty. E, em seguida, ao saber que os brindes com a presidente Dilma Roussef seriam após o almoço, trancou-se no banheiro do chanceler Anthony Patriot e de lá só saiu quando sua vontade foi atendida - os brindes foram antes do almoço.
Um pontapé no traseiro não faria a menor diferença, pelo contrário, deveria ter sido dado. Deve ser complexo de súdito de sua majestade a rainha Elizabeth II.
Por sinal, na antiga Grã Bretanha (Micro-Bretanha hoje, definição de Milton Temer), um dos súditos da rainha em protesto ao lado de outros milhares disse o seguinte a uma rede de tevê - "estamos tomando de volta os nossos impostos, os impostos que pagamos" -. O dinheiro tem ido para cofres de bancos e grandes corporações, ou para guerras inúteis, como um bombardeio da OTAN - Organização do Tratado Atlântico Norte - que matou, neste início de semana, um total de 85 civis, sendo 33 crianças e 32 mulheres. O fato aconteceu em Zilten, oeste da Líbia e foi denunciado pelo governo e por organizações humanitárias.
As forças da OTAN, segundo o conglomerado ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A estão lá em "missão humanitária".
A Europa Ocidental vive momentos de desintegração, as perspectivas são as piores possíveis e a crise atinge a cada dia um país a mais. Neste momento a ex-poderosa Grã Bretanha ("um império onde o sol não se põe", isso há séculos).
No Chile, governado por um partidário de Pinochet estudantes - 250 mil - vão às ruas contra as mudanças feitas pelo governo no sistema de educação pública. A repressão é brutal do mesmo jeito que na ditadura fascista do golpe que derrubou Salvador Allende.
Num pulo até o Afeganistão as forças norte-americanas começam a bater em retirada na maior parte das áreas do conflito. Não é propriamente uma saída organizada. É um salve-se quem puder, derrota militar que começa a ganhar contornos mais nítidos e que os "princípios" da GLOBO não noticiam por aqui, ou quando noticiam deturpam (os "princípios" estão descritos em faturas desde o tempo da ditadura militar).
O presidente da Bolívia Evo Morales denunciou a existência de um novo Plano Condor (operação montada nos EUA para as ditaduras do chamado Cone Sul, prisão, tortura e assassinato de opositores, a barbárie) e deixou uma reunião da OFEA - Organização Falida dos Estados Americanos).
O último ato do agente norte-americano Nelson Jobim no Ministério da Defesa do Brasil foi abrir as fronteiras do nosso País ao tráfico de drogas que, na Colômbia é mantido e sustentado pelo governo e forças paramilitares. Um espaço para futura ocupação de parte do território brasileiro por "consultores norte-americanos".
Celso Amorim já determinou um estudo e um planejamento para que as tropas brasileiras deixem o Haiti dentro de um ano. Como se vê, um brasileiro no Ministério da Defesa. Quem não se lembra da prisão de Fernandinho Beira-mar? Segundo a GLOBO e seus "princípios" Beira-mar foi preso quando em companhia de guerrilheiros das FARCs. O próprio jornal O GLOBO, anos depois, esqueceu-se da mentira e num canto de página noticiou que Beira-mar tinha sido preso com os paramilitares.
Há uma diferença abissal. Paramilitares são latifundiários colombianos, elites econômicas, mercenários contratados a peso de ouro (pistoleiros) e de extrema-direita, aliados incondicionais do narco/governo daquele país.
O latifúndio no Brasil não difere em nada até porque o que vai à mesa do brasileiro como mostrou em notável documentário o cineasta Sílvio Tendler, é veneno.
Os EUA neste momento são como uma besta/ferida. O terrorismo calculado e frio que o conglomerado ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A executa começa a ficar ensandecido e a necessidade de sobrevivência, à custa de outros povos, transformam o mundo inteiro em palco de ações dessa natureza.
No Equador tentam desestabilizar o presidente Rafael Corrêa, os olhos do terror capitalista voltam-se para a América do Sul na tentativa de manter de pé um império que começa a cair de joelhos.
Está aberta a temporada de pré-golpes e o governo brasileiro tem uma responsabilidade imensa nesse processo.
Gente como o primeiro-ministro do Canadá, ou antes as exigências do gerente da Casa Branca Barack "Banana" gente assim tem que ser expulsa com um pontapé no traseiro.
O Brasil é a principal jóia dessa coroa que o terrorismo capitalista tenta manter a todo custo.
E nesses momentos não existem meias palavras. Deu crise no primeiro-ministro, ficou trancado no banheiro fazendo beicinho? A porta da rua é a serventia da casa, pois apesar de Moreira Franco, Sarney e outros, continua sendo nossa.
A propósito, em Tel Aviv e outras cidades do estado terrorista de Israel mais de 200 mil cidadãos foram às ruas protestar, no último fim de semana, contra as brutais altas no custo de vida. O dinheiro vai todo para os bancos, o terrorismo e o genocídio contra palestinos.
É tudo um Canadá só, um "México melhorado", na visão dos norte-americanos.