O secretário adjunto da OEA, Albert Ramdin, declarou que a saída do brasileiro não tem nada a ver com suas críticas "infelizes" e que em breve uma comissão especial vai ser designada para recontar os votos das eleições.
As forças armadas brasileiras têm um contingente expressivo no Haiti e teoricamente têm o comando das tropas de ocupação. Na prática o comando brasileiro é burocrático, as decisões são tomadas pelos militares norte-americanos. Foi o que se viu quando um terremoto varreu o país e deixou milhares de mortos, feridos e desabrigados.
De olho no petróleo haitiano os norte-americanos jogaram os brasileiros para escanteio e assumiram o controle das operações de "resgate", "salvamento", etc.
São imensas as reservas petrolíferas em águas haitianas.
Números divulgados pela jornalista Nina Lahhani, no jornal THE INDEPENDENT revelam que o pessoal médico cubano trabalha em quarenta centros em todo o país e tratou 30 mil doentes de cólera desde outubro. É o maior contingente estrangeiro e consegue atingir a perto de 40% das vítimas de cólera.
A ajuda prometida pelos EUA...
Ainda não chegou, só militares e policiais na repressão a camadas de excluídos do país e tentativa de impor um presidente por meio de fraude eleitoral, assegurando o petróleo a empresas do conglomerado terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.
Os militares brasileiros são cúmplices da barbárie norte-americana.
Cuba não faz parte da OEA. Foi expulsa ainda na década de 60, século passado, por imposição do governo de Washington. O Brasil, à época, se absteve de votar a favor da expulsão, o presidente era João Goulart, logo deposto num golpe militar comandado por um general e um embaixador dos EUA.
Desde 1998, segundo revela o artigo, o governo de Cuba treinou perto de 550 médicos haitiano gratuitamente na Escola Latino-americana de Medicina de Cuba e outros 400 estão completando o treinamento.
O professor canadense John Kirk, do Centro de Estudos Latino-americanos da Universidade de Dalhhouise, no Canadá, afirmou que as equipes médicas em Cuba fazem o trabalho pesado e são poucos mencionados para não desagradar aos EUA.
A GLOBO, por exemplo, empresa laranja do conglomerado terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A sequer toca no assunto. Acha que os brasileiros que lá estão são "patriotas" sacrificando-se pelos haitianos.
Um terço dos 75 mil médicos de Cuba, além de 10 mil trabalhadores de saúde trabalha atualmente em 77 países pobres, incluindo El Salvador, Mali e Timor Leste. O número de um médico para cada 220 pessoas em casa, uma das taxas mais altas do mundo se comparada, por exemplo, com a extinta Grã Bretanha, hoje colônia dos EUA, onde o número de médicos por pessoa é de um por 370.
O artigo mostra ainda que a taxa de mortalidade infantil em Cuba é dos mais baixos do mundo, serve como indicador da saúde de uma nação. É menor que o levantado nos EUA.
Existem 171 estudantes norte-americanos em Cuba e segundo um deles, Damien Joel Soares nenhuma ideologia é imposta goela abaixo.
Um novo programa de formação de médicos para a América Latina, idéia de Fidel Castro e Hugo Chávez (presidente da Venezuela) está sendo implementado e deve formar nos próximos anos cerca de 100 mil médicos. Quarenta e nove mil alunos já estão matriculados nos cursos de medicina.
As críticas ao curso são refutadas pelo professor canadense John Kirk que afirma - "a abordagem high-tech para as necessidades de saúde em Londres e Toronto é irrelevante para milhões de pessoas no Terceiro Mundo que estão vivendo na pobreza. É fácil ficar de fora e criticar a qualidade, mas se você está vivendo em algum lugar sem médicos, ficaria feliz quando chegasse algum.
Os haitianos que o digam. Para a horda de militares brasileiros, norte-americanos que aportam e dominam seu país, chegam milhares de médicos cubanos que salvam vidas e não estão interessados no petróleo.
A presença do Brasil no Haiti foi um dos equívocos do governo Lula e é um assunto a ser estudado pela presidente Dilma Roussef. Estamos contribuindo para a barbárie e a violência que os EUA espalham pelo mundo afora e formando militares golpistas, o que aliás é tradição em nossas forças armadas, bater continência para Washington.
O exemplo cubano, mantido em segredo pela mídia podre e privada do Brasil e de boa parte do mundo, é exatamente por aí. Envergonha carrascos fascistas travestidos de salvadores. No caso brasileiros e seus comandantes norte-americanos.
A notícia pode ser conferida no site da revista CARTA MAIOR e no BLOG BEATRICE. Ou no jornal britânico THE INDEPENDENT.
Na GLOBO nunca, a turma lá recebe para fechar a boca, não contrariar "nossos