O BRASIL NO HAITI - VERGONHA E BARBÁRIE

O brasileiro Ricardo Seitenfus, representante especial da OEA - ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS - no Haiti vai deixar o país depois de dois anos de atuação. Seitenfus, em entrevista a um jornal suíço, fez críticas a atuação das chamadas forças de paz (MINUSTAH), à comunidade internacional e a situação geral de uma das mais pobres nações do mundo, às voltas com um problema de fraude nas eleições presidenciais.

O secretário adjunto da OEA, Albert Ramdin, declarou que a saída do brasileiro não tem nada a ver com suas críticas "infelizes" e que em breve uma comissão especial vai ser designada para recontar os votos das eleições.

As forças armadas brasileiras têm um contingente expressivo no Haiti e teoricamente têm o comando das tropas de ocupação. Na prática o comando brasileiro é burocrático, as decisões são tomadas pelos militares norte-americanos. Foi o que se viu quando um terremoto varreu o país e deixou milhares de mortos, feridos e desabrigados.

De olho no petróleo haitiano os norte-americanos jogaram os brasileiros para escanteio e assumiram o controle das operações de "resgate", "salvamento", etc.

São imensas as reservas petrolíferas em águas haitianas.

Números divulgados pela jornalista Nina Lahhani, no jornal THE INDEPENDENT revelam que o pessoal médico cubano trabalha em quarenta centros em todo o país e tratou 30 mil doentes de cólera desde outubro. É o maior contingente estrangeiro e consegue atingir a perto de 40% das vítimas de cólera.

A ajuda prometida pelos EUA...

Ainda não chegou, só militares e policiais na repressão a camadas de excluídos do país e tentativa de impor um presidente por meio de fraude eleitoral, assegurando o petróleo a empresas do conglomerado terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.

Os militares brasileiros são cúmplices da barbárie norte-americana.

Cuba não faz parte da OEA. Foi expulsa ainda na década de 60, século passado, por imposição do governo de Washington. O Brasil, à época, se absteve de votar a favor da expulsão, o presidente era João Goulart, logo deposto num golpe militar comandado por um general e um embaixador dos EUA.

Desde 1998, segundo revela o artigo, o governo de Cuba treinou perto de 550 médicos haitiano gratuitamente na Escola Latino-americana de Medicina de Cuba e outros 400 estão completando o treinamento.

O professor canadense John Kirk, do Centro de Estudos Latino-americanos da Universidade de Dalhhouise, no Canadá, afirmou que as equipes médicas em Cuba fazem o trabalho pesado e são poucos mencionados para não desagradar aos EUA.

A GLOBO, por exemplo, empresa laranja do conglomerado terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A sequer toca no assunto. Acha que os brasileiros que lá estão são "patriotas" sacrificando-se pelos haitianos.

Um terço dos 75 mil médicos de Cuba, além de 10 mil trabalhadores de saúde trabalha atualmente em 77 países pobres, incluindo El Salvador, Mali e Timor Leste. O número de um médico para cada 220 pessoas em casa, uma das taxas mais altas do mundo se comparada, por exemplo, com a extinta Grã Bretanha, hoje colônia dos EUA, onde o número de médicos por pessoa é de um por 370.

O artigo mostra ainda que a taxa de mortalidade infantil em Cuba é dos mais baixos do mundo, serve como indicador da saúde de uma nação. É menor que o levantado nos EUA.

Existem 171 estudantes norte-americanos em Cuba e segundo um deles, Damien Joel Soares nenhuma ideologia é imposta goela abaixo.

Um novo programa de formação de médicos para a América Latina, idéia de Fidel Castro e Hugo Chávez (presidente da Venezuela) está sendo implementado e deve formar nos próximos anos cerca de 100 mil médicos. Quarenta e nove mil alunos já estão matriculados nos cursos de medicina.

As críticas ao curso são refutadas pelo professor canadense John Kirk que afirma - "a abordagem high-tech para as necessidades de saúde em Londres e Toronto é irrelevante para milhões de pessoas no Terceiro Mundo que estão vivendo na pobreza. É fácil ficar de fora e criticar a qualidade, mas se você está vivendo em algum lugar sem médicos, ficaria feliz quando chegasse algum.

Os haitianos que o digam. Para a horda de militares brasileiros, norte-americanos que aportam e dominam seu país, chegam milhares de médicos cubanos que salvam vidas e não estão interessados no petróleo.

A presença do Brasil no Haiti foi um dos equívocos do governo Lula e é um assunto a ser estudado pela presidente Dilma Roussef. Estamos contribuindo para a barbárie e a violência que os EUA espalham pelo mundo afora e formando militares golpistas, o que aliás é tradição em nossas forças armadas, bater continência para Washington.

O exemplo cubano, mantido em segredo pela mídia podre e privada do Brasil e de boa parte do mundo, é exatamente por aí. Envergonha carrascos fascistas travestidos de salvadores. No caso brasileiros e seus comandantes norte-americanos.

A notícia pode ser conferida no site da revista CARTA MAIOR e no BLOG BEATRICE. Ou no jornal britânico THE INDEPENDENT.

Na GLOBO nunca, a turma lá recebe para fechar a boca, não contrariar "nossos

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