Apertados pelas reclamações e lutas de professores e herdeiros de um precatório do governo da quadrilha Paulo Hartung, no antigo estado do Espírito Santo (hoje latifúndio VALE/SAMARCO/CST/ARACRUZ), a diretoria corrupta do sindicato da categoria convocou uma assembléia dos beneficiários para a tarde do dia 21, às 14 horas, num terceiro andar de um prédio sem elevador, para tentar explicar o inexplicável.
Diretores e pelo menos um dos advogados do sindicato receberam os Precatórios e não repassaram os valores aos seus legítimos donos. Esse é o fato.
Beneficiaram-se do trambique e o governo, lógico, levou a parte dele, a goela de Paulo Hartung para propina e sem fim.
Mais de duas mil pessoas acorreram ao local onde o sindicato montou a farsa; e durante pelo menos duas horas os sindicalistas tentaram enrolar os credores do precatório. Isso num calor acima de trinta graus.
Acuados, chamaram a Polícia. Entre os presentes senhoras e senhores com mais de 70 anos, deficientes e doentes que não puderam subir ao terceiro andar, palhaçada típica do sindicalismo bandido e pelego que toma conta de boa parte dos sindicatos brasileiros.
Desafiados a confirmarem suas afirmações que “os documentos sumiram” na Superintendência da Polícia Federal, correram da raia, se entrarem não têm como sair, são bandidos de alto coturno, sem qualquer escrúpulo.
Sem argumentos diante dos fatos apresentados, inclusive documentos, acusaram os que os criticavam de “são da oposição”. Tentativa de desqualificar as pessoas sem apresentar respostas às indagações feitas durante a assembléia.
O clima de revolta e indignação com a quadrilha que dirige o sindicato foi mais que compreensível. Foi assomo de dignidade de pessoas sérias que trabalharam a vida inteira e foram logradas e roubadas por bandidos e agora querem seus direitos reconhecidos.
E pagos.
Se o governador Paulo Hartung abrir mão de 10% do total de propinas que recebeu nesses oito anos que devastou o estado a guisa de governá-lo, paga todo mundo. Mas não faz isso, não é humano, tampouco tem vestígios de dignidade ou sabe o que é isso, igualzinho à diretora do sindicato da categoria, cúmplice nessa sem vergonhice.
A mídia privada do antigo estado? É comprada, está no rolo também, REDE GAZETA, afiliada da GLOBO (de quem mais? De cada dez atos de banditismo no Brasil a GLOBO está em onze).
O que acontece no antigo Espírito Santo acontece na maioria dos estados da dita Federação Brasileira, com governadores do estilo Paulo Hartung. O que realça o banditismo no antigo Espírito Santo é a desfaçatez à luz do dia do governador e no caso dos diretores do sindicato dos professores.
Uma vergonha o que aconteceu na tarde desta terça-feira com cidadãos dignos e responsáveis submetidos a uma farsa por uma quadrilha que se afirma defensora dos direitos da categoria.
Devem entender categoria por cumplicidade com corrupção e propina.
Urge que a Polícia Federal entre nessa história, a parcialidade das autoridades policiais do antigo Espírito Santo é visível, contumaz.
Vai mal, muito mal, o sindicalismo pelego e corrupto que assola boa parte dos sindicatos brasileiros.