É evidente que o ex-governador Aécio Neves não é racista e tampouco fez sua campanha e a de seus aliados com esse espírito, pelo menos de forma explícita.
A agência de notícias FRANCE PRESS divulgou um vídeo onde um soldado de Israel aparece dançando com uma prisioneira palestina. Um detalhe. A palestina está algemada e vendada. O soldado integra o exército do "povo eleito".
O vídeo está no YOUTUBBE, site de compartilhamento de vídeos. O fato acontece semanas depois que fotos publicadas noutro site, o FACEBOOK, mostram uma ex-soldada de Israel sorridente ao lado de prisioneiros palestinos algemados.
Para variar o exército de Israel anunciou que vai investigar as denúncias.
O presidente francês, extrema-direita, Nicolas Sarkozy decidiu expulsar o povo cigano de seu país. Reprimir o uso de vestes muçulmanas por fiéis islâmicos.
No Brasil pastores evangélicos, neopentecostais, multiplicam-se no afã de alcançar e conseguir fiéis, geralmente entre as camadas mais baixas da população, transformam-se em milionários em pouco tempo, formando partidos políticos, grandes conglomerados empresariais em mistura de fé com negócios.
A candidata Marina da Silva, por exemplo, evangélica, valeu-se desse rebanho para alcançar a votação que teve no primeiro turno das eleições.
Um gaiato observa que raros negócios hoje são tão lucrativos como uma igreja ou seita neopentecostal.
Voltam-se com violência verbal e muitas vezes física, contra os cultos afro-brasileiros. Contam com apoio velado de setores da igreja católica romana, hoje governada por um papa com antecedentes nazistas. A prática continua.
Arnold Toynbee, o notável historiador inglês entendeu num dado momento que a guerra nuclear era inevitável. Acreditava que o volume de recursos gastos por países como os EUA e a extinta UNIÃO SOVIÉTICA fatalmente levaria o mundo à guerra.
Na visão de Toynbee o pós guerra seria marcado por um puritanismo hipócrita, um moralismo acentuado, padrões rígidos de conduta. Líderes com características fascistas.
A guerra nuclear não aconteceu. Os EUA venceram sem disparar um tiro.
A mistura de política com fé começa a ser uma realidade brutal entre países ocidentais e o novo vilão é o Islã.
Os papados de João XXIII e Paulo VI abriram perspectivas de renovação para a igreja católica romana. Foram sepultadas na eleição de João Paulo II.
Todo o processo que implicou em opção preferencial pelos pobres no Concílio Vaticano II e na Teologia da Libertação (América Latina principalmente) foi controlado e perseguido desde a ascensão do cardeal Wojtyla, João Paulo II.
A igreja católica tomou o rumo tradicional das sombras da extrema-direita, voltou a juntar-se às classes dominantes e hoje, com raras exceções, é instrumento do poder capitalista em países como o Brasil, por exemplo.
Mas foi no período em que a Teologia da Libertação se mostrou viva, presente, que o governo dos EUA, década de 60, começou a exportar pastores evangélicos para contrapor-se à força da nova igreja católica.
Parte do pacote de colonização e hoje de recolonização.
Essa doença se estende a todo o mundo e o próprio Edir Macedo, dono de uma das mais prósperas seitas neopentecostal do mundo, afirma que seu objetivo é chegar aos países onde vivem os muçulmanos.
A mistura de religião com política nem sempre significa que Israel é o país do povo eleito.
No máximo o país é sócio do complexo EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A. Incluem as seitas neopentencostais e o Vaticano de hoje.
Essa conversa de "povo eleito" é pretexto para manter aceso o fanatismo de setores radicais do judaísmo. O fenômeno, fanatismo, acontece na igreja católica através de movimentos como a Renovação Carismática (uma espécie de fé neopentecostal dentro de Roma e espalhada pelo mundo) e na praga dos pastores evangélicos.
Não tem nada a ver com fé, que é um direito legítimo de cada ser humano. Ter ou não ter.
As práticas criminosas e terroristas do estado de Israel correm soltas e sem qualquer ação direta das chamadas grandes nações. Fazem parte do esquema.
No final das contas terroristas são os palestinos, culpado é o Irã.
Esses grupos radicais cristãos e judeus (sionistas) sustentam-se nos negócios (dízimo, conglomerados empresariais, redes de tevê, rádio, jornais, bancos) e ludibriam e fanatizam fiéis na conversa fiada de mansões no céu.
Constroem verdadeiras pirâmides em países da América Latina, espalham-se pela África, Ásia e Europa.
Não há diferença entre Edir Macedo e o padre Marcelo Rossi. Só de estilo. São iguais.
São representantes dos "povos superiores", dos "iluminados", senhores da barbárie e da selvageria, como a dança do soldado de Israel com uma prisioneira palestina, ou a "diversão" de norte-americanos matando afegãos.
O mundo da hipocrisia.
No Brasil, muito mais que Tiririca, o escândalo está na eleição de um deputado federal que responde a vários processos por corrupção, mas foi eleito por uma legião de fiéis fanáticos, todos convencidos que seu rico dinheirinho irá levá-los aos céus. Anthony Garotinho.
No máximo um carro novo na coleção de carros antigos de Marcelo Rossi, ou um templo a si próprio, no desvario de um criminoso que usa a fé como mercadoria principal de sua quadrilha, falo de Edir Macedo.
É o puritanismo hipócrita que Toynbee previu.