Para tentar encontrar uma saída que permita a Honduras reencontrar a “democracia”, um enviado de Obama está em Tegucigalpa, enquanto grupos privados – de comunicação principalmente – investem contra o presidente da Nicarágua Daniel Ortega, numa tentativa de impedir sua reeleição (segundo mandato). Cerca de 400 caminhões com produtos hondurenhos passam por dia pela fronteira com a Guatemala, permitindo um mínimo alívio aos golpistas que tomaram o poder e garantindo os “negócios” das empresas dos EUA naquele país.
A via Guatemala é por conta do fechamento da fronteira de Honduras com a Nicarágua e as restrições impostas pelo governo de El Salvador.
No Oriente Médio, especificamente na Palestina, a Anistia Internacional acusou o governo terrorista de Israel de roubar água dos palestinos. O argumento do porta-voz do governo de Tel Aviv Mark Regev é que Israel descobriu o aqüífero primeiro. Só não explicou que em terras tomadas à Jordânia, ou seja, em território roubado a jordanianos e palestinos.
Segundo os dados da Anistia Internacional a água palestina roubada por Israel priva os palestinos do mínimo considerado indispensável do líquido para a sobrevivência diária de um ser humano.
Com certeza no mundo das “vontades divinas” para os “povos superiores”, versão sionista e norte-americana da “verdade” do III Reich, o fato de 450 mil israelenses, vivendo em terras roubadas a palestinos usarem mais água que 2,3 milhões de palestinos é natural.
O argumento do porta-voz da organização terrorista Tel Aviv é na melhor das hipóteses cretino, no duro mesmo reflete a insensibilidade e o caráter abjeto do terrorismo real.
Obama anuncia operações maiores no Afeganistão e começa a estendê-las ao Paquistão. Transfere a responsabilidade das guerras de ocupação e exploração desses povos no mundo inteiro a OTAN (ORGANIZAÇÃO DO TRATADO ATLÂNTICO NORTE), à medida que envolvendo países com interesses semelhantes dilui o custo para os EUA em meio a uma crise, onde, pelo menos, 10 milhões de americanos já estão morando nas ruas ou em trailers, em barracas, enquanto seu rico dinheirinho evita a falência de bancos, GENERAL MOTORS, etc, etc.
A rede de lanchonetes Mcdonalds foi condenada em primeira instância na Justiça do Trabalho – São Paulo – a uma indenização milionária a seus empregados, já que ignorou e desrespeitou os acordos salariais promovidos pelo sindicato da categoria, criando um sindicato laranja para representar seus funcionários (obrigatório, lógico, tudo ali é “democracia”) e assim pagar pouco além da metade do salário legal.
O valor da indenização ultrapassa a 200 milhões de reais e, evidente, a empresa vai recorrer. A sentença é do juiz Homero Batista Mateus da Silva, da 88ª Vara de São Paulo. Treze mil funcionários, na ativa ou já afastados, serão beneficiados pela decisão que equivale a reparar o período que foram escravizados pela rede.
Dentro do mundo de fantasia de Obama, os diretores da seguradora AIG, uma das maiores dos EUA e que escapou da falência com uma“ajuda” de 180 bilhões de dólares do governo, resolveu pagar “bônus” a seus executivos (eles mesmos decidiram) de 12,1 milhões de dólares, a guisa de compensação pelo trabalho. Deve ser a tal da livre concorrência, no caso, as concorrentes devem ter mandado pagar em agradecimento ao trabalho rumo à falência que tais diretores e executivos realizaram com empenho e dedicação pela livre iniciativa, pela propriedade privada.
Que seja uma heresia, dinheiro público, do Estado, salvando discípulos do deus mercado, mas, certamente, irão dizer que para o bem de todose felicidade geral da nação.
O mundo de Obama é esse. O presidente branco travestido de negro, o pobre que venceu dificuldades, preconceitos e obstáculos, vende a ilusão de mudanças que não aconteceram, nem acontecem e nem acontecerão, enquanto aplica a política de seu antecessor George Bush com essa diferença. Bush foi areia, Obama é vaselina.
E cinqüenta parlamentares dos EUA querem que a empresa brasileira PETROBRAS seja punida. É que não gostam da idéia que as reservas petrolíferas do pré-sal sejam exploradas pela estatal. Querem a tal livre iniciativa, empresas norte-americanas. Mais ou menos escravos sustentando com ruas riquezas (o trabalho inclusive, claro) o poder dos eleitos de “deus”.
Por “acaso”, aqui têm o apoio furibundo de jornalistas padrão Miriam Leitão, Willian Bonner, da rede onde pontificam, a GLOBO, da chamada grande mídia e evidente, não poderia deixar de ser, do governador do condado FIESP/DASLU ainda chamado de São Paulo, José Jânio Serra.
Mais ou menos como dizer que não somos capazes de tomar conta dos nossos próprios narizes e devemos então entregá-los a ungidos pela”vontade divina”.