Marco Maciel nasceu com a ditadura militar a qual prestou relevantes serviços (o governo do estado foi recompensa) e Eduardo Azeredo não é nada, só filho de Renato Azeredo, um dos mais próximos amigos de JK e que ao contrário filho era um político sério, decente e corajoso.
Em comum os dois são autores do projeto que cria a censura na rede mundial de computadores. Com a proximidade das eleições de 2010 não querem que a internet aqui no Brasil exerça o mesmo papel que exerceu, por exemplo, nas eleições dos EUA.
Lá, Obama mobilizou milhões de internautas e viabilizou recursos sem necessidade de caixa dois (Maciel e Azeredo são especialistas nisso, caixa dois), mostrou o tamanho do desgoverno Bush e os riscos que a candidatura republicana de John McCain representava para um país em vias de dissolução. Pelo tamanho da crise. Se Obama é um engodo, isso é outra história.
Existem muitas maneiras de evitar um debate, qualquer que seja, ou o debate direto sobre a sucessão presidencial em 2010. Duas delas são utilizadas à larga. Censura que tanto pode ser decorrente de um projeto como o dos dois senadores, logo oficial, ou a imposta pela grande mídia em defesa de seus candidatos. No caso específico Azeredo e Maciel são coadjuvantes do filme de terror tucano/DEMocrata protagonizado por José Serra, doublé de funcionário da Fundação Ford e sou mas quem não é. A grande mídia é o instrumento de alienação pela mentira na linguagem perversa do capitalismo e donos dos “negócios”. Censura deliberada da verdade.
Em todas as quadrilhas existe o pistoleiro melhor qualificado e aquele encarregado do trabalho sujo. Na tucano/DEMocrata Azeredo e Maciel são os responsáveis pelo trabalho sujo.
É fácil entender isso. Se um ou outro se meter a pensar dana tudo e a vaca deles vai para o brejo. Quem se der ao trabalho de ir aos anais do governo Sarney (uai, se existiu o governo FHC por que não o Sarney? Que diferença existe em termos de resultado?) vai encontrar no noticiário da época que Marco Maciel foi demitido das funções de ministro da Educação por absoluta incompetência. Não teve nem como disfarçar.
À hora que entregaram uma cartilha à figura o distinto não sabia se levava para casa para aprender o alfabeto ou se era para fazer pose de intelectual no processo de descoberta que Ivo viu a uva. “Viu? Onde?” Como não tinha um general para dizer ali sentido, ordinário, marche, teve que sair.
Em meio a esse esquema de GLOBO, VEJA, ESTADO DE SÃO PAULO, FOLHA DE SÃO PAULO, ESTADO DE MINAS, etc, naquela conversa destrambelhada de d. Miriam Leitão sobre um tsunami que não veio, tudo no firme propósito de esconder os fatos, a realidade e tratar o telespectador/leitor como idiota (infográfico então virou mania para não explicar coisa alguma), a INTERNET resta como território livre, onde o debate acontece de forma instantânea e joga por terra as “verdades” da quadrilha FIESP/DASLU.
Tem que ser enquadrado e o projeto da dupla Maciel /Azeredo cumpre esse papel. É o trabalho sujo.
Censura pura e simples.
Por que permitir que o cidadão cá embaixo discuta em toda a sua extensão o tema pré-sal? Tome conhecimento do que de fato significa o pré-sal, as perspectivas que abre para o Brasil e os brasileiros, se o projeto deles é entregar o pré-sal?
Ou se inteirar dos danos reais causados pelo agronegócio? Por que discutir o fracasso das privatizações se as empresas privatizadas continuam sendo financiadas pelo dinheiro público através do BNDES?
Uma pesquisa recente mostra que a maioria da população gostaria que o setor público tivesse, tenha, maior participação nas questões de economia que dizem respeito ao Brasil, e que a produtividade do setor público é maior que a do setor privado.
Uma das primeiras interpretações da crise que se instalou em todo o mundo e transformou-se num pânico geral é a da absoluta irresponsabilidade do setor privado, da iniciativa privada, logo, o fracasso do modelo político e econômico.
Quem está pagando a crise são os governos, quer dizer o cidadão que paga impostos.
Censurar a INTERNET exclui do debate a corrupção do governo Serra, do governo Aécio, ou do assalto aos cofres públicos que significa o governo tucano de Yeda Crusius no Rio Grande do Sul.
Fatos assim não estarão nos grandes jornais, nas redes nacionais de televisão e revistas como VEJA. As contribuições da suíça ALSTOM para as campanhas tucano/DEMocratas em troca de obras em São Paulo, se por conta da grande mídia ficarão num limbo, longe do alcance do cidadão comum.
Que vai ser induzido a acreditar que a queda do avião da TAM foi culpa do governo e não do descaso irresponsável da empresa no setor de manutenção de suas aeronaves, em última instância, culpa do piloto.
Que a senadora Kátia Abreu não morde e destila o veneno da violência escravagista do latifúndio nacional. Se bobear inscrevem a vetusta senhora num concurso de miss e pronto. Acaba na PLAYBOY cercada de transgênicos por todos os lados e escravos abanando-a com aquele tipo de sombrinha que ornava os passeios de d. Carlota Joaquina.
Senadores e deputados como Azeredo, Maciel, são meros empregados do complexo de bancos, empresas e latifúndio que controlam o País. Descartáveis inclusive, daí o nível de subserviência com que prestam seus serviços a essa gente, pois sabem que podem ser trocados a qualquer momento, basta que deixem de interessar, ou de ser úteis.
Sarney já foi de extrema utilidade para a GLOBO e o grande empresariado de São Paulo (país vizinho que fala a mesma língua). Hoje é um morto vivo que teima em sobreviver.
Fernando Gabeira, uma figura ambígua da política nacional, mas dentro do esquema de passagens para os amigos, namorada, parentes, etc, até ele, convocou a opinião pública à desobediência civil caso a INTERNET venha a ser censurada.
Por trás do projeto da dupla o que existe é parte de um esquema para eleger José Serra de qualquer jeito e assegurar que o País retome o caminho dos tempos de FHC, até que seja passada a escritura e a língua oficial vire o inglês com sotaque do Texas.
Como na questão da urna eletrônica. O temor do voto impresso ou de modificações no sistema atual. Que, entre outras coisas e além da fraude, permite que o voto seja identificado, deixe de ser secreto.
O projeto que impede o voto impresso é de Azeredo. Coincidência? Isso não existe, trabalho sujo, outro.
Há uma grande mordaça em tudo isso e amordaçado somos nós, os cidadãos brasileiros.
Condenados ao papel de Homer Simpson pleno e absoluto por dois senadores (e os que votarem a favor do projeto) que não falam e andam ao mesmo tempo, tropeçam, caem e não levantam mais, mas não rasgam nota de cem.
Embolsam.