Ao lado de Hilary estava o ministro das Relações Exteriores da Colômbia. Uma espécie de boy de luxo na nova colônia norte-americana na América do Sul.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, realizou um referendo para consultar os venezuelanos sobre a adoção do processo de reeleições indefinidas em seu país. Vale dizer, mais que dois mandatos. Chávez foi ouvir o povo sobre o que o povo pensava. Ganhou o direito de concorrer a um novo mandato.
Álvaro Uribe começou sua carreira política debaixo do braço de Pablo Escobar, um dos maiores traficantes de droga da história da Bolívia e da Colômbia. Fazia campanha viajando em aviões de Escobar e foi apontado de Departamento de Combate às Drogas dos EUA como sendo ligado ao narcotráfico.
Uribe está à procura de um terceiro mandato. Não há referendo, nenhuma espécie de consulta popular só pressão sobre o Congresso colombiano para que vote logo a emenda que lhe permitirá disputar nova eleição. E assassinatos seletivos de adversários políticos.
Para William Bonner Chávez é ditador e Álvaro Uribe é presidente defensor e guardião da democracia. E assim, por extensão, para toda a chamada grande mídia, controlada e monitorada por Washington e Wall Street. “Os nossos amigos americanos”, segundo Bonner.
Barak Obama é uma das grandes farsas desse início de século. Fez campanha como o primeiro negro com chances de vir a ser presidente do seu país. Foi eleito presidente com propostas de mudanças nas políticas interna e externa em direção a novos tempos e não faz outra coisa que mostrar-se branco. Com os dentes brilhando pelo uso de colgate e muita malhação para combater as calorias dos sanduíches McDonalds.
Revelou-se em pouco menos de oito meses de governo um garçom de um bar especial, onde você pedir qualquer marca de cerveja, já que não existe contrato de fidelidade com nenhuma cervejaria, muito menos com princípios ou escrúpulos como sugeriu a muitos em todo o mundo durante a campanha eleitoral.
É uma das cenas mais usadas por diretores de cinema. O sujeito ou a moça, chegam num determinado lugar com uma determinada roupa, tampam uma briga dos diabos, dizimam meio mundo e como têm que ir a uma festa na embaixada, ou na Casa Branco, dão uma ajeitada no cabelo e tiram a roupa rasgada na briga. Por baixo está a verdadeira identificação do dito cujo, ou da dita cuja.
O golpe em Honduras mantém-se a despeito da luta popular naquele país. Mais de cento e cinqüenta pessoas já foram assassinadas pelos militares que tomaram o governo do país sob a alegação que Manuel Zelaya estava implantando o comunismo. Os EUA sustentam o golpe.
O cerco a governos democráticos, produtos da vontade popular, no caso de Ortega na Nicarágua, Chávez, Evo e Corrêa na Venezuela, Bolívia e Equador e as patas postas sobre a Argentina, o Paraguai, o Brasil e El Salvador, além de Cuba evidente, faz parte do tal processo de mudanças de Obama. E a Colômbia é no seu todo mera base de operações militares dos “libertadores”.
O presidente Lula do Brasil telefonou a Obama e concitou-o a discutir a presença militar norte-americana na Colômbia e a comparecer à reunião da UNASUL (UNIÃO DAS NAÇÕES DA AMÉRICA DO SUL), dia 28, em Bariloche na Argentina.
Obama disse que não vai. Deve estar com a agenda lotada. Servir cerveja a policiais brancos que prendem professor negro sem razões e motivos e com violência. A seguranças do Carrefour que espancam cidadão negro supondo-o ladrão por ser negro. Ou à própria Hilary, que na verdade governa de fato os EUA ao lado de Dick Chaney (ex-vice-presidente de Bush), à medida que representam grupos militares, econômicos e sionistas, os proprietários dos EUA.
Não se espantem se Edir, o Macedo, receber condecorações por serviços prestados aos EUA, à “liberdade” e a “democracia”, ainda mais agora que está ameaçando plantar “igrejas” no mundo muçulmano. O produto do achaque nos templos é dele, os negócios são dos norte-americanos.
A palavra “terrorista” usada pela secretária Clinton ao referir-se às FARCs e ao ELN, guerrilhas em ação na Colômbia, é uma das formas de justificar o verdadeiro objetivo dos EUA na região. O controle da Amazônia. Para isso contam com “militares nacionalistas” e elites podres tanto naquele país como em outros. Os grandes cartéis do tráfico aplicam seu rico dinheiro em bancos do modelo, têm grandes negócios com empresas norte-americanas. O tráfico de drogas não é problema para os norte-americanos. Muito menos para Uribe. Dá lucro.
Há um avanço militar dos EUA sobre a América do Sul. O terreno perdido no governo Bush está sendo buscado de forma brutal e violenta pelo governo Obama. Tem a cumplicidade de boa parte das forças armadas de países dessa parte do mundo (os tais patriotas e nacionalistas) e elites são apátridas.
Na manhã de hoje um trabalhador rural sem terra foi assassinado com um tiro pelas costas por um policial da Brigada Militar (PM) do Rio Grande do Sul. Daniel Dantas continua solto. José Sarney é o presidente do Senado. Tasso Jereissati e Artur Virgílio são senadores. José Serra é governador de São Paulo. Aécio Neves governador de Minas.
Em qualquer país latino-americano onde o povo não tenha exercido sua vontade livre das mistificações impostas pela mídia, por todo esse complexo de mentiras e corrupção, existem figuras iguais, só que com nomes diferentes. Uribe seria o correspondente de FHC na Colômbia. Espécie de pústulas que proliferam por todos os cantos.
Obama é só uma farsa que disfarçado de garçom conseguiu chegar à Casa Branca e vai passar quatro anos, quiçá oito, servindo cerveja enquanto os donos vão pondo e dispondo e as pessoas acreditando que Obama é negro. Não perceberam que ele trocou a roupa. Tirou a da campanha e está vestindo a de algoz da América Latina. Está branquinho, branquinho. Com cara e jeito de FIESP/DASLU.
E a culpa toda é do Irã.