CPI DA PETROBRAS – UM JOGO TUCANO PARA ENTREGAR

O senador Tasso Jereissati designado pelo PSDB para integrar a CPI da PETROBRAS é notório corrupto, envolvido em várias situações irregulares e foi um dos artífices do governo FHC no processo de privatizações. No setor de telefonia a antiga TELEMAR – chamada “telegangue” pelo economista André Lara Resende do BNDES em conversa que ficou pública com o então presidente FHC – tinha entre os sócios seu irmão e entre os sócios de seu irmão o senador.

O jornalista Hélio Fernandes refere-se a Tasso, ex-presidente nacional do PSDB, como CORRUPTASSO. E desafio-o sistematicamente a processá-lo. Tasso nunca o fez, pois sabe que num processo dessa natureza será fácil provar que se trata de um senador corrupto e venal.
A verdadeira história da entrega de parte do setor de telefonia a família Jereissati associada à Andrade Gutierrez – quadrilha que opera basicamente em Minas – e a um grupo internacional, passa por um dos quartos do Palácio das Mangabeiras, uma das sedes do governo de Minas, envolve o ex-presidente FHC, o ex-governador Eduardo Azeredo e valeu um ministério, o das Comunicações, a Pimenta da Veiga, para aplacar as reações supostamente indignadas pelo que aconteceu entre quatro paredes, uma das mais sórdidas histórias de todo o período criminoso de Fernando Henrique.

Tasso, junto com Álvaro Dias, uma das figuras mais repulsivas do Congresso Nacional e Sérgio Guerra, de Pernambuco foram os nomes escolhidos pelos tucanos para a CPI. Quase que ao mesmo tempo o DEM anunciou os seus indicados. Heráclito Fortes, corrupto e venal e que empregava a filha de FHC em seu gabinete (a tal que trabalhava em São Paulo e recebia horas extras). Demóstenes Torres (assumiu uma vaga no Senado com a eleição de José Alencar para a vice-presidência) e ACM Júnior, suplente que assumiu com a morte do pai (não fala e anda ao mesmo tempo, tropeça e cai, é uma coisa de cada vez e bem lentamente para não fundir).

Ficam cada vez mais claros os objetivos da CPI. Preparar a entrega da PETROBRAS num eventual governo de José Serra – privatização – e consequentemente o pré-sal a empresas norte-americanas e inglesas. Acuar o governo Lula e por fim, tudo encadeado, abrir o mercado da demagogia e das mentiras eleitorais bem ao gosto tucano para 2010.

A mídia é parte do espetáculo. É braço do capital estrangeiro e capitaneada por veículos marrons – podres – como a REDE GLOBO, EDITORA ABRIL (VEJA) e FOLHA DE SÃO PAULO. Vão ditar o ritmo para os demais associados desse consórcio de bandidos que controla a informação no Brasil.

O alvo de todo esse processo é o cidadão que William Bonner, um dos principais operadores da quadrilha, chama de Homer Simpson.

José Serra é um dos mais repugnantes políticos brasileiros. Não é imoral. Como FHC é amoral. Não tem escrúpulos, não tem respeito por nada que não sejam os interesses que representa e os seus, evidente. Faz um dos piores governos da história dos governos de São Paulo.

Não governa. Usa o Executivo estadual como trampolim para chegar à presidência da República. Aposta na fantástica capacidade dos marqueteiros que o orientam de criar um show que o torne imbatível, ainda mais agora, que a mídia explora ao máximo a doença da ministra Dilma Roussef, eventual candidata do PT à presidência da República.

Nessa CPI não se trata de analisar e julgar nem o governo Lula e tampouco a PETROBRAS. Mas de se perceber a manobra entreguista e eleitoral por trás de figuras controladas por Wall Street. Jereissati, ACMs, Heráclitos, etc, são corruptos notórios e consideram que o Brasil é apenas um grande negócio. O eleitor, o cidadão, um idiota – Homer Simpson – é o ser a ser enganado e ludibriado.

É só um pouco de memória. Quando FHC enrolou Itamar Franco – que pensa que foi presidente da República – fez campanha em cima de um projeto de cinco dedos. Saúde, educação, etc. Vendeu o patrimônio público, enriqueceu senhores barões do esquema FIESP/DASLU, enriqueceu a si, destroçou o Brasil, de uma tal forma que os cinco dedos eram apenas indicativo dos reais objetivos dessa gente.

Corrupção nesse caso é conseqüência. Não é causa. A causa real é a entrega do Brasil, a transformação do País em colônia do capital estrangeiro, fato que se torna, na ótica deles, urgente e premente, depois da descoberta de reservas do pré-sal que nos transformam num dos maiores produtores de petróleo do mundo.

É tanta a preocupação de um governador sem dignidade alguma como Serra que, pela segunda vez, livros didáticos contendo palavrões são divulgados a alunos do ensino básico em São Paulo e naquela cara de pau de bandido arrependido, mas pronto para enfiar a faca por trás, Serra se desculpa. Não pensa São Paulo e nem pensa o Brasil, tampouco os paulistas, ou os brasileiros.

Pensa o produto da venda e a PETROBRAS é uma das mercadorias mais atraentes que Serra quer oferecer ao mercado internacional. Daí esse esforço, daí essa ação brutal e violenta da quadrilha tucano/DEM.

Pouco importa que seja Lula, ou José. Importa que o negócio seja feito e as contas bancárias de suas excelências aumentadas.

Noutro aspecto, menos significativo, mas não desimportante, buscam dar a volta por cima num Senado falido e desmoralizado em escândalos sem tamanho. Jereissati é um dos envolvidos, como envolvidos são todos os outros indicados pelos dois partidos/quadrilhas. PSDB e DEM.

Dar a impressão que senadores são figuras respeitáveis. Tirando uns três ou quatro, o resto faz parte de uma súcia, malta.

Se for investigado a fundo o volume de negociatas dessa gente vão descobrir que o vírus da gripe suína saiu de lá.

E é muito mais perigoso que esse que circula por aí. Tem o potencial de transformar um País inteiro e nas dimensões do Brasil em colônia do capital estrangeiro.
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