E ANTES DO HAMAS?

A Constituição da Dinamarca estabelece em seu artigo 4º  que "a Igreja Evangélica Luterana é a Igreja nacional dinamarquesa e goza, nessa condição, de apoio do Estado".  E, no artigo 6º que "o rei deve pertencer à Igreja Evangélica Luterana".

O artigo 2º da Constituição da Noruega diz que "todos os habitantes do território gozarão de liberdade de culto religioso. A Religião Evangélica Luterana constituirá a religião oficial do Estado. Os habitantes que a professem estarão obrigados a educar a seus filhos na mesma." 

Nem Dinamarca e nem Noruega são países onde a intolerância religiosa encontra abrigo. Mas não são, aos olhos do direito, estados laicos.

A Corte Suprema de Israel em várias oportunidades foi chamada a decidir sobre casamentos entre palestinos e israelenses. As ações, via de regra, eram movidas por familiares ou do noivo ou da noiva, em Israel. Grupos judeus que não aceitavam e não aceitam uniões dos que professam a fé judia com eventuais cônjuges de fé diferente.

Vivem em Israel milhares de palestinos. Sob constante vigilância dos serviços secretos, da Polícia e com limitações para circular dentro do país. Necessitam submeter-se a determinadas regras, tais como explicar eventuais razões de um deslocamento entre uma cidade e outra. Justificar essa necessidade e depender de aprovação policial.

Grupos de judeus fundamentalistas se opõem à presença desses palestinos, alguns dos quais fazem parte do parlamento de Israel (minoria). Na análise de alguns especialistas o direito de ser eleito para o legislativo é apenas uma forma de manter um controle maior e mais direto sobre esses não judeus.

Jerusalém é uma cidade universal. Ali se localizam monumentos religiosos das três religiões monoteístas do mundo. O Cristianismo, o Islamismo e o Judaísmo. Na resolução da ONU de 1947 que criou o Estado de Israel e o Estado Palestino, Jerusalém foi dividida em duas partes. Uma dentro do Estado de Israel e outra dentro da Jordânia. Na guerra dos seis dias Israel tomou o parte jordaniana.

Shministim. É a denominação dos milhares de jovens israelenses entre 16 e 19 anos de idade que estão presos por se recusarem a prestar o serviço militar e a participar da chacina de Gaza. Sem que a grande mídia divulgue esse fato, recorreram a Jewish Voice for Peace, uma ONG internacional na busca dos direitos fundamentais do ser humano. Num manifesto que o grupo divulgou criticam os ataques nazi/sionistas a Gaza, a opressão a que o povo palestino vive submetido, a construção do muro que separa palestinos de israelenses e reafirmam que acreditam na paz.

A Guerra dos Seis Dias tem seu fulcro, como gostam de dizer juristas, na água. "Para além das manchetes do conflito no Oriente Médio, há uma batalha pelo controle dos limitados recursos hídricos na região. Embora a disputa entre Israel e seus vizinhos se concentre no modelo terra por paz. "Há uma realidade histórica de guerras pelas águas". Tensões sobre as fontes do Rio Jordão, localizadas nas Colinas de Gola, precederam a Guerra dos Seis Dias." 

Ana Echevenguá, advogada ambientalista, coordenadora do programa Eco&Ação, presidente da ong Ambiental Acqua Bios e da Academia Livre das Águas, afirma que Israel controla os recursos hídricos em seu território e no território palestino. Acusa "Israel de restringir o uso da água pelos palestinos e buscar a expansão de seu território para deter o controle deste recurso natural."

Israel detém o controle das águas superficiais da bacia do rio Jordão, incluindo o alto Jordão e seus afluentes, o mar da Galiléia, o rio Yarmuk  e o baixo Jordão. E das águas subterrâneas dos dois grandes sistemas aqüíferos – o aqüífero da Montanha (totalmente sob solo da Cisjordânia, com uma pequena porção sob o Estado de Israel, o aqüífero de Basin e o aqüífero Costeiro, que se estende por quase toda a faixa litorânea israelenses até Gaza".

Israel apossou-se da água palestina, controla a água palestina, limita o uso da água a palestinos e cobra de palestinos a água palestina. Há resoluções da ONU determinando que Israel entregue a água palestina aos palestinos. Israel não cumpre coisa alguma que não seja o escrito no "Minha Vida", lições de Adolf Hitler.

"A estratégia de Israel é outra. Em 1990, o jornal Jerusalém Post publicou que "é difícil conceber qualquer solução política consistente com a sobrevivência de Israel que não envolva o completo e contínuo controle israelense da água e do sistema de esgotos, e da infra-estrutura associada, incluindo a distribuição, a rede de estradas, essencial para sua operação, manutenção e acessibilidade"**. Palavras do ministro da agricultura israelense sobre a necessidade de Israel controlar o uso dos recursos hídricos da Cisjordânia através da ocupação daquele território".

O acordo de Paz firmado em Oslo, em 1993, estipulou que os palestinos deveriam ter mais controle e acesso à água da região. O professor da Hebrew University, Haim Gvirtzman, afirmou que dos "600 milhões de metros cúbicos de água retirados anualmente de fontes na Judéia e Sumária, os israelenses usavam quase 500 milhões, satisfazendo cerca de um terço de suas necessidades hídricas. Na cabeça dele, nazi/sionista, isso gerou um "direito adquirido".

Quando perguntado sobre "e os palestinos", o SS respondeu assim:  

"Israel deve somente se preocupar com um padrão mínimo de vida palestino, nada mais, o que significa suprimento de água para eles só para as necessidades urbanas. Isso chega a cerca de cinqüenta/cem milhões de metros cúbicos por ano. Israel é capaz de suportar essa perda. Portanto, não deveríamos permitir que os palestinos desenvolvessem qualquer atividade agrícola, porque tal desenvolvimento virá em prejuízo de Israel. Certamente, nunca permitiremos aos palestinos suprir as necessidades hídricas da Faixa de Gaza por meio do aqüífero montanhoso. Se purificar a água do mar é uma solução realista, então deixemos que o façam para as necessidades dos residentes da Faixa de Gaza".

Israel bombardeia reservatórios de água, tanques, ocupa os territórios onde a água existe, destrói poços, proíbe novos poços e novas fontes de água e qualquer atividade agrícola na Palestina, com água palestina roubada por Israel necessita de ser autorizada pelo estado nazi/sionista.

As sucessivas invasões de territórios palestinos e anexação ao território de Israel fazem parte do plano de controle total da água na região.

Isso vem bem antes do Hamas.

O que difere agora com a vitória do Hamas em Gaza, em eleições livres e diretas, é que o Hamas defende interesses palestinos escorado em resoluções da ONU, tratados entre os dois países mediados quase sempre pelos Estados Unidos e isso é inconcebível para o "povo superior". Aquele que enquanto esperava Moisés descer da montanha com a tábua dos dez mandamentos, resolveu adorar um bezerro de ouro. Continuam adorando o bezerro. E se transformaram em bestas feras genocidas. 

Quantos falam a respeito disso??? Em 2003, na 3ª Conferência Mundial sobre Água, em Kyoto, Mikhail Gorbachev bateu na tecla dos conflitos mundiais pela água: contabilizou, na época, 21 conflitos armados objetiva apropriação de mais fontes de água; destes, 18 ocorreram em Israel.

As informações são de Ana Enchevenguá. Não vão ser divulgadas pela grande mídia nem aqui no Brasil e nem em lugar nenhum do mundo onde o terrorismo nazi/sionista controla a informação. 

Não interessa dar a conhecer que além de genocidas, seqüestradores, estupradores, são ladrões de água do povo palestino. Não fica bem ao "povo eleito" ser classificado com esses epítetos.

Que diferença existe entre os piratas somalis que seqüestraram um petroleiro saudita e exigiram o pagamento de um resgate e as tropas nazi/sionistas dos genocidas, ladrões de terras e águas, dos saqueadores, estupradores de Israel?

São iguais.  O Hamas é só pretexto para justificar  a ação terrorista/bandida.   

Na Dinamarca e na Noruega o caráter religioso do Estado não se constitui obstáculo à liberdade. Em Israel é pretexto para os "negócios".   

Na GLOBO ninguém vai ver nada disto. Eles estão preocupados em organizar a inauguração do bordel BBB-9. O cafetão Pedro Bial deve estar treinando os "heróis" para mobilizar a emoção nacional e transformá-la em alienação em estado puro.

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