Tropas norte-americanas ocupam a Colômbia e agora o Peru em ação golpista contra os governos democráticos da Venezuela, da Bolívia e do Equador. O pretexto é o de combate às drogas. O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe Velez, é cria política de Pablo Escobar, um dos maiores traficantes da história do mundo do crime organizado. Continua ligado ao tráfico e a informação é da própria agência de combate às drogas do governo dos EUA. Alan Garcia, presidente do Peru, fez alianças com a extrema-direita do seu país e é a nova versão de Fujimori. Não importa que Fujimori esteja na cadeia, permanece no poder.
A democracia nesses países é uma farsa. Serve apenas de biombo para o tráfico de drogas e a política terrorista de George Bush. Barak Obama ou John McCain não serão diferentes. Exceto no estilo.
No Brasil, o governador de um dos mais importantes estados da Federação (onde?), o Rio de Janeiro manda a sua polícia invadir morros, favelas, matar de forma indiscriminada e de repente se percebe que policiais criaram milícias para explorar, torturar e assassinar trabalhadores. As milícias cobram até taxas para aluguel de barracos. O governador é Sérgio Cabral.
As milícias são formadas por grupos ligados ao tráfico e policiais militares.
O presidente Rafael Corrêa, Equador, comunicou ao governo terrorista dos Estados Unidos que não renovará o contrato da base militar em Manta. O Peru é a opção dos terroristas norte-americanos.
Os jornais revelam em Washington e New York que nunca os índices de suicídios foram tão altos entre militares e veteranos das ações terroristas do país ao redor do mundo.
Uma das preocupações do governo de Bush é com a perspectiva de unidade entre os países sul americanos. Desde a integração política e comercial, à criação de uma moeda única. O dólar despenca mundo afora na depressão que entra pela porta do terrorismo republicano que a vaselina democrata vai tentar contornar sem deixar de fora nada da periferia que sustenta o império.
Obama é só um boneco produzido pelo marketing.
Não há uma só notícia nos jornais televisivos do Brasil (e de todos os países periféricos) sobre o permanente massacre de palestinos em Gaza. Os grupos terroristas de Israel, travestidos de forças armadas e escorados na tal democracia, cercam, prendem, torturam e matam.
É tudo em nome de Deus.
Chega a ser indizível o sofrimento imposto aos palestinos. Governos árabes ditatoriais são cúmplices. Egito, Jordânia, Arábia Saudita, Kwayt entre outros. Aceitam e toleram, silenciosos, a violência e a barbárie.
Uma pesquisa feita em todo o território dos EUA revela que nunca na história recente do país dois políticos foram tão impopulares como os terroristas George Bush e Dick Chaney (presidente e vice respectivamente). Que Bush tenha sido eleito numa fraude, a primeira, não importa, foi confirmado na segunda.
É bobagem acreditar que a população dos EUA imagine que exista vida inteligente fora dos limites de seu país, além do estado terrorista de Israel. São alimentados por sanduíches da rede Mcdonalds e bebem Coca Cola.
As incertezas em relação ao Brasil fortalecem as políticas de intervenção e Colômbia e Peru são os dois países transformados em colônias, a despeito da forte reação popular.
É uma ilusão achar que a atual campanha militar contra as FARCs-EP vá dizimar o grupo ou encerrar a história da luta armada e popular na Colômbia. O governo Uribe prende, tortura e mata líderes sindicais, líderes de partidos oposicionistas e transforma o seu país num imenso campo de concentração e escoadouro para o tráfico de drogas, do qual é um dos grandes chefões.
Alan Garcia no Peru não é diferente. Faz parte do time que se mãe der lucro, vende.
Breve, com o governo de Fernando Lugo no Paraguai, de volta às principais salas de exibição da mentira televisiva dos telejornais o "terrorismo" na Tríplice Fronteira. Vai ser a forma de tentar neutralizar o renascimento paraguaio, vontade manifesta pelo povo daquele país nas urnas. Os paraguaios encerram uma oligarquia podre que mantinha o Paraguai como espécie de paraíso das falcatruas de toda e qualquer espécie. E onde há esse tipo de negócio estão os norte-americanos defendendo a "democracia".
Vender a imagem de um novo Kennedy é fácil. O mundo hoje é marketing e pessoas perdem as almas nas vitrines foto montadas dos bonzinhos. Se alguém espetar um simples alfinete em Obama o candidato esvazia. É vento puro.
É bom lembrar que a guerra do Vietnã começou com Kennedy. A tentativa de invasão em Cuba (Baía dos Porcos) foi no governo Kennedy e o assassinato do presidente democrata só ocorreu por desavença com os bancos que controlam o país ao lado da indústria e dos militares.
Os terroristas são eles. Osama Bin Laden é só aprendiz diante do tamanho da perversidade e da barbárie dos Estados Unidos e de Israel.
O IV Reich. O novo Eixo. Falta incluir a Grã Bretanha? Falta não. É colônia dos EUA faz tempo.
As conseqüências?
É imensa a desigualdade na correlação de forças. Não significa que a luta vá deixar de existir. Nem de ser lutada. Mas assume dimensões bem diversas das boas intenções dos "democratas". Como dizem, de "bem intencionados o inferno está cheio".
Como a propalada falta de alimentos ou alta dos preços no mundo inteiro. Conseqüência apenas do processo de devastação do ambiente, do monte de Mangabeiras Ungers exportados para todos os cantos, na defesa dos interesses que chamam de "comodities". Tão somente papel especulativo das grandes empresas dos grandes crimes, esses os ditos legais.
O terrorismo no mundo tem a forma da águia e vem na cara de George Washington. Ou nas bombas despejadas sobre cidadãos indefesos. Pior ainda, na fala supostamente patriótica de generais como August Heleno.
O patriotismo continua sendo "o último refúgio dos canalhas" e em seguida vem o terror. Colombianos, peruanos, iraquianos, palestinos, afegãos, muitos sabem ou já provaram esse tipo de bala servida acompanhada de urânio pobre.
O que fazem por aqui é criminalizar os movimentos populares e de resistência. E anestesiar quem acredita em conto da carochinha vendido em pílulas diárias pela mídia.
Terroristas são eles.