Levar "guará" embora, isso não. Não pode. O "guará" tem que ser investido em Alcântara.
A iniciativa, que tem participação do Banco do Brasil, supre a devastação nas terras quilombolas promovida pela base de lançamentos de Alcântara, objeto da cobiça de norte-americanos e que por pouco não foi entregue por Fernando Henrique. Aí seria o dólar, moeda que circula no reino FIESP/DASLU, enclave VALE/ARACRUZ que se expande para além de suas fronteiras, de olho no eucalipto. Moeda que pretendem implantar em toda a Amazônia, no tal "manejo" proposto pelo norte-americano Mangabeira Unger.
Pastinha iria criar a "caçapa". Moeda onde guarda as propinas bem embolsadas, mesmo que merrecas e os negócios ocultos que "ajudam" incautos e incautas.
O jornal FOLHA DE SÃO PAULO, ganha, no entanto, em matéria de cretinice. Destaca no site UOL (Universo on Line) a situação da governadora tucana Yeda Crusius, envolvida em negócio de pastas imensas e muito dinheiro nas diversas repartições da corrupção tucana.
Mas...
Um pouco adiante, ou seja, na linha debaixo, diz que Yeda está na mesma situação de Lula quando das denúncias de Roberto Jeferson, o caso do "mensalão". Típica associação deliberada, cabotina, que tanto busca justificar a governadora, como previamente absolvê-la, já que o mensalão não provocou nem a renúncia, nem o impedimento do presidente e Lula ainda foi reeleito.
Jornalismo feito com "seriedade". Aquela que se deve ao capo, o poderoso chefão. No caso os condes, duques, marqueses da FIESP/DASLU, de olho na chave do cofre em 2010 via José ALSTON Serra, outra tucano atolado em corrupção.
Lula está fora dessa. No máximo pode criar a "garapa", moeda de Roça de Cana, a república do suco de etanol. Blairo Maggi outro tucano vai ser o presidente do Banco Central.
O governo agora quer que servidores públicos assinem declaração de bens (até aí tudo bem) e direito de quebra de sigilo do CPF. A medida policialesca vem lá do Ministério do Planejamento. Seria até discutível se Mangabeira Unger assinasse igual declaração, mas extensiva aos seus depósitos no exterior e da firma de lobby da qual é dono nos EUA.
Se os contumazes sonegadores travestidos de empresários, banqueiros, latifundiários, fizessem o mesmo.
O governo Lula parece uma avião sem piloto, ou melhor, com vários pilotos. Se por um lado vem a ministra Dilma Roussef e embica a aeronave para um porto mais ou menos seguro, Carlos Minc mostra que não passou no exame do brevê e Mangabeira Unger faz vôo rasante sobre a Amazônia lançando sementes de manejo.
Não adianta Celso Amorim colocar a nave na rota certa. Logo vem outro e desgoverna tudo. É onde os tucanos encontram campo fértil para manobrar as manobras do Airbus com que pretendem dizimar o País a partir de janeiro de 2011. O reverso deles funciona direitinho no acerto com "oficinas" como VEJA.
Não há como fazer qualquer analogia entre a situação da governadora do Rio Grande do Sul, corrupta e venal e o presidente Lula. Lula não meteu a mão no bolso de ninguém. Yeda continua metendo. E quer continuar. Lula não recebeu propinas da ALSTON. Serra recebeu. Yeda recebeu.
O grande problema dos tucanos não são necessariamente os erros do governo, ou os desgovernos de alguns dos pilotos e co-pilotos da equipe presidencial.
São os acertos.
É por aí que o príncipe Fernando Henrique (está em crise com a derrota de Hilary Clinton na matriz, pensando em ressuscitar o pé mulatinho na cozinha para levar alguma coisa com Obama) descabela e desanda a fazer reunião com o seu estado maior.
Junta Tasso Jereissati (corrupTasso), Artur Virgílio, meia dúzia de ex-ministros, fecha a porta e deixa o resto da corte em suspenso, segundo time, enquanto planeja o próximo golpe.
Na minha cidade, Juiz de Fora, MG, não iria dar para criar moeda própria. O prefeito (preso por tudo quanto é tipo de bandidagem, Alberto Bejani) ia querer assumir o Banco Central e o dinheiro sumiria. A Polícia Federal teria que vir levantar o colchão e descobrir os milhões.
Já a moeda do Pastinha não. Essa ia ser em Xerox montada em cima de mesa de sinuca nos desvarios de ajudar os necessitados (segundo ele). E papel de segunda qualidade para não ficar muito caro e sobrar para a decoração natalina.
Breve, nas telas, o funcionário público, no papel do malandro da ópera do Chico Buarque de Holanda. O usineiro mete a mão, o intermediário pega o seu, o que vende aumenta tudo e o funcionário vira malandro na ótica do doutor Paulo Bernardo.
Yeda Crusius e Serra continuam governadores, Aécio também e Mangabeira ministro.
Não tem o que reclamar. Há quem faça e há quem deixe.
A GLOBO e o resto da mídia deitam e rolam na mentirada de sempre, mas tem quem ajude dentro do governo.
O negócio anda tão bravo que gente de profunda sabedoria na arte de guardar o alheio e fazer a demagogia do pai dos pobres e mãe dos ricos, guarda a poupança das propinas numa imagem imensa de santa que usa para se mostrar piedoso.
E vira beato. Acaba canonizado.