Assim, Tobruk é controlada pelos dissidentes, e os militares ali uniram-se a eles e estão controlando o trânsito e mantendo a ordem na cidade, que está sendo governada por uma liderança cívica. Tobruk é cidade de 300 mil habitantes (5% da população da Líbia) e é o principal ponto de parada a leste, para quem viaja para a fronteira do Egito
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A rede Al-Jazeera em árabe está mostrando cenas dos militares líbios no comando do distrito de al-Jabal al-Akhdar que declaram apoio ao movimento de protesto. Outras agências em árabe confirmam essas notícias e dão detalhes também em árabe.
Essas notícias significam que a capital do distrito, al-Bayda, também esteja já controlada pelo Movimento da Juventude? Na 3ª-feria, agências noticiavam que al-Bayda (200 mil habitantes) ainda estava sob controle de militares leais a Gaddafi, mas que havia combates entre os manifestantes e mercenários estrangeiros a serviço de Gaddafi. Testemunha ocular contou que os mercenários cometeram um massacre em al-Bayda, onde houve 26 mortos.
ATUALIZAÇÃO: Ao meio dia da 4ª-feira, a Aljazeera em árabe noticiou que al-Bayda e Dirna já estavam controladas por militares contra Gaddafi e que todo o leste do país está rebelado.
Benghazi, a oeste de al-Bayda tem população de cerca de 700 mil habitantes, e há dias está sendo controlada pelos manifestantes. Repórteres ocidentais começam a alcançar Benghazi, o primeiros dos quais foi Ben Wedeman da CNN em: Eastern Lybia appears to be under opposition control.
Richard Engel da NBC informa que, no caminho do Egito para Benghazi, não viu sinais de tropas leais a Gaddafi – e que os militares em Benghazi já se aliaram aos rebeldes. Informa que os rebeldes estimam que já controlem 30% do país. Engel falou ao vivo de Benghazi, na 3ª-feira à noite (em http://www.cnn.com/2011/WORLD/africa/02/21/libya.protest.east/index.html).
No governo central, o colapso continua no gabinete de Gaddafi: o ministro da Justiça já renunciara no primeiro dia. Agora, renunciou o ministro do Interior Abdul Fattah Younis al Abidi, que falou de Benghazi e lamentou informar que Gaddafi lhe dissera que tinha planos de usar os jatos da Força Aérea contra civis em Benghazi. Horas depois, surgiram boatos de que al Abidi teria sido seqüestrado por mercenários em Benghazi (...).