Campanha mentirosa só revela o temor da reação ao PCP e à Guerra Popular
Na última semana de julho, o monopólio internacional dos meios de comunicação e sua sucursal no Brasil alardearam uma operação que teria “libertado 13 mulheres e 26 crianças sequestradas pelo Sendero Luminoso”. Essas notas apócrifas de matérias requentadas atribuíram ao heroico Partido Comunista do Peru (PCP) o “sequestro, estupro” e “aliciamento dos menores para a guerrilha”. São as mesmas acusações já feitas em outras ocasiões pelos regimes reacionários e pelas forças de repressão monitoradas e dirigidas pela CIA ianque ao longo das últimas décadas. Dita operação é parte dos planos que se sucedem para combater o PCP e aplastar a Guerra Popular, bem como para assassinar na prisão a sua chefatura, o Presidente Gonzalo (Abimael Guzmán Reynoso).
O epíteto “Sendero Luminoso” foi cunhado pela própria reação para tentar desqualificar o PCP, que, sob a chefatura do Presidente Gonzalo, em 17 de maio de 1980 desencadeou a Guerra Popular que estremeceu todo o Peru. Atingiu a etapa de equilíbrio estratégico no início dos anos de 1990 e sacudiu o velho e reacionário Estado peruano, destruindo suas estruturas em grande parte do seu território, principalmente em vastas zonas da serra andina, criando as bases de apoio revolucionárias e do Novo Poder, através dos Comitês Populares. A Guerra Popular repercutiu em todo o mundo e encheu de alegria os corações e mentes dos revolucionários e oprimidos da terra. Ainda que os governos de turno que sucederam Fujimori seguissem repetindo mil vezes o seu fim, o PCP segue brigando duramente contra o vento e a maré da contrarrevolução e da ação dos revisionistas traidores e capituladores.
O Presidente Gonzalo, chefatura do PCP e da Revolução Peruana, encontra-se encarcerado em uma cela subterrânea, em completo isolamento e incomunicável desde setembro de 1992, quando foi preso juntamente com grande parte do Comitê Central do partido. Ele, o pensamento guia da revolução peruana, denominado pensamento Gonzalo, aplicação criadora do marxismo-leninismo-maoísmo à realidade concreta do Peru, é alvo constante de maquinações arquitetadas pela CIA ianque e os serviços de inteligências peruanos para atribuir ao Presidente Gonzalo supostas “cartas de paz” e negociações para uma “solução política para os problemas derivados da guerra”. O Estado reacionário serviçal do imperialismo alimenta e dá todas as condições para a articulação, desde as prisões, de elementos capituladores e o desenvolvimento de Linhas Oportunistas de Direita (LODs), revisionistas e capitulacionistas, para atacar a chefatura, o PCP e a Revolução Peruana.
Cabe aos revolucionários e pessoas honestas desmascarar essas invenções, que também foram fartamente repercutidas no monopólio de imprensa no Brasil, e afirmar que, a respeito dessa última montagem:
1. Que certa “guerrilha” de dito “camarada José” que se diz existir atualmente no Vrae (Vale dos Rios Apurímac e Ene), local onde se noticiou que estas mulheres e crianças foram resgatados, não se trata de Partido Comunista do Peru ou “Sendero Luminoso”, mas sim de agrupação mercenária que tenta se apropriar do nome e prestígio do PCP perante as massas e os revolucionários de todo o mundo para servir à reação e aos planos contrainsurgentes do governo e das forças armadas reacionárias do Peru, sob a direção da CIA. Dito “José” representa uma entre as LODs (a outra se apresenta por Movadef — movimento pela anistia e direitos fundamentais), gente que capitulou da luta revolucionária e maquinou com a reação a prisão do Presidente Gonzalo, para usurpar a direção do PCP, pôr fim à Guerra Popular e derrotar a revolução.
2. Que todas essas invenções e mentiras revelam o temor dos reacionários e revisionistas com a Guerra Popular e o Partido Comunista do Peru, que, apesar das duras condições que enfrenta — com a prisão de sua chefatura, o assassinato nas prisões de valorosos quadros revolucionários e a dispersão provocada por esse “recodo” (curva no caminho, como afirmou o Presidente Gonzalo em seu último discurso após sua prisão) —, luta por sua reorganização geral. A Guerra Popular do Peru é o processo revolucionário mais importante da história da América Latina e tem representado o que há de mais avançado na compreensão e aplicação do marxismo-leninismo-maoísmo para a revolução proletária mundial.
E esse pavor da reação é justificado, uma vez que a Guerra Popular é invencível e por mais duros que sejam os golpes da reação, como bem afirmou o Presidente Gonzalo como predicado por Marx e Engels no Manifesto do Partido Comunista, “a toupeira segue cavando”, e os revolucionários peruanos cumprirão sua tarefa de solucionar o problema de direção do PCP e da Guerra Popular e lhe darão novo impulso, a serviço da revolução Mundial.