A decisão da cúpula do PCC já está valendo e deve diminuir a tensão nos presídios paulistas, evitando os danos temidos pelo grupo.
Empresas que operam no mesmo ramo e atuam em outros estados da Federação devem adotar medida semelhante.
Uma preocupação a menos para o atrapalhado governo paulista sob a batuta de Geraldo Alckmin, funcionário da carreira da organização OPUS DEI, um dos mais fortes e poderosos grupos a agir em defesa dos rituais, procedimentos, etc, etc, da Idade da Pedra Lascada.
As declarações do papa Bento XVI condenando o capitalismo devem ter algo a ver com essa decisão e logo o padre Marcelo Rossi vai estar lançando "crack não". Sucesso editorial com certeza.
O mesmo se pode esperar de importantes líderes do mundo do negócio religioso, os bispos Edir Macedo, Silas Malafaia e aquele que venceu tubarões e tsunamis para trazer a mensagem divina através de travesseiros vendidos a 300 reais, o bispo Valdemiro.
Não se sabe se a bispa Sônia Hernandes vai seguir a mesma tendência que o PCC acaba impondo ao mercado das ilusões e da barbárie, lançando o kit "livre-se do crack".
Essa decisão ainda acaba dando em Nobel da Paz.
A reação dos produtores de crack ainda não foi sentida, mas com certeza virá. Isolados, devem procurar apoio na bancada dos latifundiários.
Não significa que a venda de crack não vá continuar sendo feita em lojas, quiosques, becos, etc, pelo PCC. Significa que nos presídios não pode ser usado. As sanções para os transgressores são rigorosas.
A Bolsa de Valores de São Paulo deve refletir a medida em seus pregões nos próximos dias. Maconha, cocaína, heroína e ecstasy devem produzir alta surpreendente no mercado.
Uma associação de produtores, o que é proibido por lei, a formação de cartéis, não está descartada. As leis no Brasil valem para alguns e não valem para outros. Aí vai ficar a critério do ministro Joaquim Barbosa, principal dentre os paladinos da ordem. Uma espécie de grupo de Templários do século XXI, mas com toga, sem lanças e espadas em defesa da fé.
E da democracia é bom não se esquecer.
O mundo dos negócios teme baixa, mas nas ações da realeza britânica. Desde que o príncipe Harry foi fotografado nu em Lãs Vegas ao lado de uma dançarina nua, há preocupações do Partido Conservador e do primeiro-ministro David Cameron.
Essas preocupações se agravaram com as declarações de Gulbuddin Hekmatyar, ex-primeiro-ministro do Afeganistão, e conhecido como "senhor da guerra". Segundo ele "Harry é um chacal bêbado que mata inocentes no Afeganistão". A notícia foi publicada pelo THE DAILY TELEGRAPH.
Comentando um ataque de um grupo Mujahedin à base onde Harry brinca de soldado disse"que o príncipe viu que ele será o único a ser caçado e procurou um buraco para se esconder".
"Parece que as autoridades britânicas ainda sonham com os tempos do século XVIII e XIX e querem que seu embaixador seja tratado como um vice-rei e que seu príncipe saia de uniforme para caçar seres humanos e desempenhar o papel satânico que eles costumavam desempenhar no passado".
Boa parte da heroína que abastece o mercado mundial do produto vem do Afeganistão e grandes empresas norte-americanas e britânicas operam o negócio, um dos mais lucrativos do mundo.
No chamado mundo dos negócios legalizados o Brasil teve o seu pior resultado desde 2002, último ano do descalabro FHC. O saldo da balança de pagamentos foi da ordem de 19 bilhões de dólares, 35% a menos que o saldo de 2011.
Não procede, pelo menos por enquanto, a notícia que o gestor de finanças do PCC possa substituir o ministro da Fazenda, Guido Manteca e nem que o chanceler Anthony Patriot e o "especialista" Wellington Moreira Moreira Franco, respectivamente Relações Exteriores e Assuntos Estratégicos se preparem para deixar o governo. O que se sabe é que é alto o prestígio de Paulo Maluf na hostes petistas, pelo menos em São Paulo, matriz dos dois principais partidos políticos do País, PT e PSDB, mas quem vai pagar o pato é o deputado José Genoíno que não tem nada a ver com esse monte de trapalhadas ou equívocos empresariais.
De qualquer forma aguarda-se um pronunciamento do mercado financeiro sobre a decisão do PCC e o crack nos presídios.