EDITORIAL: UM GOVERNO ENGESSADO

A vitória de Dilma Roussef não se constitui preocupação apenas das elites paulistas e das que lustram seus sapatos. Chegam aos gabinetes, congresso e agências do governo do conglomerado terrorista Estados Unidos.
Pré sal, integração latino americana, BRICS e as perspectivas reais de crescimento do País. São pontos principais.
O Brasil é o maior e o maior país da América Latina, a maior economia da região. Políticas como as desenvolvidas pelos governos Lula e Dilma, ainda que tímidas, dificultam a ação norte-americana, por exemplo, em golpes de estado na Venezuela, na Bolívia, no Equador, na Argentina e até no Uruguai e no Chile.
O pré-sal trouxe condições presentes e futuras de um crescimento espantoso, daí a tentativa de demolir a PETROBRAS, uma das maiores empresas do setor em todo o mundo. A privatização já estava acertada numa reunião em Washington durante a campanha, entre o candidato tucano e empresários daquele país.
Kaddafi não foi derrubado por ser um ditador. Não era. Mas ousou criar u’a moeda para o petróleo fora do campo do dólar. Para um conglomerado falido, os Estados Unidos, cujo controle acionário é de grupos sionistas, uma realidade dessas é um desastre.
A criação dos BRICS, grupo que une Brasil, Rússia, China e África do Sul, uma alternativa ao neoliberalismo ditado por Wall Street é um transtorno sem tamanho e a médio e longo prazos pode significar uma importante mudança em vários outros países. A Alemanha já se sente atraída pelo grupo.
Criar a sensação de ingovernabilidade, ou tentar tirar a legitimidade da reeleição de Dilma, como o fez Fernando Henrique Cardoso (o que comprou o segundo mandato e mudou as regras do jogo em pleno jogo) é um objetivo claro e visível das forças de oposição no Brasil, até porque controladas de fora para dentro.
Engessar o futuro governo Dilma Roussef, desconstruir o mito Lula, criar condições objetivas para que em 2018 possam voltar ao governo e sacramentar a venda do País iniciada por FHC, uma lamentável e deplorável, é o objetivo real. Sabem que um golpe branco levaria o Brasil a uma situação de conflito e os próprios militares têm consciência disso, ainda que permaneçam golpistas em tudo e por tudo.
Tenho visto setores de esquerda saudando o processo de reequipamento das forças armadas brasileiras. Nada mais equivocado. Um tratado militar com Israel deu àquele conglomerado terrorista que forma com os EUA ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A, o controle da indústria bélica brasileira, foi a grande cunha dos bandidos. Um erro imperdoável de Lula, o tratado de livre comércio com Israel e seu governo nazi/sionista.
Não temos o controle tecnológico de nenhum dos equipamentos apresentados (poderíamos ter, a ENGESA e a IMBEL mostraram isso). Essas armas podem se voltar contra nós, ou contra irmãos latino-americanos no futuro. Gritamos independência com um lado e somos dependentes noutro lado, estratégico e decisivo.
Forçar concessões por parte do governo, criar um clima de instabilidade, encurralar a presidente, num congresso eleito com perfil mais conservador que o atual, num judiciário dominado por juízes padrão Gilmar Mendes e “deuses” que prendem guardas de trânsito quando multados, ou funcionários de companhias aéreas quando atrasados, pior, que conduzem processos montados ao sabor de interesses políticos, como o  da PETROBRAS, tudo isso mais a mídia podre e venal, é o que desejam.
É hora de mobilização popular, de formação, de consciência, de lei de meios, é hora de constituinte, de refundar o Brasil, como afirma com lúcida propriedade o sindicalista Demerson Dias, um dos mais precisos observadores de nossa história presente e suas consequências.

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