A princípio é necessário registrar os erros das pesquisas de DATA FOLHA e IBOPE, acima de tudo em São Paulo. Em pouco mais de três dias o candidato tucano Aécio Neves, que perdeu em seu estado, Minas, pulou de 22% para 45%, num milagre só possível às urnas eletrônicas. As que não têm voto impresso e nem podem ser colocadas em dúvida, as que institucionalizam determinadas fraudes.
O dilema do brasileiro é simples. Ou BRASIL com Dilma, ou brazil com Aécio.
A crise econômica que tanto apregoam não acontece e nem vai acontecer nos moldes protagonizados pelos tucanos e similares. Criamos saídas e alternativas para o mundo da chamada “nova ordem política e econômica”, seja com o que foi feito e está sendo feito aqui dentro, seja com o BRICS, a realidade de um mundo bipolar, onde exista o contraponto ao império de Washington e Wall Street e todo o terrorismo econômico e militar que significa.
Dilma Roussef fez um discurso sereno e tranquilo nas Nações Unidas. Não esqueceu de colocar nenhum pingo em nenhum “i”, ou nenhum “j”. Mostrou a realidade de um mundo mergulhado em conflitos internacionais, a barbárie sionista contra palestinos, deixou claro que quem pariu Mateus que o embale, falo do Exército Islâmico, criado pelos serviços de inteligência dos EUA e que agora se voltam contra o criador. História comum em todos os ambientes – criatura versus criador.
Obama, ao contrário, disse que seu país (uma ficção, hoje é conglomerado de empresas, bancos e militar) é “uma nação pacífica”. Com soldados e bombas espalhados pelo mundo inteiro e barbárie de crianças mortas a todos os dias.
Aécio é a privatização final, o puxar da alavanca pelo carrasco na forca da recolonização do Brasil. Vende a PETROBRAS, alvo de campanha de desmoralização pelos grupos internacionais e servidores no País. Vende o BANCO DO BRASIL, a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL e o BNDES, sepulta o mais silencioso vagido de liberdade no seu brazil.
Gera desemprego, aumenta juros, libera tarifas e George Soros quer urgência nisso, já disse seu representante no Brasil, Armínio Fraga, principal conselheiro de Aécio e referendado pelo próprio.
É uma questão de escolha. Há quem goste de chibata. Mais de 80% dos paulistas, que votaram em Alckmin e em Skaf.
É o fim do MERCOSUL, dos BRICS com o Brasil, a adesão a ALCA – ALIANÇA DE LIVRE COMÉRCIO DAS AMÉRICAS – a capitulação plena e absoluta.
Todo o investimento dessa direita terrorista nas eleições em nosso País, que chegou a passar pela perspectiva da tresloucada Marina da Silva ser presidente, se deve ao peso de nosso País, seja particularmente na América Latina, seja em todo o mundo.
A crise sim, devasta a União Européia com altos índices de desemprego e fome em países como Espanha, Grécia, Portugal, Itália e França, aproxima-se velozmente da Alemanha e leva 40% dos norte-americanos que vivem abaixo da linha da pobreza, às filas de cupons por alimentos.
O ser humano como objeto do mais estúpido capitalismo.
Dilma vai enfrentar a mídia podre e venal, a GLOBO como locomotiva desse processo de recolonização, enquanto Aécio, com uma ficha extensa de crimes, vai ser incensado como novo messias de um novo tempo. O da Casa Grande e o da Senzala.
O dilema, repito, do brasileiro é simples – ou BRASIL e um futuro de independência e soberania, integridade territorial, ou brazil com tronco e chibata.
Ah! Obama quer nossos soldados no Oriente Médio na cruzada contra o monstro que criou, o Exército Islâmico e ainda que o País arque com parte das despesas da guerra. Aecio concorda que nossos jovens morram nessa guerra do imperialismo.
O segundo turno é apenas isso e esse apenas é a sobrevivência ou não do BRASIL.
- Laerte Braga
- Editorial