Luizito Suárez é a versão contemporânea e sul-americana de Drácula. “Problemas de infância difícil” seriam os responsáveis pelas mordidas costumeiras do jogador uruguaio.
A REDE FOX transmite os jogos, mas nos EUA o noticiário classifica o futebol como “esporte de pobre” e o vê como ameaça à cultura norte-americana. No jogo Estados Unidos versus Bélgica o estádio dos Yankees em New York estava lotado. A torcida assistia ao jogo pelos telões.
Dilma foi precisa. Os estádios não se vão, os aeroportos não se vão, as obras feitas para a Copa do Mundo ficam. É claro que a Copa do Mundo trouxe à superfície outros problemas, mas o NÃO VAI TER COPA naufragou na aposta equivocada da esquerda que a direita gosta.
Milhares de turistas aportaram ao Brasil e milhões em todo o mundo estão transformando o País em objeto de desejo turístico. Não existem cobras na Avenida Atlântica e nem nas principais avenidas das cidades brasileiras.
A violência em determinados momentos é parte do Brasil. Acontece no dia a dia. Polícia Militar no nosso País é uma dessas aberrações que precisam ser resolvidas. Não é Polícia, é força pura e simples de repressão a qualquer bolinho. No México das velhas revoluções se dizia que num grupo de três, um logo era general e estava lançado um manifesto contra tudo e contra todos. Terminou colônia dos EUA, embora o futebol tenha evoluído de forma extraordinária.
Paulistas torceram pelos EUA no jogo contra a Bélgica. Não é de se estranhar. Acreditam que o estado é versão melhorada da Flórida e suas máfias e a capital uma New York superior a metrópole dos EUA. Nem um e nem outro, pois New York é quase uma república independente dentro da corporação EUA.
A chegada dos dólares para uma seleção africana que se recusava a jogar se não recebesse, lembrou a chegada do rei de um país fictício exatamente a New York, no filme UM PRÍNCIPE EM NEW YORK. Aquele monte de carros, pétalas de rosas e malas de dinheiro. Dólares, evidente.
A abertura ainda não saiu da cabeça das pessoas. Uma colunista social de um jornal monarquista puxou o coro contra Dilma em nome da nobreza. É que o sapatinho de Cinderela não lhe serviu, presta-se a limpar o chão de barões da FIESP/OPUS DEI. A DASLU já era.
A seleção brasileira chora e dá chutões. Seria sensato se Felipão ouvisse seu amigo Parreira, sábio do esporte e capaz de baixar temperaturas perigosas.
Críticas e observações a parte a Copa do Mundo superou todas as expectativas, a despeito das previsões de Arnaldo Jabor, vocação fracassada de Paulo Francis. Falta a inteligência de Francis, a cultura de Francis, até o charme de Francis.
Juízes continuam complicados. A crônica esportiva inventou um negócio de meio pênalti, pênalti inteiro, jeito de sanar as falhas dos árbitros.
Argentinos e chilenos invadiram o Brasil. É um bom exercício para invadir e retomar as Malvinas, justo quando norte-americanos tentam asfixiar a Argentina com as tais dívidas inexistentes.
Li, acho que de Palmério Dória, que “Ronaldo está a uma frase de alcançar o recorde de Pelé”. Besteira em cima de besteira do novo aliado de Aécio.
Dilma sai da copa para a reunião dos BRICs. Um professor confundido com um assaltante teve que provar para a Policia que era professor. Deu uma aula sobre a revolução francesa. Isso depois de apanhar muito de populares empenhados em reprimir o crime com outra modalidade de crime, o linchamento.
Se nada atrapalhar, a crise na parte da Rússia que insistem em chamar de Ucrânia, Vladimir Putin deve assistir a final em companhia da presidente brasileira. O russo tem feito Obama passar maus momentos e generais malucos da OTAN querem atacar o seu país em dois anos.
Voltamos às cavernas.
E ainda bem que existe o futebol e a copa do mundo para atenuar toda essa loucura capitalista que destroçou o Iraque, destroça o Afeganistão, reduziu a Líbia a pó e quer fazer o mesmo com a Síria. Petróleo e gás. No Egito foi mais fácil, compraram os generais.
Não há um general que valha um Messi. A bem da verdade, não há um sequer que valha um Maradona. Neymar ainda é tenente, falta muito chão.
Tucanos não vão a estádios. Medo das vaias.
- Laerte Braga
- Editorial