A QUALQUER PREÇO

A maior parte dos banqueiros, grandes empresários e latifundiários que apoiam a candidatura Aécio Neves teme o descontrole do candidato, suas vinculações com drogas e álcool, mas supõe que pode coloca-lo sob o jugo de seus interesses e por isso mesmo quer elegê-lo a qualquer preço, pelo que conta com apoio integral da mídia de mercado.
O processo é simples, é o de sempre. Aécio, que tem mantido contato permanente com o grupo que o apoia, todo ele coordenado por Fernando Henrique Cardoso, a grande maioria integrantes da FIESP – Federação das Indústrias de São Paulo –, garantiu a nomeação de Armínio Fraga, ligado ao super especulador internacional George Soros e ex-presidente do Banco Central no governo FHC, para o Ministério da Fazenda. Assegurou o apoio à privatização de setores essenciais ainda em  mãos do Estado (PETROBRAS, BANCO DO BRASIL e CAIXA ECONÔMICA FEDERAL), o que traz para sua candidatura os grupos estrangeiros, sobretudo a indústria do petróleo de olho na totalidade do pré sal. E garantiu políticas de arrocho salarial com a alegação que os ganhos reais do salário mínimo nos últimos anos precisam ser contidos (vem aí o desemprego se o tucano for eleito), além da revisão de tarifas de concessionárias de serviços públicos, as empresas privatizadas no governo de Fernando Henrique nas áreas de telefonia e energia.
A CEMIG – Centrais Energéticas de Minas Gerais – foi uma das empresas que não aderiram ao plano de energia barata do atual governo e é o suporte do caixa dois do candidato tucano. As doações de um modo geral continuarão a ser livres a partir de empresas privadas, desde que, já definida a proibição por seis ministros do STF, Gilmar Mendes pediu vista do processo e o engavetou.
Para que se tenha uma idéia da corrupção na CEMIG e também COPASA (companhia de águas), os vales refeições de diretores e altos funcionários atingem a um mil e duzentos reais por dia, o que lhes proporciona verdadeiros banquetes, a partir de um chef de cuisine contratado para isso.
O propósito é simples, eleger Aécio a qualquer preço e para isso a mídia já está em plena ofensiva contra o governo Dilma Roussef, com destaque para os ataques à PETROBRAS, buscando criar na opinião pública um sentimento de privatização.
Já houve acertos em pelo menos dois encontros com empresários e investidores em Washington e New York (FHC representa a Fundação Ford e essa é atrelada a banqueiros e grandes empresas, além do Departamento de Estado)
Uma grande fábrica de dossiês, o golpe branco de permitir ao STF decidir sobre a competência das CPIs criadas no Senado Federal para apurar irregularidades na PETROBRAS e ampliada para corrupção no metrô de São Paulo, foi o que mostrou uma das últimas edições do JORNAL NACIONAL, ao usar quinze minutos do seu tempo para criticas ao governo e menos de dois minutos para tocar nos desmandos tucanos.
É uma decisão tomada por banqueiros, grandes empresários, latifundiários, capital internacional e pelo governo dos EUA, a de não aceitar mais um período de governo petista, o que totalizaria dezesseis anos e poderá em 2018 trazer de volta o ex-presidente Lula.
E Dilma o que faz? As apostas da presidente por enquanto têm sido tímidas e determinados setores do Estado mostram que não funcionam dentro do esquema do governo, como pouco a pouco a base partidária vai sendo corroída.
Deixar para jogar em cima da hora pode ser perigoso, pois se está lidando com uma quadrilha nacional e internacional de alto porte e Aécio é só a ponta desse iceberg, pois se sabe que o senador mineiro não tem condições sequer de caminhar pelas próprias pernas em boa parte de cada dia.
É a qualquer preço, foi o decidido, que querem impor Aécio. Aquele que disse que o “trabalhador vota pelo estômago”, em flagrante e acintoso preconceito.

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