O encontro de Obama com o presidente do Irã e a perspectiva de um acordo sobre o programa nuclear iraniano despertou a ira do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, principal acionista dos Estados Unidos e um dos grandes especuladores imobiliários em terras palestinas ocupadas por seu país.
A primeira vez que ocupou o cargo de primeiro-ministro Netanyahu foi acusado, junto com o general Ariel Sharon, de, através de seus filhos, se beneficiarem da ocupação de terras palestinas com fins de especulação imobiliária. Sharon está em coma há anos e a não ser que Netanyahu tenha arranjado outro sócio, a empresa opera agora sob sua batuta.
O Irã é um entrave à medida que num eventual conflito mostra condições de resistência e pode chegar a bomba atômica, o que para Israel seria um desastre.
E pior que isso é uma democracia.
O resultado das conversas do presidente iraniano com o presidente dos EUA e o secretário de Estado John Kerry levou Benjamin Netanyahu aos Estados Unidos a pretexto de discursar na Assembleia Geral das Nações Unidas e ao mesmo tempo dizer a Obama que é contra qualquer acordo com o Irã.
A foto publicada pela FOLHA DE SÃO PAULO, edição de primeiro de outubro, mostra Netanyahu literalmente dando uma bronca em Obama, chamando-o às falas. É só olhar e entender. Não há necessidade de muita perspicácia ou análise detalhada.
Israel hoje éuma das maiores potências nucleares do mundo, dispõe de um arsenal incrível de armas químicas e biológicas, não é signatário do tratado que prevê esse tipo de armamento e controla o governos da Jordânia, do Egito e da Arábia Saudita, três prováveis inimigos de peso no caso de uma conflito.
O Iraque está destruído a Líbia voltou ao estado tribal e essas garras nazi/sionistas já se estendem a toda a África e chegam a América Latina, principalmente ao Brasil, onde num momento de desatino o ex-presidente Lula assinou um tratado de livre comércio com o governo terrorista de Tel Aviv.
Aqui controlam boa parte da indústria bélica e já se associaram a EMBRAER.
Qualquer acordo de paz que se faça no Oriente Médio contraria os interesses imperialistas de Israel, principalmente tendo o controle dos Estados Unidos. Se não são mais fortes militarmente controlam os setores essenciais da economia e a mídia e podem levar o país a uma grave crise, maior que a que vive, razão pela qual Obama e qualquer presidente reverencia de joelhos o primeiro ministro terrorista de Israel.
Netanyahu vai apresentar exigências descabidas para um acordo com o Irã, sabe que o presidente daquele país enfrenta dificuldades com o Conselho da Revolução Islâmica que não aceita nenhum tipo de paralisação no programa nuclear e vender essa idéia que a guerra é o propósito do Irã, ao contrário dos projetos “pacifistas” e econômicos imperialistas de Israel.
Hoje, os principais jornais do mundo já começaram a bombardear a proposta iraniana de entendimento e há aqueles inclusive que insinuam que o presidente do Irã foi “falso” ao abrir perspectivas de negociações, pois com isso ganha tempo. Desde o encontro Obama e o iraniano a guerra da Síria ficou em segundo plano.
Netanyahu e Obama formam a face visível de ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A. O controle de Tel Aviv.