O ataque a um shopping de propriedade de um grupo israelense em Nairobi, no Quênia, é o retrato das contradições do terrorismo de Estado de Israel e EUA. O grupo responsável, o AL SHABAB é aliado dos norte-americanos e israelenses na guerra para derrubar o presidente da Síria, Bashar Al Assad e ligado a AL QAEDA. Na Síria é armado pelos norte-americanos e sionistas através da Arábia Saudita.
O shopping é frequentado por turistas e alta sociedade do Quênia e o número de mortos passa de 70.
Um microfone mal colocado na Casa Branca transmitiu uma conversa do presidente Barack Obama com assessores, onde afirma que não está fumando por “medo da mulher”. Bombardear a Síria, aliar-se a grupos radicais é detalhe para Obama, importante é saber se a mulher vai pegá-lo fumando.
A África é um terreno fértil para o expansionismo sionista. Aliados a políticos corruptos e elites começam a controlar vários países através de investimento tanto em setores estratégicos, como em outros e a maior parte das guerras civis travadas nesses países decorre dessa intervenção, desse avanço sionista.
Israel é governado por uma quadrilha de especuladores imobiliários, banqueiros, grandes empresas e que fazem do terrorismo a sua prática de obter negócios. Terrorismo e políticos corruptos.
A fome, as doenças, o desespero tudo isso é irrelevante num continente onde crianças de 12 anos são sequestradas por grupos terroristas para ações de guerra que, no duro mesmo, são ações de barbárie e violência criminosas.
Continente rico, ainda sem percepção de sua grandeza, por culpa da própria força de agir, de suas elites e da influência de Israel e EUA, vive momentos de drama que chocam o resto do mundo, mas não modificam coisa alguma.
EUA e Israel seguem um velho princípio de guerras. Um “inimigo” de cada vez. Oriente Médio e África se misturam no terrorismo de Estado dessa organização ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A.
Poucos países escapam desse avanço.
Nairobi é o futuro da América Latina, o próximo passo dos senhores da barbárie.
Com uma Europa Ocidental domesticada, ainda mais agora com a reeleição de Ângela Merkel, sobra pouco para que se possa ter o que George Bush chamou um dia de “governo mundial”.
A sede? Matriz em Tel Aviv e filial em Washington, já que os EUA hoje, nas contradições do mundo capitalista, tem o poder da destruição, mas estão falidos e Israel tem o poder econômico e o poder da perversidade a olho nu.
Um dos maiores investidores e acionistas do grupo que controla o shopping atacado em Nairobi é o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, através de seus filhos. E dentre os sócios os filhos do general Ariel Sharon, ainda em estado de coma, há anos, num hospital em seu país. Esse tipo de situação em Israel é sempre suspeito.
Para esse tipo de gente, Netanyahu e Obama, vale a frase de Stalin – “a morte de um é lamentável, a de milhares é estatística”.
O ataque em Nairobi é consequência de um processo terrorista posto em prática quando armaram o governo de Saddam Hussein para atacar o Irã e milhões morreram. Os 70 de Nairobi embora não sejam milhões, na contabilidade assassina dos donos do mundo é estatística. Se presta a que Obama peça proteção divina para a América enquanto mata milhares no rastro de sangue que deixou no Iraque, na Líbia, que deixa no Afeganistão e agora provoca na Síria.
Nairobi é só um complicador para essa gente. Vai ser preciso agora restabelecer os canais com a AL QAEDA e com o AL SHABAB para continuar a política de devastação do Oriente Médio.