Profissão, um sonho, uma vida.
Não é a notoriedade da profissão que, essencialmente, dá felicidade ao homem, mas a ideologia e o prazer em exercê-la.
Há pessoas plenamente felizes em profissões simples e até exóticas e desconhecidas. O sonho de fazer o que fazem é o determinante, e não a pompa dos títulos. Quantas profissões, com títulos pomposos, têm em seus executores pessoas frustradas?
O objetivo de exercer uma profissão, tenha a relevância e a complexidade que tiver, é o eixo central para alguém se sentir completo consigo mesmo.
Aquele que, desde a adolescência, tem um projeto de vida definido no campo profissional – e se esmera para construí-lo -, é como ter mãos ocultas a orientar seus desígnios.
Não queira, pois, fugir do que está arraigado em seus genes. Há um talento que nasce em cada um de nós, aflora e somos compelidos a executá-lo. Aceite e deixe-se levar. Estude, treine, aprimore-se, seja um exímio profissional. Aceite a tese que “você é o que nasceu para ser”. Destarte, não atrase seu progresso; no tempo certo, seja qual for o seu sonho profissional, abrace-o e simplesmente seja o melhor!
Se você não puder ser o melhor, seja o melhor que puder. Mostre para os outros, e para si mesmo, que se esforçou e ultrapassou seus próprios limites.
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Um bom emprego, um sonho factível.
É digno de aplausos e elogios aquele que, dentre tantos sonhos de abastanças e glórias, acalenta dentro de si o sonho mais elementar que norteia a constituição dos povos: o trabalho.
Trabalhar é uma atividade honorável, é produzir bens, movimentar riquezas, ser útil aos outros e a si mesmo.
No entanto, nesse mundo de descompassos entre oferta e demanda de mão-de-obra, milhares de postulantes não realizam esse sonho dourado e vivem a perambular nos corredores do desemprego.
Siga seu trajeto, renove o sonho a cada dia!
Não abdique de buscar um bom ou até um ótimo emprego e de tentar subir a íngreme escada social com o seu desprendimento intelectual e a laboriosidade das mãos.
Muitas portas irão se fechar, outras tantas irão se abrir. Assim será o acesso ao seu posto, como um elevador, onde muitos saem para muitos poderem entrar. A disputa é acirrada, mas necessária. Desistir é ceder a vaga para outro.
Mesmo diante das adversidades, dos sucessivos “nãos”, mantenha o pensamento firme e confie no seu potencial. Um bom emprego – bom salário, estabilidade, autoaperfeiçoamento – é, sim, um sonho factível, e de repente pode estar mais perto do que você sonha.
O melhor trabalho pode não ser aquele que paga melhor, mas, sim, aquele que dá prazer, contentamento e realização pessoal.
Inácio Dantas
Do livro “Você, o construtor dos seus sonhos”