Como Lula, Dilma, Alexandre Padilha & Cia. têm assegurado assistência médica gratuita, de qualidade, paga pelos contribuintes, fica muito cômodo cortar, no orçamento, a verba que iria mitigar a dor dos assegurados do SUS. Com efeito, esse governo petista continua não sendo sério, pois os gastos com Brasília permanecem desafiando os contribuintes nacionais e não se vê nenhuma atitude governamental moralizadora. No Senado Federal, por exemplo, todos os senadores, ex-senadores e familiares têm assistência médica gratuita sem terem contribuído com algum centavo.
Gastos como os do Senado, que não são uma exceção, não se corrigem, mas para cortar verba orçamentária destinada à saúde pública brasileira, o governo mostra-se rápido no gatilho.
Ora, um governo que não se preocupa de verdade com a saúde de seu povo diante da real situação de decadência do sistema público de saúde nacional e ainda manda cortar, no orçamento, dinheiro da saúde, não pode ser considerado sério. Se todos os políticos fossem obrigados a se medicarem no SUS, certamente não haveria corte orçamentário para o sistema público de saúde. E assim, lamentavelmente, vai-se acolhendo com menoscabo o cidadão pobre brasileiro, que não pode se tratar no Hospital Sírio-Libanês, como o nosso ex-presidente Lula que faz tratamento à nossa custa e não deu a divida atenção ao SUS dos descamisados.
O Ministro da Saúde Alexandre Padilha deveria ter coragem de censurar o corte orçamentário de sua pasta se não fosse um capacho do PT, em vez de vir fazer proselitismo demagogo de que a pasta ainda terá o maior orçamento da história, com aumento de 17% em relação ao ano passado, e o maior volume de recursos desde 2000. Só que são 5,473 bilhões de reais que deixarão de atender aos descamisados que morrem nas filas do SUS.
Júlio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
Balneário Camboriú-SC