Reforma política e representatividade

A reforma política não pode vir de cima para baixo como imposição de congressistas mais interessados em tirar vantagens. A reforma deve ser submetida à sociedade, sob consulta popular, afinal o povo é o agente principal da democracia e ele não pode mais ficar à margem das decisões importantes do país.

Graças ao imoral voto obrigatório, velhos políticos, com ideias ultrapassadas, teimam em não arredar pé do Parlamento, e equivocam-se ao pensar que são insubstituíveis e que estão contribuindo com suas experiências. Experiência política só serve para o comodismo, para o descaminho e para a manutenção do estado viciado de tirar vantagem como se encontra hoje o Brasil. Mandato político não é profissão, mas exercício temporário. Tem prazo certo e não deveria ser renovado por reeleição, para oportunizar a oxigenação da vida parlamentar através de novas cabeças pensantes. Ninguém é insubstituível, somente Deus.

Qual é a dificuldade para consultar a sociedade sobre a reforma política? Não se trata de formalizar apenas uma pergunta para obter resposta: Sim ou Não. Mas um questionário amplo, dirigido ao povo, abordando propostas que já estão na Internet. Por exemplo: sobre o voto facultativo, voto distrital puro, distrital misto, lista fechada, reeleição, voto secreto no Congresso, financiamento de campanha, redução do número de parlamentares no Brasil etc. Só no Congresso Nacional, inchado e inoperante, temos 81 senadores e 513 deputados. A quantidade de vereadores, no país, é uma excrescência. A demagógica representatividade excessiva só atrapalha a aprovação dos pleitos e dá despesa inútil à nação. Precisamos de qualidade e não de quantidade representativa. Assim, os dados da consulta popular seriam analisados e processados, pela maior incidência de respostas SIM, para constar da reforma política. Aí sim teríamos uma reforma política mais aproximada dos anseios democráticos do povo brasileiro.

Financiamento público de campanha, jamais em qualquer situação. Já são suficientes o Fundo Partidário e os espaços de propaganda política em rádio e televisão, bem como o uso da Internet. O poder público tem que financiar é a sociedade necessitada e não a classe política. Política não é profissão. País pobre como o nosso não pode continuar gastando milhões de reais para eleger um parlamentar: isso é uma vergonha!


Júlio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
Balneário Camboriú-SC

 

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