A doença do século, ouso dizer, é o Medo, esta simples palavra que na prática tem um poder imenso de confundir, alertar e destruir qualquer outro sentimento que passe pelo caminho.
"Medo é uma reação obtida a partir do contato com algum estímulo físico ou mental (interpretação, imaginação, crença) que gera uma resposta de alerta no organismo. Esta reação inicial dispara uma resposta fisiológica no organismo que libera hormônios do estresse (adrenalina, cortisol) preparando o indivíduo para lutar ou fugir."
A humanidade vive em estado de alerta, pois o mundo nos proporciona isto, sendo ele oculto por ansiedade, ou aberto. Mas esta anda mais preocupada com seu bem estar individual a o do próximo, se perdendo e trocando valores.
O medo que vejo maior, em meu convívio, é o de ficar sozinha , de não ter um companheiro. A sociedade desde os primórdios dita que uma mulher ou um homem não podem ficar sozinhos, assim não serão felizes, pois tem que formar família. Mas será que é verdade?
Algumas pessoas vivem sozinhas e se consideram felizes, mas pode ser que apenas deixaram de tentar encontrar o que esta muito difícil, pois hoje a humanidade chegou a um ponto de banalizar certos conceitos, como o sexo, o relacionamento e o casamento e a partir desta revolução , que começou na década de 70, as pessoas andam mais cautelosas, ansiosas e medrosas em deixar alguém fazer parte de sua vida.
Caminhamos sempre em busca de algo, de um objetivo, mas nos perdemos no foco inicial e logo voltamos ao conservadorismo. Vivemos em ciclos viciosos e nem sempre aprendemos com o passado, pois o passado, como no ditado popular, esta no museu. Devemos ousar, sair deste ciclo e acreditar mais nas pessoas, mesmo que nos machuquem, e depois aprender com a história, pois só conseguimos caminhar e evoluir se aprendermos com os nossos erros ou o dos outros, pegando como exemplo mas sem julgar.
A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.
Charles Chaplin
Luana Leixa