Segundo a revista Veja: “A compra de votos de parlamentares não é algo novo na história do partido (...). Quatro integrantes do partido foram denunciados no processo que tramita no Supremo Tribunal Federal. Um deles o atual secretário de Saúde de Mato Grosso, o deputado licenciado Pedro Henry – réu por formação de quadrilha, corrupção e lavagem de dinheiro -, está disposto a voltar à Câmara para ajudar o ministro Negromonte.”
Enquanto os cargos públicos forem distribuídos à corriola política e não a cidadãos de ilibada conduta, com conhecimento da área de atuação e sem vinculação político-partidária, o país continuará sendo palco de denúncias de corrupção. Assim mesmo, a presidente Dilma Rousseff afirmou que a corrupção não é o foco central de seu governo. Estamos perdidos...
Talvez não seja o foco central do governo combater a corrupção para não expor a companheirada do PT e de partidos da base de apoio do governo ao vexame nacional de serem desmoralizados em descobertas de falcatruas. Mas como erradicar a miséria, promovendo a inclusão social, se o dinheiro público – que deveria está sendo aplicado no social - continua sendo dilapidado pela corrupção política, que a presidente da República teima em não combater como meta administrativa de governo?
Em pouco tempo já desfilaram na cauda do cometa das irregularidades públicas os ministérios dos Transportes, da Agricultura, do Turismo, e agora o ministério das Cidades, comandada pelo político baiano, deputado Mário Negromonte (PP). Como se observa, políticos em desvio de função legislativa só pode mesmo dar em coisa ruim.
Júlio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
Balneário Camboriú-SC