Há certos momentos, durante o expediente, que o líder acaba por discordar de alguma atitude, iniciativa, ou ordem dada aos funcionários pelo sub-líder. Dialogar e aclarar a discordância é necessário para manter firme e intocada a harmonia da equipe. Caso contrário poderá dar chances, além de conflitos internos, que os trabalhos sejam prejudicados.
Algumas considerações a serem observadas pelo líder:
- Mesmo que o sub-líder esteja errado deve evitar desqualificá-lo na presença dos membros da equipe. Com discrição e sutileza deve chamá-lo à sua sala e dialogar a respeito do erro cometido e orientá-lo. Um líder jamais deve prejudicar o conceito profissional de alguém que, ao seu lado, faz as rodas da produção girar.
- Embora ele seja a autoridade máxima no setor, deve evitar dar ordens diretamente a um liderado sem o prévio conhecimento do sub-líder. Respeitar a escala hierárquica é fundamental. Quebrar essa regra reduz a autoridade do sub-líder e o desprestigia.
- Promover, com constância, cursos, palestras e treinamentos para si e o sub-líder. E, se for o caso, curso de idiomas, especialização e até pós-graduação. A evolução da demanda global exige ofertas de bens e serviços cada vez mais aperfeiçoados. Manter a estrutura de comando afinada com a modernidade permite atender aos pedidos de um mercado exigente com rapidez, qualidade e a custo competitivo.
- Nas reuniões com a equipe de trabalho o líder deve permitir ao sub-líder, além da participação ativa, que ele tenha liberdade para falar, opinar e expor ideias próprias. Há que ouvi-lo incentivá-lo e prestigiá-lo, afinal ele é o seu segundo braço direito.
- Procurar ouvir constantemente dos funcionários qual é o conceito que eles fazem do sub-líder. Se o mesmo é educado, proficiente, deslancha os trabalhos, dirime as dúvidas e resolve os problemas. É importante ter um parâmetro confiável, afinal, quando estiver ausente, o sub-líder será “o líder ocupando o seu lugar”.
Inácio Dantas
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