Não é preciso ser cientista político ou historiador para entender o que se passa na Venezuela e Brasil, vítimas de suas riquezas, de suas reservas de petróleo.
As oligarquias desses países aliadas ao imperialismo norte-americano e seus investidores, quando se veem enfrentadas por forças populares, reagem de forma a conter qualquer levante que ameace seu monopólio e poder.
Na Venezuela, mais de três mil mortes na manifestação popular que ficou conhecida como 'Caracazo', contra um governo corrupto e oligarca que abria todas as torneiras para os Estados Unidos, foi fundamental para que forças populares assumissem.
Dessa 'revolução' saiu o líder popular Hugo Chavéz, que foi eleito democraticamente em 1998. A partir daí os EUA e seus apoiadores locais, tentaram por várias vezes dar um golpe para derrubar Chavéz e tomar de volta o controle sobre os poços de petróleo.
Com a morte de Chavéz, por doença, assumiu Nicolás Maduro, que mantém a soberania Venezuelana, apesar de toda a crise de desabastecimento e embargos criados pelos imperialistas.
No Brasil, diferente da Venezuela, os oligarcas corruptos locais com apoio do capital estrangeiro, conseguiram derrubar a Presidenta Dilma Rousseff e prender, sem provas, a única liderança capaz de devolver a soberania aos brasileiros.
A mídia também é parte do golpe na distorção dos fatos, idiotizando incautos, atribuindo a Chavéz e Maduro a crise venezuelana; criando inimigos e forjando 'verdades', como fazem no Brasil com apoio do judiciário apodrecido, rasteiro e subserviente.
Os EUA importam 60% do petróleo que consome. Manter a sociedade americana abastecida, faz com que a proximidade com países vizinhos torne-se a estratégia perfeita e mais eficaz na preservação do 'modo' americano de viver.