As duas viradas de mesas nos resultados dos desfiles oficiais das escolas de samba, na 1ª divisão/Grupo Especial do Carnaval carioca ano passado, rasgaram o estatuto da LIESA e o regulamento da Folia 2017. Tais viradas de mesas foram, portanto, motivos suficientes para essa atrasada investigação do Ministério Público (MP-RJ).
Tais viradas de mesas embora tenham livrado do rebaixamento a última/12ª colocada Paraíso do Tuiutí e dado de ‘graça’ (?) o título de co campeã 2017 à Mocidade Independente, foi praticada pelo temor da direção da Unidos da Tijuca em vê-la rebaixada, embora tenha acabado na penúltima/11ª colocação consequentemente fora do rebaixamento.
Já a virada de mesa para o título da Mocidade Independente foi liderada por sua direção a única que alegou ter votado contra o não-rebaixamento da Tuiutí. O fato é que a Polícia Federal passou a investigar (em segredo de justiça) se o presidente de “honra” da Mocidade Independente teria utilizado o dinheiro sujo de suas atividades criminosas enquanto integrante de máfias como a do bingo e das máquinas caça-níqueis, na ‘compra’ de tal título de co campeã.
Assim, uma vez que acordo com o estatuto da LIESA e o regulamento do Carnaval carioca 2018, neste ano a penúltima/12ª (Grande Rio) e a última/13ª colocadas (Império Serrano deveriam ter sido rebaixadas. O MP-RJ passou a investigar a decisão da LIESA em não rebaixá-las. Ocorre, a LIESA que sempre foi uma espécie de caixa-preta dominada pelos apelidados empresários zootécnicos das mencionadas atividades criminosas, terá que realizar eleição para toda sua direção em maio/junho próximo.
Então, até pelo fato de terem sido os dois únicos a votarem contra os não-rebaixamentos da Grande Rio e do Império Serrano, os presidentes da Portela Luiz Carlos Magalhaes e Chiquinho da Mangueira tem que ser respectivamente os candidatos a presidente e a vice nessa eleição da LIESA.