1.Como está a vida (e obra) do seu sonho?
Todo sonho quando nasce, fruto do acaso ou do desejo, tem em si uma razão, uma meta, um objetivo. E quando é cultivado dia após dia passa a ter vida própria – nutrida por uma energia biológica.
Por isso, jamais desacredite, abandone ou deixe o sonho morrer. Você e ele são um só, criador e criatura. Ele está em você como um farol ao navegante, uma diretriz a orientá-lo para tempos melhores.
Às vezes, por falta de atitude, e fé em si mesmas, algumas pessoas deixam seus sonhos ao abandono. A descrença, a falta de mobilidade e o pensar “pequeno” são letais. Tomadas pelo vazio da inação, o sonho vai enfraquecendo, pouco a pouco, até entrar em estado de coma...
Não cometa esse erro, não o abandone na UTI do sentimento. Um sonho quando morre, morre junto um pedaço de nós. Cuide bem do que pode lhe trazer bens. Nutra-o com interesse, atenção e pensamentos esperançosos. Sonho desnutrido pelo desinteresse, descuido e desesperança é sonho condenado à lápide.
Deixe a obra do seu sonho firme e forte, viva, saudável, pronta para ser construída. Ou será certo deixar morrer quem pode lhe dar um teto, segurança, sombra e água fresca?
A vida é um sonho, uma festa maravilhosa. Viva e festeje-a a cada segundo!
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2.Qual o momento certo para construir um sonho?
O momento certo é o momento que você decidir. Você é o mentor – e o executor. É agora, amanhã, uma data programada no futuro... O importante é a definição do “quando”, jamais a certeza do “nunca”.
A partir do sonho embasado e projetado, a busca pela sua realização é prioritária. Ele é uma massa volátil e normalmente tem prazo de uso e data de validade. Toma um espaço físico em nossa mente, mas deixado ao léu perece, transforma-se em névoa e logo é substituído por outro, num processo recorrente.
A estrutura do sonho pode ser simples ou sofisticada, preto-e-branco ou colorida, do seu próprio tamanho ou além do horizonte, ao custo de alguns reais ou de milhares deles... Você, autor intelectual, decidirá – e será o engenheiro e administrador da obra.
A partir do momento que lançar a pedra fundamental do sonho é premente abastecê-lo com material de qualidade: atenção, dedicação e acompanhamento constante. Deixá-lo sob pás e martelos de terceiros, à revelia, pode não sair do alicerce ou ser erigido diferente da planta original.
O desafio mais agudo que nos compete é desenvolver um sonho inédito e excelente, que nos permita alavancar as finanças e guindar-nos à notoriedade. Paralelamente, estabelecermos um cronograma, definirmos o início, meio e fim, é uma forma de, uma vez começado, sabermos a data exata da inauguração!
Em se tratando de sonho, sua longevidade tem a exata brevidade da nossa disposição!
Prof. Inácio Dantas
Do livro “Você, o Construtor dos seus Sonhos” – www.vozes.com.br