A familia dos Vieiras do Bairro de Aroeira eram gente simples, corajosas e de grande respeitabilidade na comunidsde. O pai de Alcebíades e Alcides foi seu Otaviano Vieira . Ele foi cocheiro dos bondes puxados a burro que circulavam na cidade no inicio do século passado e que tinha o pai de Flávio Moreira como condutor.
A cidade era toda cortada em locais privilegiados onde haviam os pontos de partida e parada. Alcides e Alcebiades fazem parte da historia desta cidade e residiam no bairro Aroeira e a família é proprietário do mais antigo Casarão que tem na rua Télio Barreto. Alcides foi vereador e pai do nosso "Almir Tucum" que sempre mantém acesa a chama de lutas políticas herdadas dos seus antepassados.
O " PALÁCIO DOS URUBUS tem este nome devido ficar perto do antigo matadouro onde os urubus faziam ponto em seu telhado a espera do alimento que ia apodrecendo nas margens do Rio Macaé, tão decantado e tão maltratado nos anos 2000.
Tombado pelo Patrimônio este palácio espera pacientemente sua restauração com suas paredes desabando a cada dia.Deve ruir antes que seja restaurado. Uma grande quantidade de plantas, trazidas ao telhado pelos pássaros que ainda voam na cidade, dão um colorido de despedida ao que ruirá em breve...
O " Bar Imperatriz de seu Torquato" sempre foi o ponto convergente de uma grande parte dos macaenses em suas noitadas. Luiz Torquato depois comprou o Imperatriz e sumiu na poeira da vida que ninguém sabe para onde.
Alguns barbeiros, que nos últimos 70 anos serviram de base para fazer as cabeças dos antigos macaenses, eram todos dentro da periferia. "Nilo Barbeiro", "João Mentiroso", "Bareco do Beco do Caneco", Philadelpho, pai de Mardonio, Luiz Pimenta, Jordane, Senizio, "Zica" e Telmo da Rrua do Cemitério, Antenor Valença. "Pitico Prata" que tinha o nome de Ubaldino Carneiro Prata.
Nos salões de barbeiro ainda se usava a velha navalha que tanto caracteriza os malandros da Velha Lapa no Rio e que notabilizou a "Madame Satã" nas vielas dos "Arcos da Lapa".
Navalhas afiadas na presença dos clientes era que fazia a cara dos fregueses na metade do século passado.
As fofocas e os disse me disse eram comuns e muita mentira rolava. Quando se terminava a barba vinha aquele espalhamento de álcool com perfume nas bombachas que refrescava todo o rosto e tinha um cheiro característico de homem. As tesouras eram de aço puro e as navalhas eram afiadas na frente do freguês e dava um toque de poder ao barbeiro que parecia dizer mentalmente que ia acariciar a cara mais era homem bastante no trato com a navalha.
Palácio dos Urubus, o Imperatriz e os barbeiros...
A familia dos Vieiras do Bairro de Aroeira eram gente simples, corajosas e de grande respeitabilidade na comunidsde. O pai de Alcebíades e Alcides foi seu Otaviano Vieira . Ele foi cocheiro dos bondes puxados a burro que circulavam na cidade no inicio do século passado e que tinha o pai de Flávio Moreira como condutor.
A cidade era toda cortada em locais privilegiados onde haviam os pontos de partida e parada. Alcides e Alcebiades fazem parte da historia desta cidade e residiam no bairro Aroeira e a família é proprietário do mais antigo Casarão que tem na rua Télio Barreto. Alcides foi vereador e pai do nosso "Almir Tucum" que sempre mantém acesa a chama de lutas políticas herdadas dos seus antepassados.
O " PALÁCIO DOS URUBUS tem este nome devido ficar perto do antigo matadouro onde os urubus faziam ponto em seu telhado a espera do alimento que ia apodrecendo nas margens do Rio Macaé, tão decantado e tão maltratado nos anos 2000.
Tombado pelo Patrimônio este palácio espera pacientemente sua restauração com suas paredes desabando a cada dia.Deve ruir antes que seja restaurado. Uma grande quantidade de plantas, trazidas ao telhado pelos pássaros que ainda voam na cidade, dão um colorido de despedida ao que ruirá em breve...
O " Bar Imperatriz de seu Torquato" sempre foi o ponto convergente de uma grande parte dos macaenses em suas noitadas. Luiz Torquato depois comprou o Imperatriz e sumiu na poeira da vida que ninguém sabe para onde.
Alguns barbeiros, que nos últimos 70 anos serviram de base para fazer as cabeças dos antigos macaenses, eram todos dentro da periferia. "Nilo Barbeiro", "João Mentiroso", "Bareco do Beco do Caneco", Philadelpho, pai de Mardonio, Luiz Pimenta, Jordane, Senizio, "Zica" e Telmo da Rrua do Cemitério, Antenor Valença. "Pitico Prata" que tinha o nome de Ubaldino Carneiro Prata.
Nos salões de barbeiro ainda se usava a velha navalha que tanto caracteriza os malandros da Velha Lapa no Rio e que notabilizou a "Madame Satã" nas vielas dos "Arcos da Lapa".
Navalhas afiadas na presença dos clientes era que fazia a cara dos fregueses na metade do século passado.
As fofocas e os disse me disse eram comuns e muita mentira rolava. Quando se terminava a barba vinha aquele espalhamento de álcool com perfume nas bombachas que refrescava todo o rosto e tinha um cheiro característico de homem. As tesouras eram de aço puro e as navalhas eram afiadas na frente do freguês e dava um toque de poder ao barbeiro que parecia dizer mentalmente que ia acariciar a cara mais era homem bastante no trato com a navalha.
(José Milbs editor)