Um trancaço que acontece neste momento nos acessos da base de Cabiúnas marca, na região, o início das mobilizações-surpresa da Campanha Reivindicatória. O movimento começou às 6h e mais informações podem ser acompanhadas pelo site do sindicato (www.sindipetronf.org.br) e na Rádio NF (www.radionf.org.br). Além do Tecab, haverá trancaços também hoje em terminais de São Paulo, Manaus e Rio Grande do Sul.
Também hoje, começa o cumprimento rigoroso, em todo o sistema Petrobrás, de todos os procedimentos de segurança que as gerências burlam diariamente. Batizada de “Operação Gabrielli”, as mobilizações por segurança são mais uma forma de protesto contra a política de SMS da empresa, que já matou 309 petroleiros e feriu e mutilou outros milhares de companheiros nos últimos 16 anos. E o presidente da Petrobrás ainda alega que a culpa é dos trabalhadores, que não têm “disciplina operacional”. O Sindipetro-NF endossa o indicativo para a região (leia procedimentos no site do NF).
A categoria enfrentará os gerentes, coordenadores e supervisores e cumprirá à risca todos os procedimentos de segurança, colocando em xeque a hipocrisia dos gestores da empresa, que posam de defensores da vida para o presidente Gabrielli, mas na prática atropelam todas as normas de SMS para cumprirem as metas de produção.
A FUP e seus sindicatos indicaram também greve por tempo indeterminado, a partir do dia 16 de novembro, se não houver avanços nas negociações com a Petrobrás e subsidiárias. Os trabalhadores seguirão as estratégias de parada e controle de produção que foram discutidas pelos sindicatos com a categoria em assembléias e em seminários locais, bem como no seminário nacional preparatório de greve, realizado pela FUP no último dia 11.
A FUP volta a se reunir hoje com a Petrobrás, para buscar na mesa de negociação uma contraproposta que atenda às principais reivindicações dos trabalhadores. Não só em relação às questões econômicas, como propõe a empresa, mas também no que diz respeito às cláusulas sociais.
- Sindipetronf