A Petrobras esclarece que todas as fotos publicadas pela imprensa sobre a plataforma P-33 referem-se a instalações que estão temporariamente desativadas, ou que não apresentam nenhum risco para as operações, e estão com os reparos devidamente programados. No próximo mês de outubro a P-33 realizará sua parada programada para manutenção geral.
As plataformas em alto mar estão submetidas a uma atmosfera extremamente corrosiva, típica de ambientes marinhos. Para atenuar os efeitos da corrosão, os equipamentos e tubulações são revestidos com tintas especiais, que são periodicamente renovadas, de acordo com o tipo da instalação.
Em um complexo industrial como uma plataforma, que possui milhares de equipamentos, caso aconteça a corrosão acentuada ou prematura em um deles, uma inspeção detalhada é realizada, seguida de uma avaliação de risco que determina o grau de urgência para a realização do reparo. Como a Petrobras tem por prática executar, em média a cada dois anos, paradas planejadas para manutenção geral nas plataformas, alguns reparos são incluídos na lista de serviços dessas paradas.
A Petrobras informa ainda que um bote de resgate da P-33, que sofreu manutenção recente em um fornecedor, apresentou um defeito ao ser recebido a bordo. Para suprir a sua função em eventual emergência, garantindo a segurança dos trabalhadores, a Petrobras solicitou autorização da Marinha para manter nas proximidades, durante o novo reparo, dois rebocadores 24 horas por dia.
Por fim, em relação à máquina de hidrojato da plataforma P-32, a Petrobras lamenta as informações veiculadas sem qualquer embasamento técnico, e esclarece que o equipamento é largamente utilizado na indústria para facilitar a retirada de corrosão de superfícies metálicas, através do jateamento de água em grande velocidade. A força do jato é controlada de acordo com as características de cada serviço. Em alguns casos, esse equipamento pode ser utilizado para realizar cortes de chapas de aço. Esta técnica só é empregada em superfícies previamente inspecionadas, onde se confirmem a viabilidade de utilização sem risco às instalações e às pessoas.
A Petrobras reitera que a rotina operacional das plataformas é dinâmica, envolve inúmeros sistemas e equipamentos, e está sustentada por um forte apoio logístico entre as bases terrestres e as instalações no mar. Por esses motivos, as plataformas são preparadas para rapidamente identificar e eliminar falhas inesperadas e a realizar outros serviços em campanhas periódicas de manutenção com paradas planejadas da operação. Desta forma, a Petrobras zela pela integridade de suas instalações, pela segurança dos seus trabalhadores e pela preservação do meio ambiente, mantendo o seu compromisso com a produção nacional de petróleo e o desenvolvimento do país.