A oceanógrafa da Petrobras, Anna Maria Scofano, apresentou as leis relacionadas a esse tipo de licenciamento no Brasil. Em sua fala, a profissional citou todas as vantagens da nova abordagem: “Houve uma redução do número de processos, com consequente análise por parte do IBAMA, uma otimização do tempo e a redução de conflitos”!, afirmou.
Já na palestra Autossuficiência em Água Doce nas Plataformas Offshore, o consultor de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) da Petrobras, Edgard Rangel, apresentou o projeto da empresa para aquele segmento. Segundo ele, o objetivo principal do projeto foi o de diminuir a captação de água do Rio Macaé, além de otimizar custos para a companhia.
Inicialmente, informou, que foram mapeados os maiores pontos de consumo de água doce, para, em seguida, ser realizada uma sensibilização quanto ao uso racional do produto, além da instalação de economizadores e do sistema de dessalinização: “Hoje, a Unidade de Operações de Exploração e Produção da Bacia de Campos (UO-BC) já produz, aproximadamente, 50% da sua necessidade de água doce para ambiente offshore, o que é um grande ganho”, ressaltou.
Primeiro Dia
Durante a Conferência Protection Offshore, patrocinada pela Petrobras, a companhia vem apresentando as melhores práticas de segurança implementadas em suas unidades. A palestra inaugural da Sessão Técnica, realizada no último dia 20, o gerente de Operação e Manutenção de Sondagem, João Maria Cabral, falou sobre o Programa Alerta Vermelho em Plataformas de Perfuração.
Esse programa teve início em 2008 e mobilizou 7.500 pessoas, numa operação inédita que, entre outras ações, parou 43 sondas de perfuração, por 24 horas. O objetivo foi identificar potenciais fontes de risco e perigo e baixar as taxas de incidentes com e sem afastamento.
Depois foi a vez de o gerente da P-32, Jair de Oliveira Filho, destacar as boas práticas que culminaram em 10 anos sem acidentes na plataforma.
Para atingir essa marca, foram implantadas iniciativas, como por exemplo, a Avaliação de Área, realizada diariamente pelo gerente da unidade marítima, o chamado geplat, a fim de identificar não conformidades.
Outra prática que vem dando certo até hoje é o Café com o Geplat, momento em que ele se reúne com parte da equipe para discutir as operações e os cuidados que o trabalho exige. “Essa é uma grande oportunidade de fazer com que os colaboradores internalizem a cultura da segurança no ambiente de trabalho e em suaspróprias vidas”, relata Jair.
Na abertura do fórum, o gerente de Engenharia de Produção da Unidade de Operações da Bacia de Campos, Sebastião Perea Martins, enfatizou que a Petrobras investe cada vez mais nessa área: ”Atuamos hoje, de forma rentável, com responsabilidade social e ambiental, em mais de 27 países além do Brasil. No ano passado, a Petrobras foi considerada a quarta mais respeitada no mundo pela Reputation Institute. Entre os valores da companhia estão a excelência e a liderança em questões de saúde e segurança e a preservação do meio ambiente”.