Por que o capital pode circular sem problemas entre as ações e a mão de obra não? Foto: Valter Campanato/ABr
É estranha a reação violenta dos médicos contra a vinda de profissionais de outros países. Mais parecem representantes da extrema-direita xenófoba. Há algum tempo, o governo tem discutido a possibilidade de incentivar médicos estrangeiros a atuar no Brasil. Com as manifestações de junho,
Jovem protesta em ato contra a violência policial na Maré
Nem lobisomem, nem vampiro, nem bruxa. “O que me impressionou foi que o grande medo dos alunos era do ‘caveirão’ [veículo blindado usado pela polícia em ações em favelas]”, relata Susana Sá Gutierrez, professora de artes de uma escola no Complexo da Maré (RJ), que recentemente foi alvo de uma chacina perpetrada pelo Batalhão de Operações
Por ressarcimento, minoritários querem processar Eike
Acionistas minoritários que perderam dinheiro ao apostar em papeis que se desvalorizaram estão buscando a Justiça para tentar o ressarcimento ou a redução do prejuízo. Um grupo formado por donos de ações da OGX está se mobilizando para ajuizar ação contra o empresário Eike Batista, dono da empresa e que teria vendido seus papeis antes do
A mesma madame que se apavora com a ideia da empregada sentada no sofá ou ganhando hora extra tem saudades do aeroporto vazio e glamoroso. Espaços destinados exclusivamente aos ricos onde a classe trabalhadora só entra de uniforme, ou seja, a trabalho Em seu clássico sobre A casa e a rua o antropólogo Roberto DaMatta esmiúça o caráter dual e paradoxal da sociedade brasileira, com uma lógica
Foto: Reprodução/ Internet
Quando veiculo uma denúncia de trabalho escravo envolvendo uma marca, o pessoal inunda minha caixa de e-mail com fotos em que uso o notebook (que nem é meu, e sim do escritório). Dizem que alguém que utiliza produtos feitos com exploração de chineses não pode denunciar nada. Fico possesso com isso. Afinal de contas, qual a razão de escolherem as minhas piores
Há muito tempo a substituição do petróleo por combustíveis feitos com plantas é questionada. Apesar do discurso de ser esta uma alternativa contra o aquecimento global, agricultores, movimentos sociais e organizações da sociedade civil vêem no campo os impactos desta produção. Recentemente o Fórum Mato-Grossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento (FORMAD) lançou uma pesquisa sobre o tema em
Késia não é liderança dos trabalhadores, nem faz parte do sindicato, mas ainda assim sofre com ameaças. Foto: Ney Marcondes
De testemunha a ré. Essa é a situação atual de Késia Furtado de Araújo, 32 anos, em Santana do Araguaia. Mesmo sem ser uma liderança dos trabalhadores rurais ou diretora do sindicato, Késia foi presa e, na cadeia, ameaçada de morte. Seu crime: defender Nádia Pinho, a
Nádia chegou a ser presa, acusada por um crime que não cometeu. Em liberdade, convive com as ameaças constantes. Foto: Ney Marcondes
No município de Santana do Araguaia, distante 1.255 km de Belém, divisa do Pará com Mato Grosso, Nádia Pinho da Silva, 44 anos, dorme pouco, atenta aos menores ruídos da rua. Se alguém bate à porta, checa direitinho quem é, antes de atender. Tem sido assim desde
Resposta à Marcha das Vadias
Uma outra opinião...
Na sociedade em que vivemos, onde a imensa maioria da população é explorada e tem seus direitos mais elementares pisoteados diariamente, nós, mulheres, somos a parcela mais oprimida e aviltada das classes trabalhadoras. Isto porque, além de sofrermos o peso da exploração capitalista e recebermos menores salários que os homens de nossa classe,
O assessor Guilherme Pimentel, da Comissão de Direitos Humanos, foi convocado, no último dia 17, a ir a uma manifestação de moradores da Rocinha, que, à noite, fechavam a AutoEstrada Lagoa-Barra na altura da comunidade. O protesto vinha em forma de pergunta: Cadê o Amarildo? O clima era de tensão e revolta. Na véspera, alertada por residentes da favela de São Conrado, a comissão já informara o