1185- NOTA DE REPÚDIO
FÓRUM SUL MINEIRO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA
Amyra,
Acredito que os Fóruns BECE REBIA devam ajudar a tornar pública tal denúncia.
É uma afronta aos profissionais da economia solidária, aos sociólogos, como entidade de classe citada explicitamente por tal consultor do SEBRAE, e principalmente ao agricultor familiar que alimenta este país.
Tomo a liberdade de destacar aqui parte de um artigo que escrevi:
"Em torno das idéias da economia solidária um novo mundo está sendo criado.
Um mundo diverso e sem fronteiras fixas que determinam sua própria condição
de existência, apresentando-se de forma fluída, dinâmica e singular.
Hoje, alguns estudiosos, colocam a economia solidária como um fato social, pois consiste em uma ordem de fatos, maneiras de agir, de pensar, exteriores ao indivíduo, dotadas de um poder de coerção em virtude do qual se lhe impõem (DURKHEIM, 1974). Sendo assim, podemos considerar como participantes deste mundo, não apenas os que trabalham e sustentam-se deste tipo de empreendimento ou associação, mas também os que através do gerenciamento de
projetos, da intermediação de verbas, da organização e participação em eventos e da elaboração de textos, defendem, produzem e propagam a economia
solidária (MOTTA, 2004)."
Sendo assim, o Sr.Álvaro Santos Neto, palestrante do SEBRAE, ofendeu com sua
palestra a todos nós!
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Daniela Monteiro
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"Para ser grande, sê inteiro, nada teu exagera ou exclui."
(Fernando Pessoa)
NOTA DE REPÚDIO ao Sr.Alvaro Santos Neto, palestrante do SEBRAE
Coordenação Executiva do Fórum Sul Mineiro de
Economia Solidária
Ao Fórum Brasileiro de Economia Solidária, Aos Fórum Estaduais de Economia Solidária
A Secretaria Nacional de Economia Solidária - SENAES, A Rede de Incubadora de Teconologia Cooperativas Populares ITCP's, a Frente Parlamentar em Defesa da Economia Solidária, aos Militantes da economia solidária.
Segue logo abaixo uma nota de repúdio dirigida ao SEBRAE, manifestando a nossa indignação por ter em seu quadros colaboradores que se ocupam em desqualificar os esforços dos que lutam por uma sociedade sustentável.
Pedimos a solidariedade dos companheiros, fazendo chegar também a sua indignação para:
Sr. Paulo Okamotto
Diretor Presidente do Sebrae
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Louise Alves Machado
Unidade de Acesso a Mercados e Relações Internacionais
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Saudações Solidárias,
Coordenação Executiva do Fórum Sul Mineiro de Economia Solidária
NOTA DE REPÚDIO
O Fórum Sul Mineiro de Economia Solidária, uma articulação de representantes de prefeituras, ong's e empreendimentos solidários, com sede no município de Varginha, vem manifestar a sua indignação quanto à fala do Sr.Álvaro Santos Neto, palestrante do SEBRAE, por ocasião do Seminário Comércio Justo e Solidário realizado no município de Varginha, no último dia 24 de agosto, no Colégio Marista. O seminário era um dos três realizados pelo SEBRAE/Nacional em Minas Gerais para divulgar as oportunidades do comércio justo e solidário.
Em sua fala, o expositor desqualificou a Economia Solidária, como uma alternativa de organização dos pequenos empreendimentos, valendo-se de expressões boçais e pejorativas. Em tom de deboche, arrancava gargalhadas dos presentes, comparando os que fazem a Economia Solidária com "mulas". O deboche não ficou por aí, numa manifestação de preconceito explícito afirmou que "a economia solidária é coisa de sociólogo".
O palestrante mostrou total desconhecimento sobre o movimento de Economia Solidária, que vem sendo construído com dedicação de profissionais de várias áreas de conhecimento: psicólogos, engenheiros, arquitetos, agrônomos, administradores, economistas, publicitários, etc. Profissionais e/ou futuros profissionais que estão reunidos nas Incubadoras de Tecnologia de Cooperativas Populares – ITCP's, presentes em renomadas instituições de ensino superior de todo o país, como UNICAMP, UFRJ, UFLA, UNIFEI, UFSJ, FGV, UNESP, etc, que por ironia, no dia seguinte a sua grosseria, os profissionais da região sudeste, estavam reunidos a poucos quilômetros dali, no município de Lavras, na UFLA Universidade Federal de Lavras, para justamente refletir sobre a Economia Solidária e a bem sucedida iniciativa de colocar o saber acadêmico a serviço dos pequenos empreendedores populares.
Não se trata aqui de censura à livre manifestação de idéias e pensamento, uma conquista do povo brasileiro que lutou para que a democracia fosse um direito inviolável, assegurando a pluralidade de opiniões. Repudiarmos é a grosseria, o preconceito, o tom jocoso com que desqualificou a Economia Solidária. Ao fazer seu deboche, o palestrante se reportava ao seu estado natal, o Ceará, demonstrando mais uma vez o seu desconhecimento sobre o tema. É justamente daquele Estado, que vem uma das experiências mais exitosas de modelo de uma nova economia baseada na solidariedade, hoje referência nacional e internacional, que são os empreendimentos solidários construídos no Bairro Palmas, um dos bairros mais pobres do município de Fortaleza.
A Economia Solidária como um movimento em construção não escapará da crítica, pois terá grandes desafios a serem superados para se consolidar como um novo padrão de relações econômicas, em que o lucro será substituído pela distribuição justa e a solidariedade entre homens e uma relação harmoniosa com a natureza. A critica sempre será bem vinda, mas o deboche, não será tolerado.
O Fórum Sul Mineiro de Economia Solidária tomado pelo sentimento de indignação, pois esperava que a iniciativa do SEBRAE ao realizar o Seminário Comércio Justo e Solidário em nossa região, se constituísse num momento de sensibilização dos atores locais para a nossa causa, e acabou se revertendo numa tentativa de desconstrução da Economia Solidária pelo Sr. Álvaro Santos Neto. Neste sentido, apelamos à Diretoria do Sebrae, na pessoa do Sr. Diretor Presidente, Paulo Okamotto, para que tome providência para que o SEBRAE se abstenha de ter, em seus quadros, colaboradores, que são remunerados para disseminar preconceitos e ridicularizar os esforços dos que lutam por uma sociedade sustentável.
Ao mesmo tempo, apelamos para que o SEBRAE faça valer seus esforços de ser parceiro dos brasileiros, sendo parceiro também dos Fóruns de Economia Solidária, hoje presentes em todo o território nacional, protagonistas que não devem ser desconsiderados em iniciativas de sensibilização para as oportunidades do comércio justo e solidário.
Varginha (MG), 29 de agosto de 2007.
Coordenação Executiva do Fórum Sul Mineiro de Economia Solidária
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Fórum Sul Mineiro de Economia Solidária
Incubadora de Cooperativa de Varginha
Av. Dr. Modena, 141 Bairro de Fátima
CEP 37010-190 Varginha - MG
Tel.: (35)3690-2529 (35)3690-2122
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RECO-SIMAAS
Red de Cooperación Comunitaria Brasil – América Área Sur
RECO-SIMAAS se crea en Rio de Janeiro con la firma del Protocolo de Niteroi (11/10/2006) entre las instituciones Proyecto BECE (Bolsa Brasileira de Commodities Ambientais, coordinada por Amyra El Khalili), la REBIA (Rede Brasileira de Informação Ambiental, coordinada por el periodista Vilmar Berna), PRIMA (Projeto de Reflorestamento de Mata Atlántica e Sustentabilidade) y el SIMAAS (Sistema de Integración Municipal América Área Sur).
Este proceso articula por un lado el Proyecto RECOs, que tiene como objetivos el intercambio de experiencias, la promoción y fomento de la producción de bienes y servicios de las comunidades regionales. RECOs atiende las reivindicaciones de la Agenda 21 - Piense Globalmente y Actúe Localmente, con la implantación de la responsabilidad social empresarial, comercio justo y sustentabilidad en diversos programas educacionales.
El Proyecto RECOs tiene sus antecedentes en el "Movimiento Mujeres por la P@Z!", fundado por la economista Amyra El Khalili quién coordina una red formada con la participación de conferencistas y periodistas para la cobertura on line de los debates de las redes de cooperación comunitarias, para que ellos sean divulgados en otros medios. Esta es una red diferente y muy peculiar. A través de ella, varios conocimientos, ideas y contribuciones son graciosamente transmitidas por Internet. Esta iniciativa que surge desde Brasil tiene como principal objetivo llevar mensajes desde América Latina y el Caribe al mundo, mensajes de sus regiones y sus experiencias, mezclando conocimientos relacionados con el desarrollo sustentable del ser humano, del medio ambiente y de la humanidad. Son diversificadas visiones de un mismo o varios asuntos, que se completan y contribuyen para disminuir las desigualdades y tornar la vida menos injusta en nuestro planeta.
En este contexto, los Núcleos de Estudios del Proyecto BECE creados por Amyra tienen por objetivos y funciones un foro de alto nivel estratégico, de carácter multi e interdisciplinario que se propone voluntariamente a contribuir en la medida de las posibilidades y responsabilidades de cada uno, a la producción de documentos, esclarecimientos, orientaciones, reflexiones, bibliografías, etc., asumiendo la lista nucleosbece – como la principal sala de reunión y punto de encuentro del Proyecto BECE y la Red BECE-REBIA. Su meta es contribuir con el desarrollo ambientalmente sustentable, socialmente justo y viable económicamente en la Región. Busca estimular y estructurar mercados de " commodities ambientales" y "space commodities" para ser controlados por la sociedad a través de Foros del Proyecto BECE y basados en la democratización de la información a través de la reunión de productores y difusores de información interesados en una economía más solidaria, ética y comprometida con las actuales y futuras generaciones.
Por su parte, el SIMAAS es un proceso paralelo impulsado desde Rio de Janeiro (1997) por la Prefeitura Municipal de Niterói. SIMAAS es un sistema público no estatal de cooperación intermunicipal, en el ámbito de la Comunidad Sudamericana de Naciones, que promueve una nueva institucionalidad participativa y un asociativismo regional con base en elementos agregadores, en especial las cuencas hidrográficas, la integración transversal y transfronteriza, con el objetivo de facilitar la implantación de las Agendas 21 Locales en esos municipios y el alcance de los Objetivos de Deasarrollo del Milenio de las Naciones Unidas.
La propuesta de RECO-SIMAAS consiste en desarrollar productos y servicios a partir de la experiencia de debates de periodistas especializados en el segmento socio-ambiental, como lo ha desarrollado Vilmar Sidnei Demamam Berna, entre otros. Cientistas y cientos de articulistas han contribuido de forma participativa e integrada en estos medios para el registro de la historia del desarrollo sustentable. Todo ese trabajo también será contenido en diversas publicaciones impresas, libros, revistas, cartillas, CD Roms, apostilas que serán distribuidas en varios continentes por la Editora Virtual BECE-REBIA, una sociedad del Proyecto BECE con la REBIA. Los derechos autorales de los trabajos serán dotados integralmente para el financiamiento de los medios ambientales a través de dichas organizaciones. Las obras tendrán traducción para otros idiomas, más allá de parcerias en financiamiento y comercialización con otras ONGs extra región, a fin de estimular también el financiamiento de esos proyectos.
Con la firma del Protocolo de Niterói, a partir del 11 de octubre de 2006 las instituciones de RECO-SIMAAS multiplicarán su esfuerzo por el continente y la información obtenida será patrimonio de cada comunidad latinoamericana.