Filantropia de empresário causa polêmica em Rondônia

Em um desabafo na rede social conhecida como Facebook, o empresário Kazan Roriz de Carvalho mostrou-se indignado com o artigo publicado pelo jornalista Carlos Sperança que cita o seu gesto de doação junto a comunidade Santa Marcelina de uma vultuosa quantia segundo ele originária da venda de um  veículo da marca Ferrari, tido como um dos carros  mais caros do mercado.

Kazan publicou em jornais eletrônicos uma matéria demonstrando o porquê de sua atitude em ajudar a instituição filantrópica, disse no texto que motivado por inspiração  divina e na  falta  da atuação do poder público, outros empresários poderiam fazer a diferença na saúde e na qualidade de vida dos cidadãos. E que esta não foi à primeira vez e nem a única instituição a qual ofereceu ajuda financeira. Baseado nessa publicação o empresário surpreendeu-se com uma matéria onde o jornalista Carlos Sperança faz críticas a forma desta doação e analogia a outros políticos que em Rondônia fizeram história utilizando da filantropia e ajuda comunitária, citando o ex-deputado Múcio Athaíde e recente o empresário Mário português na campanha de prefeito da capital.

A exemplo de Kazan outros empresários como o jornalista Roberto Kuppê, ganhador da mega sena também pratica filantropia criando inclusive um instituto para este fim, Kuppê dedicou-se recentemente a uma campanha política onde não foi bem sucedido, outro adepto ao assistencialismo é o atual deputado estadual Zequinha Araújo, segundo mais votado na última eleição e presidente de uma fundação que atende milhares de pessoas em Porto Velho.

O caso mais conhecido de filantropia no Estado de Rondônia, e que deu esse formato de fazer política foi a do ex-senador Olavo Pires morto 1990, não por acaso o empresário conhecido como Kazan da FOX, é proprietário da antiga sede das empresas do ex-senador e  de onde funcionava a sua extinta fundação.

Novo na política partidária Kazan Roriz disse que após anos como empresário tendo cumprido suas obrigações sociais e trabalhistas vai dedicar parte de seu tempo à vida pública, está implantando o Partido Ecológico Nacional- PEN 51, onde pretende dar continuidade ao que sempre fez pela população mais necessitada.

Na rede social Facebook, escreveu aos seguidores e também deu resposta ao jornalista sobre a matéria publicada.

“Caros amigos:
olha o que o Sr Carlos Speranca funcionário do diário da Amazônia.
Que vem a ser do Acir Gurgacz que e, numa eventual candidatura ao Senado meu concorrente.
publicou sobre o meu ato de caridade a Santa Marcelina.

Marketing
Nos anos 80, o milionário mineiro Múcio Athaíde investiu milhões em marketing político para se eleger deputado federal por Rondônia usando invencionices como atentado a bomba, prêmios para chapéu desaparecido e propostas demagógicas como a doação de enxovais de noivas para jovens casadouras.

Caso recente
Em caso mais recente, no ano passado, o também milionário Mário Português gastou uma fortuna- e foi depenado como um pato -, na disputa pela prefeitura de Porto Velho e, por muito pouco mão chegou ao segundo turno, embora até então fosse um desconhecido politicamente.

É recorrente
A introdução acima é para dizer que o marketing político somado a causos comoventes tem sido recorrentes em Rondônia e o novo adepto deste mix é o empresário Kazan, com a historinha que estava passando pelo Hospital das irmãs Marcelinas com sua Ferrari, quando recebeu uma iluminação divina: doar o valor do carro para a instituição que atende os pobrinhos...

Santo da Ferrari
Para que a sua generosidade ficasse bem conhecida e ostentada, como gostam de fazer os políticos, Kazan, o santo da Ferrari, tratou de divulgar a coisa em vários órgãos de comunicação, pecando apenas pelo fato de usar o mesmo texto em todos, indicando plantação – com adubo e tudo.

O feitiço vira...
Quando o marketing político é aplicado com eficiência, o candidato salta como foguete. Quando a coisa é mal feita pode resultar em efeito contrário. Se o feitiço vai virar contra o feiticeiro o tempo dirá. Se Kazan é um novo pato a ser depenado, também. Mas usar as irmãs Marcelinas para fazer política é coisa feia”.

olha o que eu respondi a ele e por intermedio dele a seu patrao o Acir Gurgacz: Kazan Roriz de Carvalho · Vida

oi carlos, aqui e o pato depenado!
vc tem toda razao quando diz da estrategia de marketing furada.
ja pensou doar 2 milhoes so pra uma entidade!
se eu fosse um cara inteligente doaria 100 mil ou ate 500 mil ne?
faria o mesmo estrago. ate porque vc conhece alguem dentro do estado que ja tenha doado 500 mil em dinheiro para uma instituicao de caridade????
2 milhoes foi o valor que ela pediu!
um jornalista experiente como vc deve ter consultado as fontes e claro!
gostei do apelido de pato depenado!!!rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs
vou juntar aos muitos outros que me colocaram ao longo dos meus 28 anos de Rondonia!
quack! quack! quack!

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